Durante a colonização espanhola na América, a sociedade era organizada com base em várias formas de trabalho compulsório e estruturas sociais rígidas. Para contornar a proibição da escravização dos índios imposta pela igreja, os espanhóis usavam sistemas como a mita e a encomienda.
No final do século XVIII,
com a disseminação do
ideário iluminista e a crise
da Coroa Espanhola
(devido às invasões
napoleônicas) houve o
processo de independência
que daria fim ao pacto
colonial, mas não resolveria
o problema das populações
economicamente
subordinadas do continente
americano.
Na base da sociedade
colonial espanhola,
estavam os mestiços, índios
e escravos. Os primeiros
realizavam atividades
auxiliares na exploração
colonial e, dependendo de
sua condição social,
exerciam as mesmas tarefas
que índios e escravos. Os
escravos africanos eram
minoria, concentrando-se
nas regiões centro-americanas.
A população
indígena foi responsável
por grande parte da mão
de obra empregada nas
colônias espanholas. Muito
se diverge sobre a relação
de trabalho estabelecida
entre os colonizadores e os
índios.
Responsáveis pelo
cumprimento dos
interesses da Espanha no
ambiente colonial, os
chapetones eram todos os
espanhóis que compunham
a elite colonial. Logo em
seguida, estavam os
criollos. Eles eram os filhos
de espanhóis nascidos na
América e dedicavam-se a
grande agricultura e o
comércio colonial. Sua
esfera de poder político era
limitada à atuação junto às
câmaras municipais, mais
conhecidas como cabildos.
Todos os colonos que
transitavam entre a colônia
e a metrópole deviam
prestar contas à Casa de
Contratação, que recolhia
os impostos sob toda
riqueza produzida. Além
disso, o sistema de porto
único também garantia
maior controle sobre as
embarcações que saiam e
chegavam à Espanha e nas
Américas. Os únicos portos
comerciais encontravam-se
em Veracruz (México), Porto
Belo (Panamá) e Cartagena
(Colômbia). Todas as
embarcações que saíam
dessas regiões colônias só
podiam desembarcar no
porto de Cádiz, na região
da Andaluzia.
As regiões exploradas
foram divididas em quatro
grandes vice-reinados: Rio
da Prata, Peru, Nova
Granada e Nova Espanha.
Além dessas grandes
regiões, havia outras quatro
capitanias: Chile, Cuba,
Guatemala e Venezuela.
Dentro de cada uma delas,
havia um corpo
administrativo comandado
por um vice-rei e um
capitão-geral designados
pela Coroa. No topo da
administração colonial
havia um órgão dedicado
somente às questões
coloniais: o Conselho Real
e Supremo das Índias.
Os espanhóis, logo após
empreenderem um
sangrento processo de
dominação das populações
indígenas da América,
efetivaram o seu projeto
colonial nas terras a oeste
do Tratado de Tordesilhas.
Para isso montaram um
complexo sistema
administrativo responsável
por gerir os interesses da
Coroa espanhola em terras
americanas. Todo esse
esforço deu-se em um curto
período de tempo. Isso
porque a ganância pelos
metais preciosos motivava
os espanhóis.
contexto: coroação do reis
católicos, grandes
navegações e expulsão dos
mouros da peninsula
ibérica
Alguns pesquisadores
apontam que a relação de
trabalho na América
Espanhola era escravista.
Para burlar a proibição
eclesiástica a respeito da
escravização do índio, os
espanhóis adotavam a mita
e a encomienda. A mita
consistia em um trabalho
compulsório onde parcelas
das populações indígenas
eram utilizadas para uma
temporada de serviços
prestados. Já a
encomienda funcionava
como uma “troca” onde os
índios recebiam em
catequese e alimentos por
sua mão-de-obra.
Por sua parte, levaram uma
série de produtos
desconhecidos para Europa
como a batata, o milho e o
chocolate. Além disso, as
fronteiras do mundo
conhecido se alargaram e
se modificaram para
sempre.
Os espanhóis introduziram
no continente americano
uma nova religião, idioma,
organização econômica e
social.
a colonização espanhola se
iniciou a partir da chegada
dos espanhóis na américa
em 12 de outubro de 1942
colonização espanhola na
América se caracterizou
pela modificação da
estrutura política,
econômica e religiosa das
sociedades que habitavam
naquele território.