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door Ana Beatriz Benelli 3 jaren geleden

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colonização espanhola

Durante a colonização espanhola na América, a sociedade era organizada com base em várias formas de trabalho compulsório e estruturas sociais rígidas. Para contornar a proibição da escravização dos índios imposta pela igreja, os espanhóis usavam sistemas como a mita e a encomienda.

colonização espanhola

colonização espanhola

No final do século XVIII, com a disseminação do ideário iluminista e a crise da Coroa Espanhola (devido às invasões napoleônicas) houve o processo de independência que daria fim ao pacto colonial, mas não resolveria o problema das populações economicamente subordinadas do continente americano.

Na base da sociedade colonial espanhola, estavam os mestiços, índios e escravos. Os primeiros realizavam atividades auxiliares na exploração colonial e, dependendo de sua condição social, exerciam as mesmas tarefas que índios e escravos. Os escravos africanos eram minoria, concentrando-se nas regiões centro-americanas. A população indígena foi responsável por grande parte da mão de obra empregada nas colônias espanholas. Muito se diverge sobre a relação de trabalho estabelecida entre os colonizadores e os índios.

Responsáveis pelo cumprimento dos interesses da Espanha no ambiente colonial, os chapetones eram todos os espanhóis que compunham a elite colonial. Logo em seguida, estavam os criollos. Eles eram os filhos de espanhóis nascidos na América e dedicavam-se a grande agricultura e o comércio colonial. Sua esfera de poder político era limitada à atuação junto às câmaras municipais, mais conhecidas como cabildos.

Todos os colonos que transitavam entre a colônia e a metrópole deviam prestar contas à Casa de Contratação, que recolhia os impostos sob toda riqueza produzida. Além disso, o sistema de porto único também garantia maior controle sobre as embarcações que saiam e chegavam à Espanha e nas Américas. Os únicos portos comerciais encontravam-se em Veracruz (México), Porto Belo (Panamá) e Cartagena (Colômbia). Todas as embarcações que saíam dessas regiões colônias só podiam desembarcar no porto de Cádiz, na região da Andaluzia.

As regiões exploradas foram divididas em quatro grandes vice-reinados: Rio da Prata, Peru, Nova Granada e Nova Espanha. Além dessas grandes regiões, havia outras quatro capitanias: Chile, Cuba, Guatemala e Venezuela. Dentro de cada uma delas, havia um corpo administrativo comandado por um vice-rei e um capitão-geral designados pela Coroa. No topo da administração colonial havia um órgão dedicado somente às questões coloniais: o Conselho Real e Supremo das Índias.

Os espanhóis, logo após empreenderem um sangrento processo de dominação das populações indígenas da América, efetivaram o seu projeto colonial nas terras a oeste do Tratado de Tordesilhas. Para isso montaram um complexo sistema administrativo responsável por gerir os interesses da Coroa espanhola em terras americanas. Todo esse esforço deu-se em um curto período de tempo. Isso porque a ganância pelos metais preciosos motivava os espanhóis.

contexto: coroação do reis católicos, grandes navegações e expulsão dos mouros da peninsula ibérica

Alguns pesquisadores apontam que a relação de trabalho na América Espanhola era escravista. Para burlar a proibição eclesiástica a respeito da escravização do índio, os espanhóis adotavam a mita e a encomienda. A mita consistia em um trabalho compulsório onde parcelas das populações indígenas eram utilizadas para uma temporada de serviços prestados. Já a encomienda funcionava como uma “troca” onde os índios recebiam em catequese e alimentos por sua mão-de-obra.

Por sua parte, levaram uma série de produtos desconhecidos para Europa como a batata, o milho e o chocolate. Além disso, as fronteiras do mundo conhecido se alargaram e se modificaram para sempre.

Os espanhóis introduziram no continente americano uma nova religião, idioma, organização econômica e social.

a colonização espanhola se iniciou a partir da chegada dos espanhóis na américa em 12 de outubro de 1942

colonização espanhola na América se caracterizou pela modificação da estrutura política, econômica e religiosa das sociedades que habitavam naquele território.