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a Ana Karine França Martins 5 hónapja

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Puerpério patológico

No período pós-parto, diversas complicações podem surgir, exigindo atenção e manejo cuidadoso. Entre as complicações hemorrágicas, destaca-se a hemorragia pós-parto, que pode ser classificada em primária, ocorrendo nas primeiras 24 horas, e secundária, manifestando-se entre 24 horas e seis semanas após o parto.

Puerpério patológico

Puerpério Patológico

Prevenção e monitoramento

Monitoramento pós-parto
Suporte psicológico

Acompanhamento de saúde mental para identificar sinais de depressão ou psicose

Avaliações clínicas

Exames periódicos durante o período puerperal para detectar complicações precocemente

Medidas preventivas
Intervenções intraparto

Uso prudente de ocitocina e outros medicamentos

Prevenção de lacerações, infecções e traumas

Assistência pré-natal

Identificar fatores de risco e realizar psicoeducação

Outras complicações

Subinvolução uterina
Tratar com uterotônicos e antibióticos se infecção associada
Avaliar tamanho uterino e realizar USG (identificar restos placentários)
Sangramento uterino persistente e dor abdominal contínua
Retardo na redução do tamanho uterino após o parto
Retenção de lóquios
Tratar com medicação uterotônica e, se necessária, curetagem
É feita palpação uterina (verificar tamanho e consistência) e USG (identificar restos placentários)
Ausência de loquiação e dor pélvica persistente

Complicações psiquiátricas

Psicose puerperal
Tratar com antipsicóticos e suporte psiquiátrico
Alucinações auditivas ou visuais, delírios, comportamento desorganizado e agitação
Depressão pós-parto
Tratar com psicoterapia e antidepressivos (de preferência, ISRS)
Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo
Tristeza persistente, fadiga, distúrbios do sono, anedonia

Complicações tromboembólicas

Embolia pulmonar
Tratar com anticoagulantes sistêmicos, suporte respiratório e, em casos graves, trombólise ou embolectomia
Realizar angio-TC (padrão-ouro)
Dispneia súbita, dor torácica, taquicardia e hipotensão
Trombose Venosa Profunda (TVP)
Tratar com anticoagulantes (HBPM), meias de compressão elástica e mobilização precoce
Realizar USG Doppler
Edema unilateral do membro afetado, dor, calor, rubor local

Infecções puerperais

Mastite
Tratar com antibióticos e esvaziamento da mama (amamentação ou ordenha)
Realizar exame físico da mama e cultura do leite
Dor e endurecimento da mama, eritema e edema local, febre alta
Fissuras mamilares facilitam entrada de microrganismos

Bactérias, principalmente Staphylococcus aureus

Endometrite puerperal
Tratar com antibióticos, de amplo espectro, analgésicos e antipiréticos
Palpar útero (refere dor), solicitar USG (avaliar restos placentários
Febre acima de 38°C, dor abdominal baixa, loquiação purulenta com odor fétido
Bactérias ascendentes do trato genital inferior, como E. coli, Streptococcus sp.

Complicações hemorrágicas

Hemorragia pós-parto
Palpar o útero (verificar tônus), avaliação visual, solicitar hemograma e coagulograma
Etiologia

Coagulopatias

Realizar reposição de hemoderivados

Distúrbios de coagulação como a coagulação intravascular disseminada (CIVD)

Trauma do canal de parto

Hematomas vulvovaginais ou retroperitoneais

Lacerações cervicais, vaginais ou perineais

Retenção de produtos concepcionais

Realizar curagem ou curetagem

Resíduos placentários ou membranas amnióticas retidas no útero

Atonia uterina

Sobredistensão uterina, trabalho de parto prolongado, uso excessivo de ocitocina

Classificação

Hemorragia secundária: após as primeiras 24 horas até 6 semanas

Hemorragia primária: primeiras 24h pós-parto

Perda de 500-1000 ml de sangue após dequitação ou no puerpério imediato

Definição

Complicações e condições adversas que podem surgir no período pós-parto