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da Gabriela Lopes mancano 3 anni

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Epilepsia

A epilepsia pode ser desencadeada por uma variedade de fatores que se dividem em anormalidades extracranianas e doenças intracranianas. As anormalidades extracranianas incluem intoxicações por substâncias como chumbo, organofosforados e hidrocarbonetos clorados, além de condições metabólicas como hipoglicemia e hipocalcemia.

Epilepsia

Epilepsia

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Fármacos de tratamento Terapia antiepiléptica

Felbamato
Topiramato
Levetiracetam
Gabapentina
Fenitoína
Primidona
Benzodiazepínicos
Clorazepato
Clonazepam
Diazepam
Brometro de Potássio
Fenobarbital

Tipos

Crise epiléptica focal
Psicomotoras

Podem se generalizar ou apararecer como uma alteração comportamental complexa: corrida, medo e agressão Disritmia relacionada ao lobo temporal

Motora parcial

Podem se generalizar a uma crise tônico-clônica; sinais dependem do local de descarga Disritmia focal (picos, ondas lentas) pode generalizar-se secundamente

Crise epiléptica genezalizada
Epilepsia generalizada secundária

Ausências com ou sem fenômenos motores - raramente identificados nos animais Generalizada; três picos por segundo e disritmia de onda simétrica (humana) Geralmente causada por predisposição genética

Epilepsia generalizada primária

Disritmia generalizada desde o início, simétrica, período interictal frequentemente normal a menos que sejam ativadas e tenham uma origem orgânica ou tóxica Causadas por: 1 - Predisposição genética 2 - Lesões orgânicas difusas ou múltiplas 3 - Tóxica ou metabólica

Tratamento do estado epiléptico

Os fármacos mais utilizados para o tratamento do status epilepticus
• Diazepam: 0,5 a 1,0 mg/kg/IV; via intranasal: via retal: 1 a 2 mg/kg. Em infusão contínua a 0,1 a 2 mg/kg/h (bomba de infusão). Utilizar equipo protegido da luz e isento de PVC (caso contrário, é necessário vedar o sistema e deixar a solução percorrer o equipo por pelo menos 2 minutos, até que haja completa impregnação do fármaco ao plástico do equipo não apropriado). • Fenobarbital: 16 a 20 mg/kg EV (frascos de 200 mg/mL), divididos em três doses diárias. Infusão contínua: 2 a 5 mg/kg/h. • Propofol: 6 a 8 mg/kg EV lento; infusão contínua de 2 a 10 mg/kg/h ou ainda 0,4 mg/kg/min/IV, de uma preparação de 20 mL de propofol em 80 mL de solução salina a 0,9% (quatro gotas/kg/minuto com equipo microgotas, se necessário). • Tiopental sódico: pouco utilizado (1 a 3 mg/kg/h). O monitoramento é muito importante nesse paciente, porque podemos agravar a situação em pacientes cardiodeprimidos e com baixa ventilação. • Gluconato de cálcio a 10%: 0,5 mL/kg/SC, sobretudo nas crises tetânicas hipocalcêmicas. • Midazolam: 0,2 a 0,7 mg/kg/IV, ou em infusão contínua de 0,05 a 0,5 mg/kg/h • Quetamina: 0,5 mg/kg/IV em dose única. Pode ser uma alternativa frente a refratariedade dos tratamentos convencionais.
O Paciente É Admitido após uma Crise Isolada
Após a avaliação do paciente e a elaboração do diagnóstico diferencial, solicitam–se todos os exames complementares necessários para o diagnóstico. Realiza–se a estabilização das funções vitais do paciente e enquanto são feitos os exames complementares, inicia–se a terapia com medicação anticonvulsivante à base de fenobarbital na dosagem de 2–3 mg/kg/VO. Após firmado o diagnóstico, trata–se a doença de base, e a administração de fenobarbital é mantida por tempo indeterminado.
O Paciente É Admitido pela Primeira Vez durante uma Convulsão
Sempre que um paciente chegar convulsionando em sua clínica, a hipótese de ele ser portador do vírus da raiva deve ser descartada, pelo seu histórico de vacinação. Isso deve ser feito antes de qualquer manipulação. Em seguida, aplica–se um anticonvulsivante de emergência, como o diazepam, na dosagem de 1 mg/kg/IV ou por via retal e coloca–se o paciente em venóclise para preparar a infusão de solução de Ringer lactato. Se necessário, recomenda–se proceder à oxigenação e à colheita de sangue para a realização de todos os exames necessários, enquanto a anamnese vai sendo conduzida. Caso a convulsão não cesse, a recomendacão é anestesiar o paciente com propofol durante 30 minutos a 2 horas, seguido da aplicação imediata de um anticonvulsivante, como o fenobarbital, com dosagem de ataque de 20 a 30 mg/kg/IV lentamente, para evitar depressão respiratória. Aguardam–se os resultados dos exames para o diagnóstico etiológico e início do tratamento específico, além da administração de fenobarbital na dosagem de manutenção de 2 a 3 mg/kg/BID.

Diagnóstico

Métodos diagnósticos
1. Histórico, levando em consideração predisposição racial, exposição a fatores ambientais, doenças anteriores e medicação. Como a maior parte das convulsões é de curta duração e as manifestações físicas (tônico-clônicas) de uma convulsão são muito dramáticas, pedir ao dono do animal que descreva o tipo e a duração do ataque pode resultar em informações não confiáveis. 2. Exame físico, incluindo exame neurológico cuidadoso, com especial atenção aos nervos cranianos, fundoscopia e auscultação cardíaca. 3. Exames laboratoriais, essenciais para excluir causas metabólicas. Além de hemograma, perfil bioquímico, exame de urina e coprocultura, um ou todos os seguintes exames são recomendados: amônia sérica, ácidos biliares, insulina sérica em pacientes hipoglicêmicos, teor de chumbo no sangue e hemoculturas seriadas. Avaliar o soro quanto à presença de lipídios (triglicérides). 4. Radiografias do crânio. Raramente são úteis, pois neoplasias intracranianas não são detectáveis em radiografias convencionais do crânio. 5. Em circunstâncias especiais, em cães jovens, pode ser possível realizar um exame ultrassonográfico limitado do cérebro através da fontanela craniana. Evidência de hidrocefalia pode ser observada. 6. TC ou RM (requer instalações especiais). 7. ECG ou ecocardiograma, se indicado. 8. Ultrassonografia de abdome (desvio portossistêmica). 9. Estudos sorológicos para cinomose, raiva, FIP, FeLV, FIV, toxoplasmose e micoses sistêmicas (profundas). 10. Análise do LCR, incluindo bioquímica, títulos de anticorpos e parâmetros citológicos. 11. EEG. Embora sua disponibilidade seja limitada, a EEG pode ser útil para a detecção de doença cerebral inflamatória e anormalidades intracranianas congênitas (p. ex., hidrocefalia). 12. Exames contrastados que exigem equipamento ou instalações especiais: tomografia de emissão positrônica (PET), angiografia cerebral, pneumoencefalograma e varredura por TC.
Banco de dados - principais grupos de problemas indutores de crises epilépticas
Doenças intracranianas

Congênitos ( Hidrocefalia - Lissencefalia ) Outras malformações Doenças do armazenamento Anomalia vascular Traumáticos Imediato Pós-traumatismo Inflamatórios Cinomose Raiva Peritonite infecciosa felina Vírus da leucemia felina Toxoplasmose Micose Bactérias Reticulose Parasitas Neoplasias Primária Metastática Acidente vascular cerebral

Anormalidades extracranianas

Intoxicação Chumbo Organofosforados Hidrocarbonetos clorados Estriquinina Medicamentos Lixo Metabólicos Hipoglicemia Hipocalcemia Hipercalemia Ácido-básico Encefalopatia hepática Uremia Hiperlipoproteinemia Nutricionais Tiamina Parasitas? Hipoxia Doença cardiovascular Doença respiratória Congênita Acidente anestésico Hipertermia

Causas

Idiopáticas (primária)
Doenças
Vascular
Traumática
Tóxica
Nutricional
Neoplásica
Metabólica
Inflamatória/Infecciosa
Anomalias
Degenerativas