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によって Ana Laura 5年前.

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Ciência História

Leopold Von Ranke, considerado o 'Pai da História Científica', defendia uma abordagem historiográfica baseada na neutralidade e objetividade. Para ele, o historiador deve relatar os fatos exatamente como ocorreram, sem adornos ou julgamentos, refletindo uma verdade nua e pura, isenta de distorções subjetivas.

Ciência História

Fontes

<http://epigrafeshistoricas.blogspot.com/2013/01/leopold-von-ranke-o-pai-da-historia.html>


REIS, José Carlos. A história entre a filosofia e a ciência. São Paulo: Editora Ática, 1996.


Canabarro, Igor dos Santos. Teorias e Métodos da História I. Ijuí, Rio Grande do Sul: Editora Ijuí, 2008.


<https://www.redalyc.org/html/3055/305529845009/>


Terceira Geração

Presença de mulheres

"Do porão ao sótão"
Aproximação com ciências sociais (psicologia, sociologia, psicanálise, e.t.c)

Diversificação em fontes de pesquisa, consoante à introdução de cinema, fotografia, jornais, inquéritos policiais,...

"Contra uma certa tendência de determinismos históricos, e novas abordagens emergem como a preocupação com a liberdade humana, uma tendência de se trabalhar com a micro-história e a perspectiva de se trabalhar com as biografias históricas."

"casamento da história com antropologia" = etno-história.

"Historiadores que passaram do interesse pela base econômica para os interesses da superestrutura cultural."
Christiane Klapisch, Arlette Farge, Mona Ozout e Michele Perrot.

Segunda Geração

História Quantitativa - concepções inerentes à regionalização, história serial e demografia histórica.

Fernand Braudel (1902 - 1985)
Georges Duby (1919 - 1986)

Emanuel Le Roy Ladurie (1929 - ...)

(Ciência) História

Escola dos Annales

Conglomera abundância/pluralidade significativa de vivências, tal qual experiências humanas
Interdisciplinar - "aproximou-se das demais ciências sociais" (geografia, antropologia, sociologia, economia e filologia)

Primeira Geração

Marc Bloch (1886 - 1944)

Para que serve a história?

Lucien Febvre (1878 - 1956)

"Em seus estudos destacou que a história da religião não deveria estar baseada nas instituições religiosas mas deveria ser levado em conta as ideias religiosas das pessoas, bem como suas emoções e tendências"

"Difundir e esclarecer o conhecimento histórico, também cabendo-lhe o papel de libertar a história da opressão, tornando-a instrumento da própria cidadania"

Emprego de documentos históricos diversificados - artísticos, arqueológicos (funerários, mobiliário de túmulos), nomes próprios, e.t.c.

Aditamento/ampliação - noção de fonte histórica

História sob visão global, viabilizando compreender homem em sua totalidade

"O historiador vai e vem do presente ao passado, realiza dois movimentos contrários e complementares: do presente à origem, da origem ao presente.” (REIS, 2004, p.45)
“A mudança não é vivida como progresso, como uma evolução regular ou continuidade, mas como uma nova função, aspecto de um processo de estruturação e reestruturação.” (REIS, 2004, p.69)

Positivismo

Grandes fatos históricos - inerentes à política/diplomacia, homens, heróis, suscitando desprezo aos "acontecimentos singulares e os personagens ilustres".
August Comte
Estágios do desenvolvimento humano = modo de organização política.

Positivo - Investigações conduzidas consoante observação e razão, viabilizando leis dos fenômenos.(sociedade industrial/capitalista)

Metafísico - realidade = manifestação de forças, espíritos, ideias.(enfraquecimento de crenças religiosas/revoluções burguesas)

Teológico - explicações sobrenaturais dos fenômenos. (feudal)

Louis Bondeau
escopo histórico = conceber a universalidade dos fatos convergidos por razão ou sob influência desta.

Ingerência/Influências da sociologia

Atividades humanas em generalidade

Formas de habitação, alimentação, parentescos

Movimentos populacionais

Escola Metódica

Leopold Von Ranke (1795 - 1886) - "Pai da História Científica"
Neutralidade Historiográfica - “contar os fatos como estes aconteceram”, difundir “a verdade nua, despida de quaisquer adornos”

"Pas de document, pas d’historie" ("Sem documentos, não há história")

resquícios/vestígios remotos, os quais resguardaram-se da ação do tempo e circunstâncias de acondicionamento, portanto, "testemunhas de algo que realmente aconteceu".

documentos válidos = escritos/testemunhos voluntários - correspondências, decretos, manuscritos, e.t.c

Crítica Externa (Erudição) - asserção inerente a fonte de documento; averiguação da originalidade deste.

Crítica Interna - O que o autor quis dizer? Em quais condições o documento foi produzido?

“A história se limitaria a documentos escritos e oficiais de eventos políticos, administrativos, diplomáticos, religiosos, considerados o centro do processo histórico, dos quais todas as outras atividades eram derivadas”

ausência de interdependência entre historiador -> objeto de estudo = reflexo fiel dos fatos do passado, puro de toda distorção subjetiva.

Não deve-se julgar inteiríns precedentes (passado), somente denotá-lo factualmente, negligenciando a críticas, alvitres e/ou pareceres sociais, culturais religiosos, filosóficos, e.t.c.

"Suas opiniões, hipóteses, teorias não valeriam absolutamente nada" = sujeito neutro.

1. Historiador não é juíz do passado, não deve instruir os contemporâneos, apenas dar conta do que realmente passou;

2. A história - res gatare - não existe em si, objetivamente, e se oferece através de documentos;

3. Os fatos extraídos dos documentos rigorosamente criticados, devem ser organizados em uma sequência cronológica, na ordem de uma narrativa; toda reflexão teórica é nociva, pois introduz a especulação filosófica, elementos a priori subjetivos;

embargo a concepções epistemológicas (inexequibilidade de cogitações filosóficas para constituição, construção do conhecimento)

4. A história-ciência pode atingir a objetividade e conhecer a verdade histórica objetiva, se o historiador observar as recomendações anteriores.

Fonte: Bourdé, G.; Martan, H. Les écoles historiques. Paris: Seuil, 1993. Apud Reis, José Carlos. A história entre a filosofia e a ciência. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. Op. cit. p. 17.(adaptado)

Marxismo

“O marxismo, enquanto ciência da história, tomará como objeto as estruturas econômico –sociais, invisíveis abstratas, gerais, mas “chão” concreto da luta de classes e das iniciativas individuais e coletivas.” (REIS, 2004, p.54)
História = Força Matriz - genetriz de transmutações em sociedades," pois os historiadores deveriam começar a analisar e escrevê-la a partir dos problemas vividos"

Segundo Pierre Vilar (historiador francês)

"A produtividade é a condição necessária da transformação histórica - se as forças produtivas não se modificam = capacidade de criação da vida humana se imobiliza"

Luta de classes sociais constitui a própria trama da história

"A correspondência entre as forças produtivas e relações de produção constitui o objeto principal da história-ciência, que aborda com os conceitos de modo de produção e formação social"

Modo de Produção = unidade na qual correlatam-se variegadas estâncias: político-jurídica, econômico-social, ideologia - infraestrutura/superestrutura

“Quando as forças produtivas superam as relações de produção, a revolução não só é possível, mas inevitável"

Para compreender uma sociedade é preciso investigá-la (dinâmica e totalidade)
como o Estado se estrutura a partir destas.
desenvolvimento de relações econômicas entre indivíduos
organização para produzir os bens de que necessita