door Ana Laura 5 jaren geleden
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<http://epigrafeshistoricas.blogspot.com/2013/01/leopold-von-ranke-o-pai-da-historia.html>
REIS, José Carlos. A história entre a filosofia e a ciência. São Paulo: Editora Ática, 1996.
Canabarro, Igor dos Santos. Teorias e Métodos da História I. Ijuí, Rio Grande do Sul: Editora Ijuí, 2008.
<https://www.redalyc.org/html/3055/305529845009/>
Diversificação em fontes de pesquisa, consoante à introdução de cinema, fotografia, jornais, inquéritos policiais,...
"Contra uma certa tendência de determinismos históricos, e novas abordagens emergem como a preocupação com a liberdade humana, uma tendência de se trabalhar com a micro-história e a perspectiva de se trabalhar com as biografias históricas."
"casamento da história com antropologia" = etno-história.
Emanuel Le Roy Ladurie (1929 - ...)
Primeira Geração
Marc Bloch (1886 - 1944)
Para que serve a história?
Lucien Febvre (1878 - 1956)
"Em seus estudos destacou que a história da religião não deveria estar baseada nas instituições religiosas mas deveria ser levado em conta as ideias religiosas das pessoas, bem como suas emoções e tendências"
"Difundir e esclarecer o conhecimento histórico, também cabendo-lhe o papel de libertar a história da opressão, tornando-a instrumento da própria cidadania"
Emprego de documentos históricos diversificados - artísticos, arqueológicos (funerários, mobiliário de túmulos), nomes próprios, e.t.c.
Aditamento/ampliação - noção de fonte histórica
História sob visão global, viabilizando compreender homem em sua totalidade
Positivo - Investigações conduzidas consoante observação e razão, viabilizando leis dos fenômenos.(sociedade industrial/capitalista)
Metafísico - realidade = manifestação de forças, espíritos, ideias.(enfraquecimento de crenças religiosas/revoluções burguesas)
Teológico - explicações sobrenaturais dos fenômenos. (feudal)
Ingerência/Influências da sociologia
Atividades humanas em generalidade
Formas de habitação, alimentação, parentescos
Movimentos populacionais
"Pas de document, pas d’historie" ("Sem documentos, não há história")
resquícios/vestígios remotos, os quais resguardaram-se da ação do tempo e circunstâncias de acondicionamento, portanto, "testemunhas de algo que realmente aconteceu".
documentos válidos = escritos/testemunhos voluntários - correspondências, decretos, manuscritos, e.t.c
Crítica Externa (Erudição) - asserção inerente a fonte de documento; averiguação da originalidade deste.
Crítica Interna - O que o autor quis dizer? Em quais condições o documento foi produzido?
“A história se limitaria a documentos escritos e oficiais de eventos políticos, administrativos, diplomáticos, religiosos, considerados o centro do processo histórico, dos quais todas as outras atividades eram derivadas”
ausência de interdependência entre historiador -> objeto de estudo = reflexo fiel dos fatos do passado, puro de toda distorção subjetiva.
Não deve-se julgar inteiríns precedentes (passado), somente denotá-lo factualmente, negligenciando a críticas, alvitres e/ou pareceres sociais, culturais religiosos, filosóficos, e.t.c.
"Suas opiniões, hipóteses, teorias não valeriam absolutamente nada" = sujeito neutro.
1. Historiador não é juíz do passado, não deve instruir os contemporâneos, apenas dar conta do que realmente passou;
2. A história - res gatare - não existe em si, objetivamente, e se oferece através de documentos;
3. Os fatos extraídos dos documentos rigorosamente criticados, devem ser organizados em uma sequência cronológica, na ordem de uma narrativa; toda reflexão teórica é nociva, pois introduz a especulação filosófica, elementos a priori subjetivos;
embargo a concepções epistemológicas (inexequibilidade de cogitações filosóficas para constituição, construção do conhecimento)
4. A história-ciência pode atingir a objetividade e conhecer a verdade histórica objetiva, se o historiador observar as recomendações anteriores.
Fonte: Bourdé, G.; Martan, H. Les écoles historiques. Paris: Seuil, 1993. Apud Reis, José Carlos. A história entre a filosofia e a ciência. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. Op. cit. p. 17.(adaptado)
Segundo Pierre Vilar (historiador francês)
"A produtividade é a condição necessária da transformação histórica - se as forças produtivas não se modificam = capacidade de criação da vida humana se imobiliza"
Luta de classes sociais constitui a própria trama da história
"A correspondência entre as forças produtivas e relações de produção constitui o objeto principal da história-ciência, que aborda com os conceitos de modo de produção e formação social"
Modo de Produção = unidade na qual correlatam-se variegadas estâncias: político-jurídica, econômico-social, ideologia - infraestrutura/superestrutura
“Quando as forças produtivas superam as relações de produção, a revolução não só é possível, mas inevitável"