Técnicas de conservação de energia são essenciais para auxiliar pacientes com DPOC a manejar dispneia e melhorar a qualidade de vida. A adaptação do ambiente e a postura adequada durante as atividades diárias são medidas eficazes para reduzir a falta de ar, o consumo de oxigênio e a produção de dióxido de carbono.
A utilização das técnicas de
conservação de energia, a
adaptação do ambiente e a
adequação postural para a
realização das AVD demonstraram
ser eficientes para reduzir a
sensação de dispnéia, o consumo
de oxigênio, a produção de
dióxido de carbono e a freqüência
cardíaca dos pacientes com DPOC.
Utilizado para prevenir, reduzir e
retardar o aparecimento de
disfunções na realização das AVDs
Sendo bastante utilizado em
pacientes com DPOC (doença
pulmonar obstrutiva crônica)
Indivíduos com DPOC tendem a
ter maior ou menor dificuldade de
realizar as AVDs dependendo do
seu comprometimento pulmonar
ou físico
Utilizado com a finalidade de
ajudar a diminuir o quadro de
dispneia
Dispneia é o termo médico usado
para o que chamamos comumente
de falta de ar ou de dificuldade de
respirar.
Orientar quanto às posturas mais
adequadas na realização de
cada uma das tarefas, adaptando a
forma de realizar as atividades
Quando o paciente tiver que
utilizar os braços deve fazê-lo com
apoio em uma mesa, bancada ou
mesmo no lavatório do banheiro
Evitar a flexão do tronco.
Organizar o ambiente de modo
que os materiais a serem utilizados
pelo paciente permaneçam em
locais de fácil acesso
Entre as cinturas escapular e
pélvica, evitando a necessidade de
grandes amplitudes de movimento
de membros superiores sem
sustentação, além da flexão de
tronco
Organizar o tempo, planejando o
dia e a semana
Considerando os tempos gastos na
realização das atividades e o
tempo necessário para descanso
Orientar quanto à importância em
solicitar auxílio de familiares
cuidadores ou outros, quando
necessário
Eliminar atividades
desnecessárias
Como enxugar louças, secar-se
após o banho, ou amarrar sapatos
Simplificar o desenvolvimento de
alguma tarefas
Adaptando o ambiente, como
elevação do vaso sanitário
colocação de barras de apoio e
corrimão no banheiro, ou
fazendo uso de tecnologia assistiva
Programar atividades com níveis
distintos de exigência
Depois, sentada sem apoio de
membros superiores
Iniciando com atividades leves,
lentas e com menor gasto
energético
Treinar os membros superiores
Visando ao aumento da tolerância
ao trabalho
Treinar a respiração diafragmática
Depois, durante a realização das
tarefas, evitando que o paciente
faça breves períodos de apnéia
Primeiro em repouso para que o
paciente tenha percepção dos
movimentos respiratórios durante
a inspiração e expiração