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by Carolina Silva 5 years ago

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Aula

O texto aborda a crescente interconexão global, destacando a necessidade de adaptação dos seres humanos para viver em um mundo cada vez mais interligado. A comunicação instantânea, através de meios como a televisão e a Internet, faz com que o planeta pareça menor, aproximando culturas e economias.

Aula

Mundialização

O Planeta encolhe, ou seja, tudo está instantaneamente presente, de um ponto do planeta ao outro, pela televisão, telefone, fax, Internet...

O mundo torna-se cada vez mais um todo. Cada parte do mundo faz, mais e mais, parte do mundo e o mundo, como um todo, está cada vez mais presente em cada uma de suas partes.

Contudo a planetarização provoca, no século XX, duas guerras mundiais, duas crises econômicas mundiais e, após 1989, a generalização da economia liberal denominada mundialização.

Planeterização desenvolve-se devido a:

Fluxos migratórios

Inclusão dos continentes subjugados no mercado mundial

O progresso econômico

Desenvolvimento das comunicações

Pelo aporte da civilização européia aos continentes

Reforma do pensamento tornou-se vital.

Tomadas de consciências tornaram-se urgentes e primordiais.

Circuito planetário de miséria

Circuito planetário de conforto

O mundo coligado deve ser policêntrico e acêntrico, não apenas política, mas também culturalmente

É necessário aprender a “estar aqui” no planeta.

Aprender a viver, a dividir, a comunicar, a comungar não só como culturas singulares mas como humanos do planeta Terra, não só pertencer a uma cultura, mas também sermos terrenos.

Ensinar Identidade Terrena (Capitulo IV)

III. A IDENTIDADE E A CONSCIÊNCIA TERRENA

Os estados não devem ter subernaria absoluta
É necessário não os desintegrar, mas respeitá-los, integrando-os em conjuntos e fazendo-os respeitar o conjunto do qual fazem parte.
Ensinar a unir as patrias
Familiares, regionais, nacionais européias — e a integrá-las no universo concreto da pátria terrestre
Consciência espiritual da condição humana
Consciência cívica terrena
Consciência ecológica
Consciência antropológica
Terra-pátria
Todos os humanos, desde o século XX, vivem os mesmos problemas fundamentais de vida e de morte e estão unidos na mesma comunidade de destino planetário.
União Planetária
Consciência e um sentimento de pertencimento mútuo que nos una à nossa Terra, considerada como primeira e última pátria

Tópico principal

II. O LEGADO DO SÉCULO XX

O século XX é definido pela aliança entre duas barbáries onde para ultrapassar este barbárie, é preciso antes de tudo reconhecer sua herança. Tal herança é dupla, a um só tempo herança de morte e herança de nascimento.


A esperança
Todas essas correntes prometem intensificar-se e ampliar-se ao longo do século XXI e constituir múltiplos focos de transformação

No jogo contraditório dos possíveis

Contribuição das contracorrentes

o  Frequentemente, na história, contracorrentes suscitadas em reação às correntes dominantes podem-se desenvolver e mudar o curso dos acontecimentos.

Exemplos contracorrentes:


• a contracorrente ecológica que, com o crescimento das degradações e o surgimento de catástrofes técnicas/industriais, só tende a aumentar;

• a contracorrente qualitativa que, em reação à invasão do quantitativo e da uniformização generalizada, se apega à qualidade em todos os campos, a começar pela qualidade de vida;


Política a serviço do ser humano

Civilizar a Terra como casa e jardim comuns da humanidade.

Vontade de assumir identidades étnicas ou nacionais

Necessidade de volta às raízes

Aspirações que nutriram as grandes esperanças revolucionárias do século XX, mas que foram frustradas, poderão renascer na forma de nova busca de solidariedade e de responsabilidade

A morte da modernidade
A herança da morte

A morte introduzida pelo século XX não é somente a de dezenas de milhões de mortos das duas guerras mundiais e dos campos de extermínio nazistas e soviéticos, implica também armas nucleares o  (possibilidade de extinção global de toda a humanidade pelas armas nucleares) e novos perigos (possibilidade de morte ecológica)

I. Era Planetária

No final do Século XV europeu, a China dos Ming e a Índia mongol são as mais importantes civilizações do Globo

Entretanto, a partir de 1492, são estas jovens e pequenas nações que se lançam à conquista do Globo e, por meio de aventuras, guerras e morte, engendram a era planetária que, desde então, leva os cinco continentes à comunicação para o melhor e o pior.

A dispersão da humanidade

Não produziu nenhuma cisão genética: pigmeus, negros, amarelos, índios, brancos vêm da mesma espécie, possuem os mesmos caracteres fundamentais de humanidade. Mas ela levou à extraordinária diversidade de línguas, culturas, destinos, fontes de inovação e de criação em todos os domínios.

A riqueza da humanidade reside na sua diversidade criadora, mas a fonte de sua criatividade está em sua unidade geradora.


Ciências Contemporanêas

Ensinam-nos que estaríamos a 15 bilhões de anos de uma catástrofe indizível a partir da qual se criou o cosmo, talvez cinco milhões de anos desde que começou a aventura da hominização, que nos teria diferenciado dos outros antropóides, a cem mil anos do surgimento do Homo sapiens e a dez mil anos após o nascimento das civilizações históricas, e que entramos no início do terceiro milênio da era dita cristã.