Oratoria Forense

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by Catarina Cunha

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by Denílson Alves

O Discurso

Formas de discurso

1-. The Talk: É a forma de comunicação com caráter íntimo, coloquial e informal. Pode ser um diálogo ou uma conversa entre várias pessoas, mas sem regras pré-estabelecidas, nas técnicas de fala. As normas da palestra são impostas pelas boas maneiras dos participantes e pela cortesia mútua. 2-. A Conferência: É o tipo de discurso de natureza científica, humanística ou acadêmica em que o orador deve ser uma pessoa dotada de profundo conhecimento sobre o assunto. Conhecimento que pretende comunicar aos seus interlocutores a quem poderá prestar os esclarecimentos que desejar.

3-. O Discurso Bem Dito: É a forma de expressão oral por excelência, por meio da qual o orador tenta convencer, persuadir, ensinar, compartilhar conhecimentos ou instruções para sua audiência. É o tipo de discurso que mais interessa ao jurista, pois o advogado como orador em frente a um tribunal vem convencer o júri, colegiado ou não, e para isso deve utilizar esse tipo de discurso e adaptá-lo à área jurídica onde exerce a sua atividade. 4-. Improvisação: É um discurso proferido sem aparente preparação prévia. O orador que improvisa deve observar regras e princípios de falar em público e organizar seus conhecimentos sobre o assunto e dizê-los logicamente. Esse tipo de discurso também deve ser usado pelo orador jurídico para apresentar sua verdade no tribunal e convencer a audiência, tribunal ou júri disso.

Características

3-. Convencer: É influenciar os ouvintes sobre verdades claras e incontestáveis que podem ser testadas e verificadas. Discutir. O que constitui uma operação lógica que utiliza elementos cognitivos e racionais; criando uma atitude livre e reflexiva, com ausência de um elemento positivo. 4-. Persuadir: Visa uma resposta de adesão ou ação; onde é definido como um meio de influenciar o comportamento por meio de apelos direcionados principalmente às emoções, constitui um elemento-chave na comunicação verbal, pois é a característica que utiliza os três mencionados anteriormente. Onde o indivíduo é manipulado conforme sua conveniência.

1-. Entreter: Buscar no público uma resposta agradável, divertida e complacente, com o objetivo predominante de fazer você esquecer o cotidiano com seus pequenos acontecimentos e pressões baseadas no humor. Oferece grandes vantagens, tanto para o emissor quanto para os receptores, devido à narração e à expressão cultural que utiliza. 2-. Informar: Busca o entendimento claro de uma questão, tema ou ideia que resolva uma incerteza. Seu principal objetivo é auxiliar os integrantes do público para que pretendam ampliar seu campo de conhecimento. A principal característica desse discurso é realizar a objetividade

Estruturas do discurso

-A Conclusão: A conclusão visa deixar na audiência uma atitude favorável ao orador e, portanto, ao nosso caso. Então, não deve terminar abruptamente, mas sim com uma frase ou citação contundente que reafirme o que foi dito no corpo do discurso. Em muitas ocasiões, um orador foi brilhante e, quando o público espera que ele termine o trabalho, ele interrompe a apresentação de forma abrupta e surpreendente, deixando o público com a pergunta: O que aconteceu? Quando terminou? Uma situação como essa enfraquece o que já foi exposto e embota o sucesso já obtido

-A Introdução: Esta primeira parte do discurso visa atrair a atenção da audiência e predispô-la a favor do assunto, pelo menos prepará-la para ouvir o argumento a ser apresentado, com certa inclinação e indulgência, até mesmo com a curiosidade de quem espera conhece o conteúdo jurídico do discurso e a forma como ele é apresentado pelo locutor jurídico. -O Corpo ou Desenvolvimento do Discurso: Nesta parte do discurso deve ser estabelecido o seu núcleo. Recomenda-se, antes da exibição pública, estabelecer alguns pontos principais fáceis de lembrar que não devem ser esquecidos e também devem ser expostos em uma determinada ordem. Estes são chamados de pontos medulares da fala e constituem o corpo desta.

Comunicação correta

A voz da oratória

El lenguaje debe estar al nivel de la audiencia para que el mensaje llegue de forma clara. La dicción es también una herramienta muy útil para el orador. Es importante mostrar respeto por las ideas y opiniones de la audiencia, aún cuando no coincidan con las del orador. Variar el volumen de la voz acapara la atención de la audiencia y evita el tedio. Establecer contacto visual con el público hace que éste se sienta integrado. Actitud mental positiva que le permita al orador mostrar entusiasmo y optimismo con el fin de contagiar a la audiencia.

Para o advogado, a linguagem é a principal ferramenta que tanto pode capacitá-lo para ser um profissional de sucesso em sua área de atuação, quanto se não tiver um domínio adequado dela, não conseguirá se destacar, terá dificuldades e ele ficará estagnado e limitado, e você não obterá reconhecimento perante a sociedade.O uso adequado da linguagem apóia o litigante em questões de direito à função com um perfil revigorado. Para o bacharel em direito, o vocabulário é seu meio de comunicação e o direito são as normas e leis dirigidas pelo Estado a uma sociedade.

SEGREDOS DA ORATÓRIA

Ele se preocupa com sua imagem: sem cair na arrogância ou narcisismo, uma pessoa carismática sabe se vestir com elegância, cuidado e de acordo com a ocasião. Ele sabe o que dizer e como dizer: ou seja, tem um magnetismo específico que lhe permite seduzir o público com os elementos acima mencionados.

É racional: ou seja, não reage, mas pensa e age de acordo com suas conveniências e objetivos. Tudo o que ele diz ou faz tem um propósito, e por isso ele pratica (conscienciosamente) antes de qualquer apresentação pública. Ele sabe que “a primeira impressão é a que fica” e por isso não dá chances para erros. Ele é otimista: pense em algum cara carismático que não tem uma atitude positiva. Você não encontrará apenas um. O sucesso de qualquer pessoa baseia-se na atitude mental e não na capacidade de aplicar técnicas de falar em público.

Tem um Objetivo claro: as pessoas carismáticas sempre têm um determinado propósito, sabem o que querem alcançar. É uma espécie de segurança e certeza interna, que, quando emana, não há como os outros evitá-la. Esse nível de segurança pode ser alcançado com técnicas simples, que discutirei em outro artigo. Sua postura: se você ficar de pé, com a cabeça erguida e os ombros para trás, não será capaz de dizer "estou com medo" de forma convincente. Experimente na frente do espelho e você verá. Da mesma forma, o indivíduo carismático transmite com sua mera postura sua segurança, força interior, sua atitude.

O discurso jurídico e/ou lógica jurídica, para Barros (1994), é uma metalinguagem dedicada a observar o correto funcionamento da atividade argumentativa no campo da argumentação jurídica, consequentemente, no campo da aplicação da lei, da administração da justiça e do direito.

Exigida nos tribunais de justiça, nas audiências. As provas e fundamentos de dereito que apoiam sua tese e petição

ANTECEDENTES HISTORICOS: A oratoria forense não aparece na antiquidade. Como não havia leis escritas se reconhece nos subtítulos do direito que a eloquencia não tinha papel, pois as sentenças dependiam apenas da vontade e critérios dos soberanos. Grecia e Roma são os primeiros estados onde floresceu a oratória forense. Roma superou a Grecia na oratória forense.

OBJETIVO DA ORATORIA FORENSE: Aplicação das disposições abstratas e gerais da lei a um caso concreto e determinado. O orador tem que realizar uma análise do caso e sugerir a forma em que a lei deve ser aplicada, comunicando-se com os juízes de maneira convincente. A eloquencia do advogado deve ser mais serena e objetiva possível.