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av Willamys Silva 5 år siden

1996

10 NOVAS COMPETÊNCIAS PARA ENSINAR - Perrenoud, Philippe (2000)

No contexto educacional moderno, os professores enfrentam o desafio de administrar a progressão das aprendizagens de seus alunos, escolhendo atividades de acordo com teorias científicas ou pessoais.

10 NOVAS COMPETÊNCIAS PARA ENSINAR - Perrenoud, Philippe (2000)

DEZ NOVAS COMPETÊNCIAS PARA ENSINAR

Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão

Analisar a relação pedagógica, a autoridade e a comunicação em aula.
Participar da criação de regras de vida comum referentes à disciplina na escola, às sanções e à apreciação da conduta.
Lutar contra os preconceitos e as discriminações sexuais, étnicas e sociais.
Prevenir a violência na escola e fora dela.

Envolver

Informar e envolver os pais
Envolver os pais na construção dos saberes.
Fazer entrevistas.
Dirigir reuniões de informação e de debate.

Se quisermos a democratização do ensino, só nos resta defender uma pedagogia activa e diferenciada, explicando-a aos pais e tentando conquistar os mais renitentes.

Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação

Abrir, ampliar a gestão de classe para um espaço mais vasto
Fornecer apoio integrado, trabalhar com alunos portadores de grandes dificuldades.
Desenvolver a cooperação entre os alunos e certas formas simples de ensino mútuo.
Os alunos podem formar-se mutuamente sem que um deles assuma o papel de professor, basta envolvê-los numa tarefa cooperativa.

Administrar a progressão das aprendizagens

Observar e avaliar os alunos em situações de aprendizagem, de acordo com uma abordagem formativa.
O prof. deve: estimular a auto-avaliação, a avaliação mútua, a metocognição, ter uma percepção da classe para (re)orientar o ensino.
Estabelecer laços com as teorias subjacentes às actividades de aprendizagem
As actividades de aprendizagem são escolhidas em função de uma ‘teoria’- científica ou ingénua, pessoal ou partilhada.
Conceber e administrar situações- problema ajustadas ao nível e às possibilidades dos alunos.

Envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho

Favorecer a definição de um projeto pessoal do aluno.
Instituir um conselho de alunos e negociar com eles diversos tipos de regras e de contratos.
Como forma de aperfeiçoar o contrato pedagógico, porque não instituir os ‘direitos do aprendiz’: (1) não estar sempre atento, (2) ao seu foro íntimo, (3) a só aprender o que tem sentido, (4) a se movimentar…
Suscitar o desejo de aprender, explicitar a relação com o saber, o sentido do trabalho escolar e desenvolver na criança a capacidade de auto-avaliação.

Administrar sua própria formação contínua

Envolver-se em tarefas em escala de uma ordem de ensino ou do, sistema educativo.
Estabelecer seu próprio balanço de competências e seu programa pessoal de formação contínua.
Saber explicitar as próprias práticas.
Trata-se de uma competência vital porque ela condiciona a actualização e o desenvolvimento de todas as outras. Nada pode ser adquirido por ‘simples inércia’ e a ‘liberdade só se gasta se não for usada.

Utilizar novas tecnologias

Comunicar-se à distância por meio da telemática
Explorar as potencialidades didácticas dos programas em relação aos objectivos do ensino.
Podemos fazer uso didáctico de 2 tipos de software: os programas que são feitos para o ensino e os que não o sendo podem ser explorados para fins didácticos.
Utilizar editores de texto.

Participar da administração da escola

Organizar e fazer evoluir, no âmbito da escola, a participação dos alunos.
Coordenar, dirigir uma escola com todos os seus parceiros.
Administrar os recursos da escola.
Elaborar, negociar um projecto da instituição.

Trabalhar em equipe

Enfrentar e analisar em conjunto situações complexas, práticas e problemas profissionais
Dirigir um grupo de trabalho, conduzir reuniões.
Elaborar um projecto em equipe, representações comuns.
Administrar crises ou conflitos interpessoais.

Organizar e dirigir situações de aprendizagem

Trabalhar a partir dos erros e dos obstáculos à aprendizagem.
A didáctica das disciplinas interessa-se cada vez mais pelos erros e tenta compreendê-los, antes de combatê-los.
Trabalhar a partir das representações dos alunos.
Uma boa pedagogia não ignora o que os alunos pensam e sabem.
Envolver os alunos em actividades de pesquisa, em projectos de conhecimento
A competência passa pela arte de comunicar, seduzir, encorajar, mobilizar, envolvendo-se como pessoa.
Conhecer, para determinada disciplina, os conteúdos a serem ensinados e sua tradução em objectivos de aprendizagem.
Dominar os conteúdos com suficiente fluência para construí-los em situações abertas ou em tarefas complexas.