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av Solange Araújo 7 år siden

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A ABORDAGEM DOS GÊNEROS MULTIMODAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL1

O texto explora diferentes conceitos relacionados à linguagem e aos idiomas, destacando a importância da língua como um sistema de signos para a comunicação. A partir da perspectiva de Saussure, a língua é vista como um produto social que permite o exercício da linguagem através de um conjunto de regras e convenções.

A ABORDAGEM DOS GÊNEROS MULTIMODAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL1

3. A justificativa social para a inclusão de língua estrangeira no ensinNo Brasil, tomando-se como exceção o caso do espanhol, principalmente nos contextos das fronteiras nacionais, e o de algumas línguas nos espaços das comunidades de imigrantes (polonês, alemão, italiano etc.) e de grupos nativos, somente uma pequena parcela da população tem a oportunidade de usar línguas estrangeiras como instrumento de comunicação oral, dentro ou fora do país. Mesmo nos grandes centros, o número de pessoas que utilizam oconhecimento das habilidades orais de uma língua estrangeira em situação de trabalho é relativamente pequeno.

4. Considerações finais O estudante deve compreender e entender como ocorre o processo de estudo da língua, desmistificando a dificuldade de estabelecer conexão entre a língua do ambiente escolar e da comunidade a qual faz parte. Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (1998, p. 39), considera que a linguagem pode afetar as relações entre grupos diferentes em um país, valorizando as habilidades de alguns grupos e desvalorizando as de outros.

1. Introdução Como educadores nos deparamos com muitas indagações a respeito dos conceitos da língua, sendo que possuímos um seleto grupo estudantil, que originam-se de diferentes partes do país e até fora deste. Pretendemos conceituar língua estrangeira, língua segunda, língua adicional, língua de herança, lingua franca e língua transnacional. Devemos entender que os estudantes passam pelo desafio de aprenderem sua língua materna e quando, ainda crianças, ao chegarem à escola já são falantes competentes de suas línguas, no que se refere ao seu convívio diário na família e comunidade a qual estes estão inseridos. No decorrer deste percurso vivenciado pelos estudantes, aprendem a utilizar a língua de acordo com os contextos sociais ao qual participam como falantes ativos.

2.3. Terceira língua (L3), língua estrangeira ou língua adicional A língua adicional, também chamada de L3 ou língua estrangeira adicional, é, na verdade, uma terceira língua aprendida pelo indivíduo.

2.2. Língua segunda Uns colocam que língua segunda é aquela em que a pessoa quando vai viver em outro país tem que aprender, pois precisa dela para se comunicar o tempo todo e que acaba se tornando sua segunda língua. Outros afirmam que é aquela que também é falada em seu país como oficial, como é o caso do guarani, no Paraguai, mas que não é muito utilizada pela sociedade mais formal preterindo-a em relação à língua espanhola. Contudo, por ser oficial é ensinada na escola somente até o terceiro ano do fundamental I.

2.5. Língua franca Lingua franca (sem acento no ‘i’) é uma expressão latina para língua de contato ou língua de relação resultante do contato e comunicação entre grupos ou membros de grupos linguisticamente distintos para o comércio internacional e outras interações mais extensas (BARTOLETTO, 201086).

2.4. Língua de herança Língua de herança é uma especialidade da língua estrangeira e se caracteriza como um contexto em que a língua utilizada pelo indivíduo e a cultura que lhe são ensinadas não são próprias do local onde ele resida (como exemplo, o Português ensinado a filhos de brasileiros imigrados no exterior). O termo “herança” se refere ao desejo de preservação ou recuperação da língua e cultura nacionais como capitais herdados de pais nativos ou quando pelo menos um deles é estrangeiro (a) residindo com a família num outro país.

CONCEITOS DE LÍNGUA ESTRANGEIRA, LÍNGUA SEGUNDA, LÍNGUA ADICIONAL, LÍNGUA DE HERANÇA, LÍNGUA FRANCA E LÍNGUA TRANSNACIONAL

Autores: Mauren Vanessa Lourenço Souto (UEMS) maurensouto@hotmail.com Alline Olivia Flores Gonzales Além (UEMS) Ana Marlene de Souza Brito (UEMS) Cláudia Bernardo (UEMS)

2. Conceitos de língua: Para Saussure, língua é o “produto social da faculdade da linguagem”, pode ser também “um conjunto de conversões necessárias, adotadas pelo corpo social, para permitir o exercício da linguagem”. A língua é, portanto, um sistema de signos cujo seu funcionamento repousa sobre um determinado número de regras, de correções. É um código que pretende estabelecer uma comunicação entre emissor e receptor (SANTOS, 2000).

2.6. Língua transnacional A língua portuguesa, quando foi trazida para o Brasil, sofreu não só a influência do meio físico, mas também a dos povos indígenas, africanos e de outros que, como imigrantes, vieram fazer parte de nossa sociedade posteriormente. A língua portuguesa do Brasil atual é consequentemente o resultado de tudo isso, bem como os países que sofreram colonização lusitana. Os vários falares, resultados dessas diversas misturas de idiomas, é que faz com que a língua seja transnacional, uma vez que passaram por processos de variações devido aos falares que naquele lugar e instantes existiam. De acordo com Bagno (2002) as línguas são diferentes e sofrem variações diacrônicas (conforme a época), diatópicas (conforme o lugar) diastráticas (conforme a classe social ou especializa- ção dos falantes) e a situação (formal ou informal).
Subtópico
. 2.1 Língua estrangeira Uma língua estrangeira é um idioma não falado pela população de um determinado local, como por exemplo, o inglês falado por nativos brasileiros. Mas não para por aí, não apenas o inglês, mas também o japonês antigo tardio são uma língua estrangeira no Japão. Isso nos leva a pensar: o que se entende por língua estrangeira? De acordo com Revuz: “a língua estrangeira é, por definição, uma segunda língua, aprendida depois e tendo como referência uma primeira língua, aquela da primeira infância”. (REVUZ, 1998, p. 215).

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