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av Mauricio Sousa 3 dager siden

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Desenvolvimento Psicossocial nos Três Primeiros Anos

O desenvolvimento psicossocial nos primeiros três anos de vida é crucial para a formação emocional e social dos indivíduos. Durante esse período, os bebês começam a experimentar e expressar uma variedade de emoções, desde as primárias, como contentamento e medo, até as autoconscientes, como empatia e inveja.

Desenvolvimento Psicossocial nos Três Primeiros Anos

Discente: Mauricio SIlva de Sousa

Déficit de crescimento não orgânico Síndrome do bebê sacudido Os maus-tratos podem ter consequências físicas, emocionais, cognitivas e sociais A resiliência é um fator importante para superar os efeitos dos maus-tratos

Desenvolvimento Psicossocial nos Três Primeiros Anos

Questões Desenvolvimentais do 1º ao 3º ano

Ajudando Famílias com Problemas
Serviços de acolhimento, orientação na criação dos filhos e terapia. Crianças em instituições de acolhimento estão mais propensas a problemas
Efeitos dos Maus-tratos
Maus-Tratos: Abuso e Negligência
Maus-tratos emocionais
Abuso sexual
Negligência
Abuso físico
Filhos de Pais que Trabalham Fora
O trabalho dos pais é mais determinante do que os recursos financeiros da família e a qualidade dos cuidados é um fator crítico, uma vez que as interações estimulantes com adultos responsivos são cruciais para o desenvolvimento da criança
Relacionamentos com Outras Crianças
Pares

Bebês e crianças pequenas mostram interesse por pessoas fora da família, principalmente as de seu tamanho. Crianças aprendem imitando umas às outras e desenvolvem atividades cooperativas

Irmãos

Brigam e reconciliam, oportunidades para aprender a defender princípios e negociar desacordos. Brincadeiras dramáticas conjuntas desenvolvem entendimentos compartilhados

Desenvolvimento Moral: Socialização e Internalização
A cooperação receptiva é a disposição ansiosa para cooperar com os pais. Fatores que favorecem a socialização incluem a forma como os pais cuidam da criança e a qualidade da relação
A autorregulação é o controle do próprio comportamento, base da socialização. O desenvolvimento da autorregulação segue o desenvolvimento das emoções autoconscientes. A obediência comprometida é um precursor da consciência moral.
Socialização é o processo pelo qual a criança desenvolve hábitos e valores. Internalização é quando a criança aceita padrões de conduta como seus.
Desenvolvimento da Autonomia
Negativismo é a tendência a resistir à autoridade, uma expressão de autoafirmação. Cuidadores que aceitam as expressões de autoafirmação da criança ajudam no desenvolvimento da autonomia
Segundo estágio de Erikson: autonomia versus vergonha e dúvida (18 meses a 3 anos) marcado pela passagem do controle externo para o autocontrole.
A Emergência do Senso de Identidade
O uso de pronomes da primeira pessoa, assim como os possesivos e o desenvolvimento da linguagem também são importantes
A autoconsciência surge entre 15 e 18 meses, apoiada pela distinção perceptual entre si e os outros. O autorreconhecimento no espelho é um sinal de autoconsciência
O autoconceito é a imagem que temos de nós mesmos, incluindo habilidades e traços. O bebê começa a formar conceitos rudimentares de si mesmo e do outro através de experiências

Temperamento

Inibição Comportamental
A experiência pode moderar ou acentuar as tendências iniciais através do apoio dos pais
Crianças inibidas podem ter uma amígdala mais excitável, resultando em respostas vigorosas a eventos novos
Grau de ousadia ou cautela ao se aproximar de objetos e situações desconhecidas
Padrões de Temperamento
Crianças de 'aquecimento lento'

Moderadas e hesitantes em aceitar novas experiências

Crianças 'difíceis'

Irritadiças, com ritmos biológicos irregulares e respostas emocionais intensas

Crianças 'fáceis'

Alegres, com ritmos biológicos regulares e aceitam novas experiências

Tendência de base biológica
"o temperamento é relativamente estável e duradouro. As diferenças individuais no temperamento, que derivam da constituição biológica básica da pessoa, formam o núcleo da personalidade em desenvolvimento."
Impacto do temperamento na forma como a criança responde ao mundo

Emoções

Reações subjetivas à experiência, associadas a mudanças fisiológicas e comportamentais

Empatia e Altruísmo
Desenvolvimento Emocional
Emoções Autoavaliadoras

Orgulho, culpa e vergonha, após o conhecimento de padrões sociais (cerca de 3 anos)

Emoções Autoconscientes

Constrangimento, empatia e inveja, surgem após o desenvolvimento da autoconsciência (15-24 meses)

Emoções Primárias

Contentamento, interesse e aflição logo após o nascimento, diferenciando-se em alegria, surpresa, tristeza, repugnância, raiva e medo nos primeiros seis meses

Expressões Emocionais em Bebês
Sorriso antecipatório

Bebê sorri ao ver um objeto e olha para um adulto enquanto sorri, importante para a comunicação

Sorriso

Sinal de contentamento, interesse e afeto

Choro

Principal forma de comunicação de necessidades. Os pais aprendem a distinguir choro de fome, raiva, dor e frustração. O choro serve como um indicativo do desenvolvimento, e quando há resposta, aumenta a ligação com os outros e a sensação de controle sobre o mundo.

Reações subjetivas à experiência
A cultura influencia como as pessoas sentem e expressam emoções
As pessoas diferem na frequência, intensidade, tipos de eventos que produzem emoções, manifestações físicas e ações resultantes

Questões Desenvolvimentais Durante o Primeiro Ano

Referenciação Social
Bebês procuram informações emocionais para orientar seu comportamento em situações novas
Compreensão de uma situação ambígua baseada na percepção de outra pessoa
Depressão Pós-Parto
Efeitos negativos nas interações entre mãe e bebê. Interfere na capacidade de reconhecer e responder aos sinais do bebê. Intervenção precoce é essencial para melhorar resultados cognitivos, sociais e comportamentais
Desenvolvendo o Apego
Comunicação Emocional com os Cuidadores: Regulação Mútua

A sincronia interacional, expressa em nível biológico e através de hormônios como a ocitocina, é fundamental para o bem estar do bebê

Bebês participam ativamente da regulação mútua enviando sinais comportamentais

Capacidade do bebê e do cuidador de responder adequadamente aos estados mentais e emocionais um do outro

Ansiedade Diante de Estranhos

Mudança pode refletir o desenvolvimento cognitivo, memória de faces e comparação com a mãe

Bebês raramente reagem negativamente a estranhos antes dos 6 meses, mas é comum fazê-lo aos 8 ou 9 meses

Estabilidade dos Estilos de Apego

Os modelos de trabalho do bebê podem variar com pessoas diferentes

Podem ser alterados caso o comportamento do cuidador mude consistentemente

Os estilos de apego se estabelecem por volta de 1 ano

Padrões de Apego

Desorganizado-desorientado

Bebê demonstra comportamentos contraditórios, repetitivos ou mal direcionados

Ambivalente (resistente)

Bebê fica ansioso antes da ausência do cuidador e resiste ao contato quando ele retorna

Evitativo

Bebê ignora ou rejeita o cuidador quando este retorna

Seguro

Bebê obtém conforto do cuidador em situações de estresse

Vínculo recíproco e duradouro entre bebê e cuidador, promovendo a sobrevivência da criança. Tanto o pai quanto o bebê contribuem para o apego através de suas ações O apego seguro reflete confiança, enquanto o apego inseguro reflete desconfiança
Desenvolvendo a Confiança
Primeiro estágio do desenvolvimento psicossocial (Erikson): confiança básica versus desconfiança. A chave para o desenvolvimento da confiança é o cuidado sensível, responsivo e consistente

As Primeiras Experiências Sociais: A Família

Práticas educativas e padrões de interação variam culturalmente
O Papel do Pai

Construção social com diferentes significados em diversas culturas O envolvimento do pai está ligado ao bem-estar e desenvolvimento da criança.

O Papel da Mãe

Importância do conforto do contato íntimo e satisfação da necessidade inata de se agarrar à mãe Necessidade de uma mãe que responda afetuosa e prontamente ao bebê

Fundamentos do Desenvolvimento Psicossocial

Gênero
Influência dos Pais

Transmissão inconsciente de conhecimento por meio de práticas parentais. O pai promove a tipificação de gênero, tratando meninos e meninas de forma diferenciada. A cultura influencia as interações, como a forma de brincar de pais e mães com seus filhos.

Percepção de Diferenças de Gênero

Bebês percebem diferenças entre homens e mulheres antes de seu comportamento ser diferenciado por gênero. Crianças começam a usar rótulos de gênero e associar brinquedos a gêneros por volta do segundo ano

Preferências por Brinquedos

Emergem cedo, sugerindo que são parcialmente inatas. Pesquisas com primatas não humanos mostram preferências semelhantes por brinquedos tipificados por gênero

O que significa ser homem ou mulher, influenciando aparência, movimentos, trabalho, vestuário e diversão
Aspectos Importantes (0-36 meses)
18-36 meses

Ansiedade pela separação do cuidador, consciência de suas limitações em brincadeiras e identificação com adultos

12-18 meses

Exploram o ambiente usando figuras de apego como base segura, autoafirmação

9-12 meses

Preocupação com o cuidador principal, medo de estranhos e submissão em novas situações, comunicação de emoções mais clara

6-9 meses

Se engajam em jogos sociais, expressam emoções diferenciadas como alegria, medo, raiva e surpresa

3-6 meses

Bebês antecipam eventos e se decepcionam caso eventos não aconteçam, fase de despertar social e trocas recíprocas com o cuidador

0-3 meses

Bebês abertos à estimulação, demonstram interesse, curiosidade e sorriem facilmente

Personalidade
Relações sociais e desenvolvimento psicossocial
Influências na personalidade