por Kecyani Lima Reis 2 anos atrás
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IMC- ISQUEMIA MESENTÉRICA CRÔNICA
TRATAMENTO:O tratamento para doença intestinal isquêmica depende do local anatômico e da gravidade da isquemia, da fisiopatologia subjacente e da evolução temporal. O manejo inicial inclui descompressão gastrointestinal, ressuscitação volêmica, monitoramento e suporte hemodinâmico, correção de anormalidades eletrolíticas, controle da dor, anticoagulação na maioria das circunstâncias e início de antibióticos de amplo espectro
CONDUTA frente ao caso clínico: -PLANO DE CUIDADOS: Dieta zero, realizar ressuscitação volêmica, antibioticoterapia com ceftriaxona mais metronidazol empíricos e a realização de TC de abdome com contraste.
FISIOPATOLOGIA DA IMC:O intestino delgado recebe sangue pela artéria celíaca e pela artéria mesentérica superior (AMS). O cólon recebe o sangue pela AMS e pela artéria mesentérica inferior (AMI). O reto também recebe o sangue pelas ramificações da artéria ilíaca interna. A isquemia é secundária à hipoperfusão de um segmento intestinal. Os segmentos do intestino isquêmico que não sofrem necrose aguda ou perfuração podem cicatrizar com estenose ou estenose como sequela de longo prazo da isquemia intestinal. Os eventos tromboembólicos que levam à isquemia mesentérica geralmente envolvem a AMS em vez das outras artérias mesentéricas (AMI e artéria celíaca). Isso decorre da posição anatômica da AMS; a AMS está posicionada verticalmente em relação à aorta, ao passo que os outros vasos formam ângulos mais oblíquos com a aorta.
DIAGNÓSTICO -Exames laboratoriais: Hemograma completo Perfil bioquímico incluindo lactato sérico Painel da coagulação Amilase sérica e gasometria arterial -Exames de Imagem: RX Abdominal: Níveis hidroaéreos, dilatação do intestino, espessamento da parede intestinal e pneumatose . Angiografia Mesentérica: Defeito proximal de um vaso mesentérico ou vasoconstrição de todos os arcos mesentéricos TC com contraste/ angiotomografia: Espessamento da parede do intestino, dilatação do intestino, pneumatose intestinal, gás venoso portal, oclusão da vasculatura mesentérica, espessamento da parede do intestino com sinal de impressão digital, indicando edema ou hemorragia da submucosa. Sigmoidoscopia oucolonoscopia:Descamação ou friabilidade da mucosa,petéquias na mucosa, nódulos hemorrágicos submucosos, erosões ou ulcerações, edema submucoso, estenose luminal, necrose, gangrena.
QUADRO CLÍNICO:As principais características da dor abdominal, pode ser avaliada pelo acrônimo SOCRATES: Sítio (Local) Onset (Início) “Onde tudo começou” Característica Irradiação Associações – náusea, vômitos e diarreia Tempo, duração e frequência Exacerbação e fatores atenuantes Severidade
Exame ECG:O eletrocardiograma de 12 derivações revela ritmo sinusal normal.
Diagnóstico mais provável
Dor abdominal pós-prandial, perda de peso maciça e sinais de alterações ateroscleróticas avançadas sugerem possível Isquemia Mesentérica Crônica.
EPIDEMIOLOGIA:IMA : ±0.1% das internações hospitalares IMC: Incidência é menor que 1⁄100.000. I. Colônica: - Taxas entre 4.5 e 9 ⁄ 100,000 pessoas-ano - Taxa de 44 ⁄ 100,000 pessoas-ano (Taxas subestimadas)