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por João Pedro Benevides 2 meses atrás

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INTERAÇÃO FÁRMACO-RECEPTOR

A interação entre fármacos e receptores é crucial para a eficácia terapêutica. Os agonistas são substâncias que se ligam aos receptores e desencadeiam uma resposta biológica. Eles podem ser classificados como parciais, quando geram uma resposta submáxima mesmo com completa ocupação dos receptores, ou totais, quando provocam uma resposta tecidual máxima.

INTERAÇÃO FÁRMACO-RECEPTOR

INTERAÇÃO FÁRMACO-RECEPTOR

ANTAGONISTAS

SEM RECEPTORES
ANTAGONISMO FARMACOCINÉTICO
ANTAGONISMO FISIOLÓGICO
ANTAGONISMO QUÍMICO
COM RECEPTORES
LIGAÇÃO ALOSTÉRICA

modifica a atividade do receptor de modo que a resposta do ligante endógeno é alterada (positiva)

LIGAÇÃO DE SÍTIO ATIVO

NÃO COMPETITIVA (NÃO REVERSÍVEL)

ligam-se de forma covalente e permanente aos receptores, inativando-os

COMPETITIVA (REVERSÍVEL)

ligam-se aos receptores de forma não permanente, podendo ser deslocado por agonistas

AGONISTAS

INVERSOS
ligam-se ao receptor e induzem efeito oposto ao do agonista natural (EFICÁCIA NEGATIVA)
QUANTO À EFICÁCIA
PARCIAIS

intermediários, ou seja, desencadeiam uma resposta submáxima mesmo com 100% de ocupação dos receptores

TOTAIS OU PLENOS

fármacos cuja eficácia é suficiente para desencadear uma resposta tecidual máxima