Cultura grega
Cultura romana
Roma Antiga foi uma civilização itálica que surgiu no século VIII a.C. Localizada ao longo do mar Mediterrâneo e centrada na cidade de Roma, na península Itálica, expandiu-se para se tornar um dos maiores impérios do mundo antigo,[1] com uma estimativa de 50 a 90 milhões de habitantes (cerca de 20% da população global na época[2][3]) e cobrindo 6,5 milhões de quilômetros quadrados no seu auge entre os séculos I e II.
Origem
A civilização romana é uma mescla de influências de culturas etruscas, gregas e orientais. Se os gregos se destacaram pela filosofia e os egípcios por sua arquitetura, podemos dizer que os romanos se sobressaíram por construir um Império que durou mil anos.
Arte
Herdeiros da arte grega, os romanos espalharam suas esculturas, pinturas e mosaicos por todo território que conquistavam.
Igualmente, construíam teatros onde podiam ser representadas peças que serviam para instruir e divertir a população. Também faziam termas, praças e mercados a fim de dar mais comodidades aos habitantes.
Em algumas cidades eram levantadas arenas para jogos de gladiadores, recriações de batalhas, e lutas entre homens e animais selvagens.
Religião
Os romanos eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. Grande parte dessas divindades foi trazida do panteão grego. Assim, Afrodite se transformou em Vênus, Ares virou Martes, Hera – esposa de Zeus - foi chamada de Juno pelos romanos, e o todo-poderoso Zeus grego, se converteu em Júpiter.
Além disso, ainda haviam os deuses domésticos que eram cultuados por uma família. Com a restauração do Império, os governantes mais importantes eram declarados deuses pelo Senado e seu culto podia se estender por todo o território romano.
No início deste conteúdo, comentamos que a democracia era uma das grandes heranças da cultura grega, você se lembra? Os cidadãos atenienses, sobretudo a partir do período arcaico, podiam participar de votações, debates e troca de ideias que aconteciam na ágora.
De forma direta, os homens atenienses adultos decidiam os novos rumos da pólis e debatiam ciência, economia, relações sociais, filosofia e as melhores formas de fazer política. Além disso, a política e a ciência da Grécia Antiga deram origem a grandes nomes que estudamos até hoje.
Sócrates, Platão, Aristóteles, Pitágoras e Tales de Mileto são apenas alguns dos grandes estudiosos que fortaleceram a filosofia, a matemática e a sociologia, desenvolvendo formas de fazer ciência que são aprendidas até hoje.
Religião
A Grécia antiga era politeísta, isto é, tinha diversos deuses e cada um representava uma virtude necessária para sentir a plenitude. Como forma de aproximar a religião da civilização, a cultura grega era antropomórfica, fazendo com que seus deuses fossem representados por figuras humanas.
A partir do antropomorfismo, surgiram diversos mitos que originaram a mitologia grega. Os humanos que tinham feições mais parecidas com os deuses eram considerados grandes heróis dos cidadãos. Eles eram responsáveis pelo contato entre as divindades e os mortais, e essa troca permitiu o surgimento de outras figuras da mitologia.
Entre monstros, heróis e deuses, como Atena, além de ninfas, semideuses e animais, os gregos desenvolviam sua mitologia para transmitir os conhecimentos populares. Os mais famosos atualmente são: a Medusa, o Cavalo de Troia, Os Doze Trabalhos de Hércules e o Minotauro. Por meio das histórias, os gregos aprendiam sobre moral, ética, guerra e paz.
A cultura grega teve grande desenvolvimento na Antiguidade e influências outras civilizações e povos. A Grécia Antiga é considerada pelos historiadores como uma civilização de grande esplendor cultural. Os gregos desenvolveram a filosofia, as artes, a tecnologia, os esportes e muito mais
A escola de atenas
A pintura de largas dimensões (5 m x 7,7 m) foi produzida entre os anos de 1509 e 1511, por encomenda do Vaticano, e se encontra na Stanza della Segnatura, a biblioteca que pertencia
A Escola de Atenas (Scuola di Atene no original) é uma das mais famosas pinturas do renascentista italiano Rafael e representa a Academia de Atenas. Foi pintada entre 1509 e 1510 na Stanza della Segnatura sob encomenda do Vaticano. A pintura já foi descrita como "a obra-prima de Rafael e a personificação perfeita do espírito clássico da Renascença
As principais figuras representadas na obra
Se parte dessas personagens são muito fáceis de identificar (por exemplo, Platão e Aristóteles ao centro), outras têm várias identificações possíveis e até paralelismos com os contemporâneos de Rafael.
Trata-se, assim, de uma homenagem à Filosofia que revela a influência e a revalorização do pensamento clássico em vigor durante este período. Nos outros afrescos, encontramos referências à Teologia, à Poesia e ao Direito.