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Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico

As representações técnicas em duas dimensões são essenciais para descrever com precisão todos os elementos de um objeto. Há diferentes tipos de projeções que variam conforme a posição do observador em relação ao objeto.

Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico

É uma técnica de desenho e representação gráfica na qual os raios de luz que emanam de um objeto tridimensional se cruzam em um ponto ou vértice e são então projetados em um plano para criar uma imagem bidimensional do objeto

Como representar estes elementos gráficos no desenho?

Sequência de cotagem:

Cotagem em série:

O problema é que pode gerar uma sequência de pequenos erros, somando-se um erro fora do previsto no projeto.
O próprio nome já diz, utiliza-se um vértice como referência, geralmente no canto inferior esquerdo, para iniciar a cotagem e as novas cotas são inseridas a partir das cotas já existentes

Cotas Especiais

Elementos equidistantes
Cordas, arcos, ângulos e raios

Símbolos

□ = Quadrado Ø = Diâmetro R = Raio Ø ESF = Diâmetro Esférico R ESF = Raio Esférico

Na cotagem angular pode ser seguida uma das formas apresentadas

As cotas devem ser localizadas acima e paralelamente às suas linhas de cotas e preferencialmente no centro

Cotagem em raio

Indicação do Limite da Linha de Cota

Somente uma forma de indicação dos limites da linha de cota deve ser usada num mesmo desenho. Entretanto, quando o espaço for muito pequeno, outra forma de indicação de limites pode ser utilizada.

Cotagem em elemento interrompido

A linha de cota não deve ser interrompida, mesmo que o elemento o seja

Linha auxiliar oblíqua ao elemento dimensionado

A linha auxiliar deve ser perpendicular ao elemento dimensionado, mas se necessário poderá ser desenhada obliquamente a este (aprox. 60°), porém paralelas entre si

Ocorre quando o observador, localizado no infinito, está oblíquo em relação ao objeto, visualizando mais de uma face da peça ao mesmo tempo. Por esse motivo, as retas projetantes também se projetam oblíquas

Sendo 1 Vista Frontal

Lateral Direita

Posterior

Superior

Lateral Esquerda

Inferior

EUA e no Canadá

devem ser desenhadas como linhas estreitas contínuas

São representações técnicas, em duas dimensões, que apresentam, com precisão, todos os elementos constituintes de um determinado objeto

Brasil, Europa, Ásia e em outros países

A projeção paralela ortogonal caracteriza-se pelo observador localizar-se perpendicular ao objeto. Desse modo, as retas projetantes também incidem com um ângulo de 90° no plano de projeção.

Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico

Eliminação Desenhos Físico

Cronograma Aula

Aula 5

Slide 216

Referências:

Analise as perspectivas e coloque as cotas nas projeções

Analise as perspectivas, calcule e coloque as cotas nas projeções

Analise as perspectivas e coloque as cotas nas posições

Nas projeções apresentadas faça somente a cotagem dos elementos citados

Observe as perspectivas e escreva as cotas nas projeções

Escreva nas linhas de cota da perspectiva as cotas indicadas no desenho técnico da peça

Aula 4
Slide 150

Exemplos de Cotagem

Espaços reduzidos

Direcionar setas externamente aos espaços. Quando não houver espaço para as setas, estas serão substituídas por traços oblíquos

Diâmetros, Raios e Esferas

A cotagem de elementos esféricos é feita pela medida de seus diâmetros ou de seus raios.

Diâmetros, Raios, Quadrados e Esferas

Chanfros

Elementos angulares

Elementos angulares compostos

Cotas angulares: medidas de aberturas de ângulos

Cotas lineares: medidas de extensão

Elementos angulares

Furos

Furo com linha de simetria e localização do mesmo

Rasgos

Rasgo com linha de simetria

Rasgo sem linha de simetria

Rebaixos

Rebaixos diferentes

Rebaixos iguais

A NBR 10126 (ABNT, 1987 - Versão Corrigida: 1998) tem como objetivo fixar os princípios gerais de cotagem, através de linhas, símbolos, notas e valor numérico numa unidade de medida.

Os elementos gráficos para a representação da cota são :

As recomendações na aplicação de cotas são:

A cotagem deve se dar na vista ou corte que represente mais claramente o elemento

Evitar a duplicação de cotas, cotar o estritamente necessário; Sempre que possível evitar o cruzamento de linhas auxiliares com linhas de cotas e com linhas do desenho

Desenhos de detalhes devem usar a mesma unidade para todas as cotas sem o emprego do símbolo

Cotagem completa para descrever de forma clara e concisa o objeto

Aula 3
Slide 136 (2° dia)
Slide 96 (1° dia)

Analisando as projeções, completar o que falta nas vistas ortográficas

Identifique a Vista de Frente, a Vista Superior, a Vista Lateral Esquerda e a Vista Lateral Direita nas projeções dadas

Numere as projeções ortogonais correspondentes a cada perspectiva

Aula 2
Slide 46

Referências

Vistas Seccionais

Dessa forma, elimina-se o volume resultante situado entre o observador e o plano de corte e representa-se a vista ortográfica da porção restante, denominada vista seccional

Alguns sólidos são tão complexos internamente que apenas as vistas ortográficas comuns não são suficientes para representá-los na íntegra, com precisão. Nesses casos torna-se necessário a realização de cortes, ou seja, idealiza-se a interseção de um ou mais planos secantes sobre o sólido em estudo

As arestas e contornos que não podem ser vistos da posição ocupada pelo observador, por estarem ocultos pelas partes que ficam à frente, são representados por linhas tracejadas largas ou estreitas

As linhas de centro são eixos de simetria que posicionam o centro de furos ou detalhes com simetria radial, elas são representadas pelo tipo de linha de traço e ponto estreita

Com a utilização de linhas tracejadas para aresta invisíveis evita-se, normalmente, com essa convenção, a necessidade de representação de duas vistas opostas de um mesmo contorno, quando o objeto não for simétrico

Na obtenção das vistas, os contornos e arestas visíveis são desenhados com linha contínua larga

Cada objeto possui seis vistas ortográficas comuns. No entanto, como as vistas denominadas opostas (superior/inferior, lateral direita/esquerda, posterior/frontal) possuem (dependendo da complexidade do objeto) informações muito parecidas, normalmente utiliza-se três vistas para representar um sólido: vista frontal, superior e lateral esquerda

Cilíndrica (paralela)

Ortogonal

Oblíqua

Cônica

3 pontos de fuga

2 pontos de fuga

1 ponto de fuga

Aula 1
Slide 13

Referência

Desenho Técnico - Definição

Como linguagem técnica deve obedecer a regras e normas internacionais e regionais. Para isto utiliza de um conjunto constituido por linhas, números, simbolos e representações.

No Brasil, utilizamos a norma ABNT

Escalas

A Norma NBR 8196 OUT / 1983, define que a designação completa de uma escala deve consistir da palavra "ESCALA", seguida da indicação da relação como segue:

Para componentes que são demasiadamente pequenos, precisamos fazer ampliações que permitam a representação de todos os detalhes conforme norma. No caso inverso, isto é, para peças de grande tamanho, o desenho deve ter proporções menores, sendo possível assim a sua execução dentro dos formatos padronizados

Deve-se sempre que possível, procurar fazer o desenho nas medidas reais da peça, para transmitir uma idéia melhor de sua grandeza

A escala a ser escolhida para um desenho depende da complexidade do objeto a ser representado e da finalidade da representação. Em todos os casos, a escala selecionada deve ser suficientemente grande para permitir uma interpretação fácil e clara da informação representada. A escala e o tamanho do objeto em questão deverão decidir o formato da folha. Exemplos de peças em escala.

É uma relação que se estabelece entre as dimensões de um objeto em verdadeira grandeza e aquelas que ele possui em um desenho.

Tipos de Linhas e suas aplicações

A NBR 8403 (ABNT, 1984) fixa tipos e o escalonamento de larguras de linhas para uso em desenhos técnicos e documentos semelhantes

Formatos de Folhas Padronizados

Horizontes de Escrita e Leitura do Papel

A margem de arquivo e a legenda definem os horizontes de escrita e leitura do papel

Legendas

Sempre estará situada no canto inferior direito da folha

A legenda é um elemento obrigatório e deve conter todos os dados para identificação do desenho (número, origem, título, executor etc.)

Os Formatos da série "A" seguem as seguintes dimensões em milímetros:

Padroniza as características dimensionais das folhas em branco e pré-impressas aplicadas a todos os desenhos técnicos.

NBR 16752:2020 - Requisitos para apresentação em folhas de desenho

NBR 10647 - Desenho Técnico - Normas Gerais

Grau de Elaboração

Desenhos definitivos: São os desenhos completos, elaborados de acordo com a normalização envolvida, e contêm todas as informações necessárias à execução do projeto

Croqui: Desenhos a mão livre, sem escala, porém de acordo com normalização nas representações

Desenhos preliminares ou anteprojetos: Desenhos correspondente ao estágio intermediário dos estudos

Esboços: Desenhos elaborados à mão livre

Aspecto Geométrico

Desenho projetivo: São os desenhos resultantes de projeções do objeto em um ou mais planos de projeção e correspondem às vistas ortográficas e às perspectivas.

Desenho não-projetivo: Na maioria dos casos corresponde a desenhos resultantes dos cálculos algébricos e compreendem os desenhos de gráficos, diagramas, esquemas, ábacos, fluxogramas, organogramas etc.

Século XVIII

A Comissão Técnica TC 10 da International Organization for Standardization ISO realizou a primeira normalização internacional visando a utilização da Geometria Descritiva como linguagem gráfica da engenharia e da arquitetura, chamando-a de Desenho Técnico.

Ocorreram iniciativas de normalização da forma de utilização da Geometria Descritiva para transformá-la numa linguagem gráfica normalizada

Fundamentação da Geometria Descritiva

Gaspard Monge

É a única linguagem gráfica formal para representação de produtos de Engenharia

E a linguagem técnica e gráfica empregada para expressar e documentar formas, dimensões, acabamento, tolerância, montagem, materiais e demais características de peças e produtos

É um meio de comunicação para pessoas da mesma área

Cronograma curso

Aula 9

Padronizações Brusinox

Termos Técnicos (chanfros, chavetas, eixos, mancais, parafusos, porcas, roscas....)

Aula 8
Teórico/ Exercícios

Paquímetro

Tolerância

Cortes – Hachuras

Aula 7

Cotagem de Detalhes

Aula 6
Aula 5
Aula 4

Cotagem em Desenho Técnico

Aula 3
Exercícios

Vistas Ortográficas

Aula 2

Diedros

Vistas

Projeção

Aula 1
Teórico

Desenho Técnico - Definições