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orientações para escolas de referência de alunos cegos ou com baixa visão

Para promover a educação de alunos cegos ou com baixa visão, é essencial adotar estratégias específicas. A sala de aula deve ser organizada de maneira inclusiva, com materiais adaptados que apoiem o aprendizado.

orientações para escolas de referência de alunos cegos ou com baixa visão

Orientações para Escolas de Referência de alunos cegos ou com baixa visão

orientação e mobilidade

criação de contextos educativos favoráveis

O treino precoce e intensivo dos sentidos e proporcionar experiências sensório – motoras integradas e significativas vão permitir à criança com deficiência visual utilizar o tacto, a audição e os resíduos visuais sistematicamente de forma eficiente em todas as actividades, garantindo a organização do seu conhecimento e do espaço que o rodeia, e mais

autonomia e liberdade.

aquisição de conceitos

A construção da noção de espaço na criança, está relacionada com a condição de deslocar-se e orientar-se com o seu próprio corpo. Na criança com deficiência visual isto inicia-se com o tocar, pela procura do som e pela posição e relação do corpo e objectos no espaço.

desenvolvimento psicomotor/treino dos sentidos

Desde muito cedo é necessário uma ajuda intencional que facilitae os movimentos do bebé cego ou com baixa visão. É preciso criar intencionalmente e de forma metódica situações para o desenvolvimento da coordenação olho - mão / ouvido - mão e adquirir precocemente o conceito de permanência do objecto (utilização de objectos sonoros, com cores fortes e brilhantes dentro do seu campo táctil de acção).

ensinar espaço sem ver objetos
necessidade de ensino específico de O&M
intervenção emocional

Intervenção Emocional (aumentar sua auto-confiança, auto-estima, motivação) da criança com deficiência visual.

intervenção cognitiva

Intervenção Cognitiva (adquirir e concretizar conceitos espaciais, a natureza e função dos objectos, solução de problemas, abstracção, retenção e transferência).

intervenção psicomotora

Intervenção Psicomotora (desenvolver capacidades perceptivas, movimentos básicos fundamentais, coordenação motora e comunicação não verbal)

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importância do ensino/aprendizagem do braille
idade de iniciação ao braille

Aparentemente, as crianças cegas demonstram progressos relativamente lentos na leitura do Braille até aos 9 anos, revelando apenas um domínio significativo dos mecanismos da leitura táctil por volta dos 11 anos.

De uma forma genérica, podemos afirmar que as condições básicas para uma boa aprendizagem do Braille se apresentam razoavelmente propícias e minimamente

estáveis desde os 6 até cerca dos 10/11 anos, verificando-se aparentemente a sua brusca e extremamente acentuada deterioração a partir dos 12/13 anos

(Alberto Mendonça e Vítor Reino, 1992/93)

iniciação ao braille nos jovens

Em casos de prognóstico oftalmológico reservado ou de quadros psico-educacionais particularmente complexos e ambíguos, não existe qualquer inconveniente em promover uma aprendizagem paralela e simultânea do sistema visual e do Braille, reservando para mais tarde a eleição do sistema a ser prioritariamente utilizado pelo sujeito.

À medida que a idade de iniciação no Braille vai avançando, reduz-se significativamente a dificuldade de apreensão do código em si mesmo, aumentando,

inversamente, os problemas de ordem perceptiva e psicomotora envolvidos na aquisição de um ritmo aceitável de leitura.

desenvolvimento e eficácia da leitura

Uma boa leitura do Braille pressupõe várias aquisições de ordem cognitiva, verbal, espacial e psicomotora, devendo começar a ser preparada e trabalhada em níveis precoces do desenvolvimento.

velocidade de leitura

Para uma boa velocidade de leitura a pressão exercida pelos dedos deve ser

tão fraca e constante quanto possível, o que se verifica

invariavelmente nos leitores mais hábeis.

predomínio e funções dos dedos indicadores
independência e coordenação das mãos
leitura do braille face à leitura visual
diferenças psicomorfológicas entre a visão e o tato

escola inclusiva

participação social
dominio de competências
qualidade do desmpenho
reforço da autonomia

orientações gerais

expansão do currículo
elaboração de materiais adaptados
organização e gestão na sala de aula

atividades de vida diária

As AVD têm como objectivo proporcionar

oportunidades educativas funcionais que habilitem o aluno deficiente visual a desenvolver, de forma independente, tarefas que lhe permitam participar activamente no ambiente em que vive.

trabalho com a família

É de grande importância o trabalho com a família, paralelamente ao que é feito com o deficiente visual, através de reuniões, permitindo que se desenvolvam estratégias para a prática das Actividades de Vida Diária, com eles desenvolvidas na escola. Muitos pais, diante das dificuldades de seus filhos, tornam-se super-protectores e, assim, impedem a criança de vivenciar experiências que contribuirão para a sua autonomia.

treino em situações reais

Só se aprende aquilo que se vive concretamente. É

importante que se faça as próprias descobertas através da manipulação e exploração do ambiente

tecnologias especifícas de informação e comunicação

especificidade na utilização das TIC
conhecer a estrutura do computador

O deficiente visual a conhecer a estrutura do computador, deve saber movimentar-se nas suas unidades, pastas, subpastas, menus.

conhecer o ambiente de trabalho

O cego precise de uma preparação prévia e muito treino , muitas das vezes necessitando da colaboração de outra pessoa para obter a descrição da disposição da informação disponível no ecrã e o modo como se pode aceder a essa mesma informação.

conhecer o teclado

O deficiente visual precisa de conhecer o teclado do

computador: o nome de cada tecla, e a sua função e

localização, tem que saber utilizar ambas as mãos e

todos os dedos, conhecendo as funções que competem a cada dedo.

utilização de teclas de atalho

equidade no acesso à informação

A possibilidade que um indivíduo portador de deficiência visual tem de poder agarrar num livro vulgar (desde que se trate de um livro de texto corrido, sem imagens, sem esquemas, sem gráficos complicados...), e digitalizá-lo, com o auxílio de um scanner e ficar com o seu conteúdo à disposição,bastando-lhe para isso possuir um computador, um leitor de ecrã (leitor de voz sintetizada) ou uma linha braille, vem alargar o acesso à informação

importância das TIC

treino da visão

programas de estimulação visual
programas de treino de competências visuais

competências visuais implicadas na leitura

treino da visão para maior eficiência na leitura

estratégias para aumentar a velocidade leitora

exercicios para grupos especificos de leitores

treino de visão em crianças e jovens em idade escolar

treino da visão em crianças nas primeiras idades

competências visuais básicas

organização do ambiente

A criação de ambientes estruturados integrando estímulos visuais seleccionados e controlados de forma a estimular respostas visuais, nomeadamente a consciência e a exploração visual, bem como comportamentos motores guiados pela visão.