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по Luciana Do Carmo 2 лет назад

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Doenças do Sistema Músculo Esquelético

A artrite reumatóide é uma doença crônica de natureza inflamatória e autoimune, onde o sistema imunológico ataca as articulações, levando à inflamação e possível destruição dessas estruturas, resultando em deformidades e limitações nas atividades diárias.

Doenças do Sistema Músculo Esquelético

Doenças do Sistema Músculo Esquelético

Osteoporose

Intervenções de Enfermagem: Orientar o paciente, a família e o cuidados sobre a osteoporose, esclarecer sobre os cuidados, o tratamento incluindo o uso dos medicamentos prescritos e a prevenção. Se possível avaliar o ambiente domiciliar para verificar as possibilidades de risco de queda e quando necessário encaminhar para avaliação multidisciplinar com médico, educador físico e nutricionista
Tratamento: Drogas antirreabsortivas/anticatabólicas (cálcio/vitmaina D, calcitriol, bisfosfonatos, estrogênios); moduladores seletivos dos receptores de estrogênio - SERM (tibolona, calcitronina, denosumabe - AMG162, inibidor de catepsina K - odanacatib); drogas estimuladoras da formação óssea - anabólicos (PTH, ranelato de estrônico, hormônio do crescimento, futuros anabólicos)
Sinais e sintomas/ Diagnostico: Como dito é uma doença silenciosa, mas pode apresentar: Dor e sensibilidade óssea, diminuição de estatura com o passar do tempo, dor na região lombar e no pescoço devido a fratura dos ossos da coluna vertebral, postura encurvada ou cifótica. O diagnóstico é feito a partir de história clínica, exame físico e exames complementares (laboratoriais e de imagens - radiografia, densitometria óssea, biópsia óssea e tomografia computadorizada)
Prevenção: Dieta balanceada com calorias adequadas e suplementação de cálcio e vitamina D; adequada exposição solar para produção de vitamina D na pele; atividade física para minimizar perdas; abstinência de álcool e fumo; prevenção de quedas.
Etiologia: O tecido ósseo velho é destruído pelas células osteoclastos e criados pelas células reconstrutoras, os osteoblastos. Esse processo de destruição das células é chamado de reabsorção óssea, que fica comprometido na Osteoporose, pois o corpo passa a absorver mais osso do que produzir. Podem interferir nesse processo: Envelhecimento e menopausa, deficiência de cálcio e algumas doenças e medicamentos
Fatores de riscos: Sexo feminino, baixa massa óssea, fratura prévia, raça asiática/caucásica, idade avançada, história materna fratura, tratamento com corticoide. Fatores menores: amenorréia, perda de peso ou baixo IMC, tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, drogas ou doenças que induzem perdas ósseas, imobilização prolongada, dieta pobre em cálcio.
Definição: É uma doença que se caracteriza pela diminuição de massa óssea, com o desenvolvimento de ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, tornando-os mais sujeitos a fraturas. É uma doença silenciosa, por isso o ideal é que sejam feitos exames preventivos para evitar fraturas ósseas. Os locais mais comuns atingidos são: a coluna (vértebras, a bacia (fêmur), o punho (rádio) e braço (úmero). A mais perigosa é a do colo do fêmur, onde 1/4 dos pacientes que sofrem essa fatura vem a óbito dentro de seis meses, e os que sobrevivem apresenta uma redução importante na qualidade de vida

Febre Reumática

Complicações: Quando não tratada nas primeiras semanas, a doença cardíaca reumática causa danos permanentes ao coração causando: Estenose de válvula cardíaca (obstrução do fluxo sanguíneo, principalmente da válvula mitral); Regurgitação (retorno do sangue para a cavidade anterior); Fibrilação atrial (batimento irregular e caótico das câmaras superiores do coração - átrios); insuficiência cardíaca (incapacidade do coração de bombear sangue suficiente para o corpo)
Intervenções de enfermagem: Administrar antipiréticos, tranquilizantes e sedativos prescritos quando necessário; Antibioticoterapia prescrita; monitorar a temperatura regularmente e os sinais vitais; Repouso no leito durante o período agudo; ficar atento a sinais e sintomas de intolerância; dietoterapia prescrita; ficar atento aos efeitos colaterais dos corticoides; no caso de lesões cardíacas, o tratamento deve ser implementado dependendo do grau da lesão cardíaca ou da insuficiência cardíaca
Diagnostico: Pode ser estabelecido mediante a avaliação das manifestações clínicas associadas à comprovação da infecção estreptocócica anterior; exame de sangue (como proteína C reativa, velocidade de hemossedimentação-VHS e dosagem de antiestreptolisina O-ASLO); Degeneração das válvulas podem ser verificadas com eletrocardiograma ou ecocardiograma para auxiliar no diagnostico
Tratamento: Anti-inflamatório não hormonal, como o ácido acetil salicílico-AAS, pode-se observar a melhora dos sintomas nas primeiras 24/48h; caso haja problemas coronarianos, ode utilizar corticoides e para tratamento da coréia, o haloperidol ou o ácido valpróico até os movimentos cessarem
Sinais e sintomas - Artrite: articulações doloridas e inchadas, geralmente migratória, passa de uma articulação para outra Febre (nem todas as crianças apresentam, aparece com maior frequência durante a infecção de garganta Cardite (miocardite, endocardite, pericardite): Pode manifestar como sopro cardíaco devido ao processo inflamatório nas valvas cardíacas, mais comum na mitral e aórtica - nos casos mais graves o paciente pode ter dor no peito e dificuldade para respirar e pode evoluir pra ICC Coréia de Sydenham: movimentos bruscos e espasmódicos e fraqueza muscular (mais aparente no rosto, mãos e pés), uni ou bilateral, mais comum em adolescentes do sexo feminino, surge de 3 a 4 meses após infecção de garganta estreptocócica, geralmente desaparece dentro de 6 semanas Nódulos Subcutâneos: Pequenos nódulos indolores na face externa dos cotovelos, punhos, joelhos e tornozelos em grupos de 3 ou 4 (até 12), a pele não fica vermelha nem inflamada, dura 1 a 2 semanas (raramente mais de 1 mês), são mais comuns quando a cardite está presente Eritema Marginado: Manchas rosadas circulares, planas e indolores na pele, em geral aparecem precocemente e podem durar meses e em casos raros anos, afeta principalmente as costas ou o tórax e o abdome, quase nunca o rosto; é difícil visualizar em pessoas de pele escura
Definição: É uma doença inflamatória que pode comprometer as articulações, o coração, o cérebro e a pele de crianças de 5 a 15 anos.

Osteomielite

Tratamento: Antibioticoterapia (de acordo com o microrganismo identificado através de cultura - de 4 a seis semanas), Intervenção cirúrgica-ortopédica (após 48h de antibiótico sem melhora, na presença de lesão óssea estabelecida, sinais e sintomas presente por mais de 2 semanas antes do início do antibiótico, osteomielite prévia, presença de fistula, evidências de desvitalização óssea); hidratação; correção da anemia; manutenção do equilíbrio proteico; analgesia; repouso; imobilização (evitar fraturas);
Intervenções de enfermagem: Tem como objetivo reduzir as dores, aliviar a tensão e caso tenha lesões externas, promover o cuidado com a ferida. Outros cuidados são: Promover ambiente confortável e tranquilo, administrar medicamento sob prescrição, orientar o paciente a aceitação da dieta líquida e alimentar, incentivar aos exercícios nas partes não afetadas, atentar para ferida cirúrgica e sinais de infecção e orientar o paciente sobre a adesão ao tratamento
Sinais e sintomas: Pacientes com osteomielite aguda de ossos periféricos, normalmente passam por perda de peso, fadiga, febre, calor localizado, edema, eritema e dor. Na osteomielite vertebral produz dor localizada na região lombar e sensibilidade com espasmos musculares paravertebrais, o que consiste em falta de resposta para o tratamento conservador e normalmente não tem febre. Já a osteomielite crônica produz dor óssea intermitente (meses a muitos anos), sensibilidade e esvaziamento dos sínus.
Diagnostico: História clínica, exame físico e exames complementares - laboratoriais (hemograma e hemocultura) e de imagem (radiografia, cintilografia, RNM, TC)
Definição: É um quadro inflamatório que afeta um ou mais ossos, geralmente provocado por infecção bacteriana ou fúngica. Pode permanecer localizada ou difundir-se pela corrente sanguínea, comprometendo outras partes do osso e tecidos do corpo
Etiologia e fisiopatologia: Trauma, isquemia e corpos estranhos predispõem à osteomielite, que também pode se formar sob úlceras profundas de decúbito. Tende a ocluir vasos sanguíneos locais, causando necrose óssea e espalhamento local da infecção. A infecção pode se expandir por córtex ósseo e se espalhar sob periósteo, com formação de abcessos subcutâneos que podem drenar espontaneamente pela pele

Artrose

Tratamento Medicamentoso: Analgésicos (dipirona e paracetamol nos casos iniciais, opioides - morfina em casos mais graves, anti-inflamatórios e corticoides); Sulfato de glicosamina e sulfato de condroitina não apresentam evidências cientificas benéficas, mas como não tem efeitos adversos continuam sendo muito utilizadas pelo efeito placebo.
Cirúrgico: Moderados e <55 anos (Osteotomias - correção do ângulo e fixação dos fragmentos na nova posição); Graves e > 60 anos/portadores de doenças reumáticas (Artroplastia - substituição da articulação); Graves sem condição para cirurgia (Artrodese - fixação cirúrgica das extremidades)
Tratamento: Não medicamentoso: perda de peso, repouso, exercícios físicos, calor local, órtese (ajudam a manter articulações alinhadas e funcionando corretamente, como cintas e talas), neuroestimulação elétrica transcutânea (TENS - estimula as fibras nervosas na pele, interferindo com a transmissão de sinais de dor).
Intervenções de Enfermagem: Medicar conforme prescrição, orientar o paciente sobre a doença e a importância de manter o peso ideal, incentivar na realização de atividade física
Fatores de Risco e diagnostico: Idade, sexo feminino, obesidade, ocupação (trabalhos que forçam as articulações cronicamente), diabetes Mellitus, atividades desportivas de alto impacto, traumas nas articulações, doenças musculares, predisposição genética, deformidades ósseas - O diagnóstico é feito pelo quadro clínico + exames de imagem (RX e RNM)
Sinais e sintomas: Dores locais (Mãos, nas articulações, no joelho, parte inferior das costas, pescoço ou quadril); dores circunstanciais (relacionada ao clima); tipos de dor (forte nas articulações); nas articulações (crepitações inchaço, rigidez ou sensibilidade.
Definição: Também chamada de Osteoartrose, não é uma doença, e sim o desgaste da cartilagem que reveste as articulações/juntas - que faz parte do envelhecimento. É o reumatismo causado pelo desgaste articular, ou seja, um processo natural degenerativo.
Etiologia: É desconhecida, mas há duas formas geralmente reconhecidas: A artrose primária ou idiopática é multifatorial e é devido a interações da cartilagem, osso e sinovial. Ocorre principalmente devido ao uso excessivo de uma articulação e pelo envelhecimento natural. Já a artrose secundária é uma consequência de doenças ou condições que a pessoa tenha, incluindo obesidade, trauma repetido ou cirurgia das estruturas articulares e articulações anormais no nascimento (anomalias congênitas)

Artrite reumatóide

Tratamento: Medicamentoso (inclui analgésicos, AINEs e corticoides, antirreumáticos); Fisioterapia e cirurgia. Serve para o alívio ou supressão a dor e do processo inflamatório, previne deformações e mantem qualidade de vida do indivíduo - deve ser multiprofissional
Intervenções de Enfermagem: Medidas não farmacologias de alívio de dor; orientar o paciente em relação ao sobrepeso e a obesidade para aliviar a sobrecarga nas articulações; incentivar a prática de exercícios físicos adequados para aumentar e fortalecer o aparato muscular; evitar repouso prolongado
Sinais e sintomas: Uma ou poucas articulações inchadas, quentes e dolorosas (artrite ou sinovite), rigidez de movimentos (normalmente matinal e com duração de até 2h); fadiga. A artrite manifesta principalmente nas mãos, punhos e pés, evoluindo para articulações maiores e centrais, como cotovelos, ombros, tornozelos, joelhos e quadris. A sinovite manifesta-se por vermelhidão, inchaço, calor, dificuldade de movimento e dor.
Complicações: Achados tardios da AR pode levar à incapacidade física: desvio ulnar dos dedos ou "dedos em ventania" (múltiplos fatores), "pescoço de cisne" (hiperextensão das interfalangianas proximais), "botoeira", "mãos em dorso de camelo (aumento do volume do punho e das articulações); joelhos valgos (para dentro); tornozelos valgos; hálux valgo (dedão do pé); "dedos em martelo"; pés planos.
Definição: É uma doença crônica, inflamatória, autoimune, isto é, o sistema imunológico passa a atacar o organismo, no caso, ele ataca as articulações (cartilagem, articular, osso subconfral ou membrana sinovial), inflamando-as e, não tratando, pode levar à destruição destas, ocasionando deformidades e limitações para as atividades diárias. Sinovite é a inflamação da membrana sinovial (que recobre a capsula articular - que envolve a articulação - por dentro)
Etiologia: Predisposição genética; exposição a fatores ambientais; possivelmente infecções (depende da confirmação cientifica - infecções periodontais possuem alta correlação)