A FeLV é uma doença viral que afeta gatos domésticos e tem uma presença global, embora se manifeste esporadicamente em algumas espécies de felinos selvagens. A prevalência da doença é significativamente maior em ambientes com alta densidade de gatos, como gatis e abrigos, e menor na população geral de gatos domésticos.
SINAIS CLÍNICOS: Estomatite linfoplasmocitária, muito comum nos gatos infectados com o VIF surge também com grande frequência, em gatos com leucemia vírica; São comuns as infecções secundárias da pele, como os abcessos e as piodermatites recorrentes; Pneumonias devidas a infecções bacterianas secundárias Dispneia associada a linfoma mediastínico
Alterações neurológicas, principalmente neuropatias periféricas incluem
anisocoria, midríase, ataxia, fraqueza, tetraparesia, paraparesia, hiperestesia,
alterações comportamentais (vocalizações anormais) e incontinência urinária;
PATOGÊNESE
Gatos infectados eliminam o FeLV através da saliva, urina e fezes;
Transmitido principalmente por contato oronasal, através do contato próximo de
gatos suscetíveis com gatos infectados;
Pela ingestão de água e comida contaminadas;
equipamentos contaminados com sangue podem transmitir o agente,
pode ocorrer a transmissão vertical, principalmente de fêmeas apresentando a
infecção latente
ETIOLOGIA
Pertence à família Retroviridae, subfamília Oncovirinae, gênero Gammaretrovírus.
É do tipo RNA, mede cerca de 110 nm de diâmetro e tem o genoma diploide
encapsulado por dupla camada lipídica
Embora ainda não tenha sido descritos sorotipos, os isolados do FeLV possuem
variantes ou subgrupos (FeLV-A, FeLV-B, FeLV-C e FeLV-T).
Estes subgrupos são distinguidos pela sequência de nucleotídeo do gene env.
O subgrupo A geralmente restringe-se à espécie felina
Nos subgrupos B (linfomas) e C (anemia aplástica) há uma grande variedade de
hospedeiros, infectando gatos, seres humanos e cães,
No subgrupo C, os porquinhos-da-índia.
O subgrupo B está presente aproximadamente em metade dos gatos com infecção
natural
O subgrupo T está relacionado a imunossupressão grave
EPIDEMIOLOGIA
doença de distribuição mundial nos gatos domésticos
ocorre esporadicamente em algumas espécies de felinos selvagens não sendo, no
entanto, enzoótica nestes, exceto no Felis sylvestris na Europa
sua prevalência é maior, cerca de até 33 %, em locais de grande densidade de
felinos, como os gatis e abrigos; sendo mais baixa, aproximadamente 1 %, na
população geral de gatos domésticos, em que o encontro é casual
PROFILAXIA
Imunização Vacinal
TRATAMENTO
Tratamentos de apoio na tentativa de recuperar o animal da anemia
Vit B12, Ác Fólico e Ferro
Transfusões de sangue
Subtópico
Combater as infecções bacterianas com antibacterianos potentes e com
tratamento prolongado
DIAGNÓSTICO
Testes sorológicos são os mais utilizados
A interpretação deve sempre estar associada às condições de saúde do paciente
ELISA (atualmente é o método mais utilizado, com 95-100% de sensibil/especific)
Imunocromatografia
IFA (para casos de infecção latente)
PCR
Isolamento viral
PATOLOGIA CLÍNICA
São achados frequentes e compatíveis com a FeLV:
a anemia não regenerativa,
a azotemia,
a elevação dos valores séricos das enzimas hepáticas,
a hiperbilirrubinemia,
a bilirrubinúria,
a neutropenia,
a trombocitopenia, e
o aumento ou a diminuição do número de leucócitos circulantes.
causa uma imunodeficiência crônica e progressiva.
O Vírus da leucemia felina se enquadra na categoria dos vírus autônomos para a
replicação e está associada a uma variedade de doenças proliferativas e degenerativas,
como leucemias, linfomas e mielodisplasias.