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por Mirele Peres 2 anos atrás

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FeLV

A FeLV é uma doença viral que afeta gatos domésticos e tem uma presença global, embora se manifeste esporadicamente em algumas espécies de felinos selvagens. A prevalência da doença é significativamente maior em ambientes com alta densidade de gatos, como gatis e abrigos, e menor na população geral de gatos domésticos.

FeLV

FeLV

SINAIS CLÍNICOS: Estomatite linfoplasmocitária, muito comum nos gatos infectados com o VIF surge também com grande frequência, em gatos com leucemia vírica; São comuns as infecções secundárias da pele, como os abcessos e as piodermatites recorrentes; Pneumonias devidas a infecções bacterianas secundárias Dispneia associada a linfoma mediastínico

Alterações neurológicas, principalmente neuropatias periféricas incluem anisocoria, midríase, ataxia, fraqueza, tetraparesia, paraparesia, hiperestesia, alterações comportamentais (vocalizações anormais) e incontinência urinária;

PATOGÊNESE Gatos infectados eliminam o FeLV através da saliva, urina e fezes; Transmitido principalmente por contato oronasal, através do contato próximo de gatos suscetíveis com gatos infectados; Pela ingestão de água e comida contaminadas; equipamentos contaminados com sangue podem transmitir o agente, pode ocorrer a transmissão vertical, principalmente de fêmeas apresentando a infecção latente

ETIOLOGIA Pertence à família Retroviridae, subfamília Oncovirinae, gênero Gammaretrovírus. É do tipo RNA, mede cerca de 110 nm de diâmetro e tem o genoma diploide encapsulado por dupla camada lipídica Embora ainda não tenha sido descritos sorotipos, os isolados do FeLV possuem variantes ou subgrupos (FeLV-A, FeLV-B, FeLV-C e FeLV-T). Estes subgrupos são distinguidos pela sequência de nucleotídeo do gene env. O subgrupo A geralmente restringe-se à espécie felina Nos subgrupos B (linfomas) e C (anemia aplástica) há uma grande variedade de hospedeiros, infectando gatos, seres humanos e cães, No subgrupo C, os porquinhos-da-índia. O subgrupo B está presente aproximadamente em metade dos gatos com infecção natural O subgrupo T está relacionado a imunossupressão grave

EPIDEMIOLOGIA doença de distribuição mundial nos gatos domésticos ocorre esporadicamente em algumas espécies de felinos selvagens não sendo, no entanto, enzoótica nestes, exceto no Felis sylvestris na Europa

sua prevalência é maior, cerca de até 33 %, em locais de grande densidade de felinos, como os gatis e abrigos; sendo mais baixa, aproximadamente 1 %, na população geral de gatos domésticos, em que o encontro é casual

PROFILAXIA Imunização Vacinal

TRATAMENTO Tratamentos de apoio na tentativa de recuperar o animal da anemia Vit B12, Ác Fólico e Ferro Transfusões de sangue

Subtópico
Combater as infecções bacterianas com antibacterianos potentes e com tratamento prolongado

DIAGNÓSTICO Testes sorológicos são os mais utilizados A interpretação deve sempre estar associada às condições de saúde do paciente ELISA (atualmente é o método mais utilizado, com 95-100% de sensibil/especific) Imunocromatografia IFA (para casos de infecção latente) PCR Isolamento viral

PATOLOGIA CLÍNICA São achados frequentes e compatíveis com a FeLV: a anemia não regenerativa, a azotemia, a elevação dos valores séricos das enzimas hepáticas, a hiperbilirrubinemia, a bilirrubinúria, a neutropenia, a trombocitopenia, e o aumento ou a diminuição do número de leucócitos circulantes.

causa uma imunodeficiência crônica e progressiva. O Vírus da leucemia felina se enquadra na categoria dos vírus autônomos para a replicação e está associada a uma variedade de doenças proliferativas e degenerativas, como leucemias, linfomas e mielodisplasias.