类别 全部 - fatores - depressão - tratamento - infecções

作者:Anderson Silva 5 月以前

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Puerpério 2

O período pós-parto, conhecido como puerpério, pode ser acompanhado de várias complicações, incluindo infecções e transtornos emocionais. Infecções puerperais, como infecções do trato urinário e endometrite, são comuns e geralmente resultam de fatores como cateterização, trauma uretral e prolongamento do trabalho de parto.

Puerpério 2

Diferença

No patológico há complicações e condições que desviam do curso normal de recuperação pós-parto

Puerpério

Puerpério Patológico

Psicose Puerperal

Hospitalização imediata, antipsicóticos, terapia eletroconvulsiva em casos graves, apoio psiquiátrico contínuo.

Alucinações, delírios, comportamento desorganizado, risco de autoagressão ou agressão ao bebê.

Raridade: Acontece em 0,1-0,2% dos partos.
Depressão Pós-Parto

Terapia cognitivo-comportamental, medicação antidepressiva (como inibidores seletivos da recaptação de serotonina), e suporte social.

Incluem tristeza intensa, irritabilidade, ansiedade, fadiga extrema, perda de interesse em atividades e dificuldade em se conectar com o bebê.

Prevalência

Afeta aproximadamente 10-15% das mulheres.

Tromboembolismo
Embolia Pulmonar (EP)

Angiotomografia computadorizada (angio-TC), cintilografia pulmonar

Dispneia súbita, dor torácica, taquicardia, hemoptise.

Trombose Venosa Profunda (TVP)

Tratamento.

Anticoagulantes (heparina, varfarina), uso de meias de compressão, mobilização precoce

Ultrassonografia Doppler, níveis de D-dímero elevados.

Edema unilateral, dor, calor na panturrilha, sinal de Homans positivo.

Imobilização prolongada, história prévia de TVP, cesárea, obesidade, trombofilias hereditárias.

Complicações Hemorrágicas
Atonia Uterina

Massagem uterina vigorosa, administração de uterotônicos (ocitocina, ergometrina), uso de agentes antifibrinolíticos (ácido tranexâmico), intervenção cirúrgica se necessário.

Trabalho de parto prolongado, parto múltiplo, polidrâmnio, anestesia geral.

Hemorragia Pós-Parto (HPP)

Intervenção

Transfusão sanguínea, tamponamento uterino (balão de Bakri), procedimentos cirúrgicos como ligadura de artérias uterinas ou histerectomia em casos graves.

Primeira Linha

Massagem uterina, medicamentos uterotônicos (ocitocina, misoprostol), administração de fluidos intravenosos.

Diagnóstico

Exame físico, ultrassonografia para detectar retenção placentária, monitoramento dos sinais vitais.

Atonia uterina, retenção de produtos placentários, traumas no canal de parto, coagulopatias.

Perda de mais de 500 ml de sangue após parto vaginal ou 1000 ml após cesárea.

Infecções Puerperais
Infecção do Trato Urinário

Antibióticos (nitrofurantoína, ciprofloxacina), hidratação adequada, analgesia se necessário.

Disúria, urgência urinária, febre, dor suprapúbica, hematúria.

Cateterização, trauma uretral durante o parto, retenção urinária pós-parto.

Antibióticos (dicloxacilina, cefalexina), continuação da amamentação ou extração de leite manual, compressas quentes.

Febre alta, calafrios, dor intensa, vermelhidão e calor na mama afetada, endurecimento local.

Patógenos Comuns

Staphylococcus aureus, Escherichia coli.

Causas

Fissuras mamilares, ductos lactíferos obstruídos, má pega do bebê.

Endometrite

Tratamento

Antibióticos de amplo espectro (clindamicina e gentamicina), drenagem de abscessos se necessário.

Sintomas

Febre, dor abdominal, secreção vaginal purulenta e fétida, sensibilidade uterina.

Microbiologia

Comumente causada por bactérias anaeróbias e facultativas, como Escherichia coli, Streptococcus e Staphylococcus.

Cesárea, trabalho de parto prolongado, múltiplos exames vaginais, ruptura prolongada de membranas.

Morbidade Febril Puerperal
Fatores de Risco

Manipulações Obstétricas

Procedimentos invasivos durante o parto.

Ruptura Prolongada de Membranas

Exposição prolongada ao ambiente.

Cesárea

Maior risco de infecção.

Causas Comuns

Mastite

Endometrite puerperal

Pneumonia Puerperal

Infecção Urinaria

Definição e Critérios Diagnósticos

Puerpério Normal

Cuidados Gerais no Puerpério
Atividades Físicas

Evitar Esforço Físico Intenso

Nas primeiras semanas para permitir a recuperação.

Exercícios Leves

Caminhadas e exercícios leves após liberação médica

Alimentação

Importância da ingestão adequada de líquidos.

Dieta Balanceada

Alimentação rica em nutrientes para recuperação e produção de leite.

Higiene Pessoal

Banhos Diários

Manutenção da higiene geral.

Cuidados com a Área Perineal

Limpeza e cuidados para evitar infecções.

Aspectos Psicológicos
Ajuste Emocional

Suporte Social

Importância do suporte de familiares e amigos para o bem-estar emocional da mãe.

Mudanças Hormonais

Impacto das mudanças hormonais no humor e nas emoções, como a queda dos níveis de estrogênio e progesterona.

Cuidados com a Lactação
Nutrição Materna

Hidratação

Importância de manter a hidratação adequada para a produção de leite, recomendando-se cerca de 3 litros de líquidos por dia.

Calorias Adicionais

Necessidade de uma dieta equilibrada com calorias adicionais (cerca de 500 calorias extras por dia) para suportar a produção de leite.

Benefícios da Amamentação

Vínculo Mãe-bebê

Fortaleciento do aço afetivo

Nutrição do Bebê

Fornece nutrientes essenciais e anticorpos, promovendo o desenvolvimento saudável do bebê.

Amamentação estimula a liberação de ocitocina, acelerando a involução uterina.

Modificações Anatômicas e Fisiológicas
Alterações Mamárias

Galactopoiese

Manutenção da produção de leite ao longo do tempo.

Lactogênese

Início da produção de leite nos primeiros dias pós-parto.

Alteraçãos Renais

Função Renal

Retorno à normalidade.

Aumento da Diuerese

Eliminação do excesso de fluido acumulado durante a gravidez.

Alterações Cardiovasculares

Alterações na Pressão Arterial

Normalização da pressão arterial

Redução do Volume Sanguíneo

Normalização gradual do volume sanguíneo aumentado durante a gravidez.

Sistema Urinário

Dilatação do Sistema Pielocalicial

Dilatação renal pode persistir por várias semanas, aumentando o risco de infecções urinárias.

Edema da Mucosa Vesical

Inchaço da mucosa da bexiga devido ao trauma do parto e ao uso de cateteres.

Alterações Dermatológicas

Eflúvio Telógeno

Queda de cabelo pós-parto devido à diminuição dos níveis hormonais, geralmente temporária.

Cloasma

Manchas escuras na pele, frequentemente no rosto, que muitas vezes desaparecem após o parto.

Estrias Gravídicas

Ruptura das fibras elásticas da pele, resultando em estrias, que podem clarear com o tempo.

Sistema Endócrino

Prolactina

Mantém-se elevada durante a amamentação, inibindo a ovulação e regulando a produção de leite.

Esteroides Sexuais

Queda rápida dos níveis de estrogênio e progesterona após a expulsão da placenta.

Hormônios Gonadotróficos

Níveis de hCG diminuem rapidamente após o parto.

Alterações Sanguíneas e Plasmáticas

Plaquetocitose: Aumento da contagem de plaquetas para auxiliar na coagulação durante e após o parto.

Leucocitose: Contagem de leucócitos aumenta como resposta inflamatória ao parto, retornando ao normal em poucos dias.

Hemoglobina e Hematócrito: Níveis de hemoglobina e hematócrito começam a se normalizar após o parto.

Alterações no Colo Uterino

Recuperação da Tonicidade: O colo uterino recupera sua consistência firme ao longo das semanas pós-parto.

Fechamento do Orifício Interno: O colo do útero começa a se fechar logo após o parto, retornando gradualmente ao seu estado pré-gravídico.

Involução Uterina

Exame Físico

Avaliar o tônus e a tamanho do utero

Tempo

O útero retorna ao tamanho normal em cerca de 6 semanas.

Loquiação

Secreção vaginal pós-parto, que passa por três fases: loquiação rubra (sangue), loquiação serosa (rosa ou marrom claro), e loquiação alba (amarela ou branca).

Mecanismo

Contração das fibras musculares uterinas, que reduz o tamanho do útero.

É a redução do taanho do útero para o estado pré-gravídico

Classificação
Puerpério Tardio

Do 11º dia até a normalização dos ciclos menstruais (45 dias) (6 a 8 semanas para lactantes).

Pode se estender até 12 meses em alguns casos.

Puerpério Mediato/Tardio:

Do 2º dia ao 10º dia pós-parto, período de maior risco para infecções e complicações hemorrágicas.

Puerpério Imediato

Primeiras 24 horas após o parto, período crítico para a hemostasia e estabilização materna.

Conceito e Duração
Duração

Geralmente 6 a 8 semanas. Algumas funções, como a amamentação, podem influenciar a duração total.

Definição

Período após o parto durante o qual o corpo da mulher retorna ao estado pré-gravídico e passa por uma recuperação física e emocional.