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jonka Tiago Rodrigues 6 päivää sitten

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1° Semestre FILOSOFIA (60h)

O estudo da filosofia no primeiro semestre abrange sessenta horas sob a orientação do Professor Dr. Bruno Albuquerque. A abordagem inicial inclui uma exploração dos pré-socráticos e a relação entre mito e filosofia.

1° Semestre  FILOSOFIA (60h)

1° Semestre FILOSOFIA (60h) Prof. Dr. Bruno Albuquerque

Unidade 4 Interfaces da Filosofia como um Campo de Estudo A2/A3

Áreas de Estudo da Filosofia
Filosofia e Ciência Moderna
Filosofia e Cristianismo

Unidade 3 A Filosofia a partir de Atenas A2/A3

Síntese da Unidade.
Aspectos gerais da Filosofia aristotélica
RASCUNHO (backup)



(Nota complementar)

Debates e desenvolvimentos
Notáveis influenciadores
RASCUNHO
Rascunho Avulso
Pontos principais
O que significa isso?
Referência Bíblica



(Nota complementar)






(Nota explicativa)

As contribuições de Platão

Unidade 2 A Filosofia Ocidental Clássica: Os Pré-Socráticos (Mais questões na prova) A1/A3

Síntese da Unidade
Os Filósofos Pré-Socráticos
Fim da Filosofia Pré-Socrática

A filosofia pré-socrática tem seu fim com a mudança do pensamento que tinha como foco a natureza

Explicação aprofundada

Fim da Filosofia Pré-Socrática


• A filosofia pré-socrática tem seu fim com a mudança do pensamento que tinha como foco a natureza. Com a intensificação da vida pública, as atenções dos filósofos passaram a se relacionar com a vida pública e a atividade humana.


• Esse novo período tem o filósofo Sócrates como marco da mudança e é chamado também de período antropológico da filosofia.


• Sócrates (470 a.C-399 a.C.) foi um importante filósofo grego que inaugurou o segundo período da filosofia grega, o período antropológico. Nasceu em Atenas e é considerado um dos fundadores da filosofia ocidental.


• A filosofia de Sócrates, baseada no diálogo, era chamada de filosofia socrática. Era marcada pela expressão “conhece-te a ti mesmo”, em virtude da busca da verdade através do autoconhecimento.


• Ademais, da filosofia do “diálogo” de Sócrates, destaca-se a “maiêutica”, que significa literalmente “trazer a luz”. Esta faz relação com a iluminação da verdade que, para ele, está contida no próprio ser.


2° Fase do Pensamento Pré-Socrático

Escola Atomista

Demócrito de Abdera

Nada existe além de átomos e do vazio

Para ele, o átomo (o indivisível) era o princípio de todas as coisas, desenvolvendo assim, a “Teoria Atômica”.

Demócrito de Abdera (descrição)


• Demócrito viveu entre 460 e 370 a.C. Sua personalidade extrovertida o deu o reconhecimento de “o filósofo sorridente”. Para além de seu bom humor, o pensador é conhecido por ter estabelecido, junto ao seu mestre Leucipo, a primeira ideia de átomo, o que deu impulso aos estudos antigos de Química.


• Leucipo e Demócrito são os últimos pré-socráticos. A sua filosofia, assim como a filosofia desenvolvida pelos demais pluralistas, visava a resolver a querela deixada por Parmênides (defensor do imobilismo) e Heráclito (defensor do fluxo perpétuo da natureza).

O Átomo foi uma abstração da Filosofia

Foi discípulo de Leucipo

Nascido na cidade de Abdera, Demócrito (460 a.C. - 370 a.C.)

Leucipo de Abdera

Apontou pela 1° vez, que a origem do Universo derivada de microscópicos, infinitos e indivisíveis elementos

Leucipo de Abdera (descrição)


• Leucipo é o responsável por apontar, pela primeira vez, que a origem do Universo derivada de microscópicos, infinitos e indivisíveis elementos, que se agregavam sempre, formando os seres e objetos do mundo. Demócrito, seu discípulo da Escola de Abdera, aperfeiçoou a teoria do mestre Leucipo, dando a ela um nome e maiores detalhes.

Nasceu em Mileto (cidade onde nasceu Tales, o primeiro filósofo) em 500 a.C

Também chamada de “Atomismo”, foi desenvolvida na região da Trácia

Escola Pluralista

Empédocles de Agrigento

Anaxágoras de Clazômena

"Em cada coisa existe uma porção de cada coisa"

Seu propósito

Encontrar o Arché

Arché (nota explicativa)


• Como ocorreu na Filosofia de outros pensadores pré-socráticos, o propósito da Filosofia de Anaxágoras era encontrar a origem ou o elemento original de todo o universo, sem recorrer às cosmogonias mitológicas. O filósofo não formulou uma teoria unitária acerca da origem, mas postulou uma teoria pluralista, baseada na existência de vários elementos. Segundo Anaxágoras, a origem de tudo está no que ele chamou de homeomerias, que são basicamente sementes (spérmata, no Grego antigo).


• Tentando resolver o problema intelectual deixado por Parmênides, que afirmava que a imobilidade do Universo não permitia a criação ou que a criação limitaria o Universo, Anaxágoras formulou que a origem do Cosmos está assentada em elementos infinitos em número e tempo. Esses elementos (as sementes) sempre existiram e agregam-se por meio de uma força chamada noûs — uma inteligência que governa o tudo.


• Ainda de acordo com essa teoria, todos os seres e objetos do mundo são compostos pela junção de todas as homeomerias existentes, de modo que tudo é composto por tudo. O noûs separa apenas os pares opostos que compõem o Universo, mas que não se misturam após estarem prontos, como frio e quente, úmido e seco.

Propôs que a origem do Universo estava em vários elementos, e não somente em um

Anaxágoras de Clazômena (descrição)


• Tentou formular uma nova teoria para o surgimento de todo o Universo, que não recorresse às narrativas mitológicas.



Vida


• Como os outros pensadores pré-socráticos, não temos muitos dados biográficos de Anaxágoras. Sabe-se que ele nasceu na cidade de Clazômenas, na Jônia, onde teve contato com a Filosofia pré-socrática. Quando adulto, passou a residir em Atenas, levando para lá a Filosofia que se desenvolvia na Jônia. Atenas já vivia, nesse período, o auge de sua democracia.


• Anaxágoras conheceu o estadista grego Péricles e, mesmo não podendo participar da atividade democrática por ser estrangeiro, circulou pelos meios políticos. Entretanto, o pensamento do filósofo levou-o a um julgamento e condenação sob a acusação de impiedade e traição aos deuses. A teoria filosófica pré-socrática não estava firmemente ancorada na religião grega. “Historicamente começou com Anaxágoras o processo que Atenas moveu contra a Filosofia e que concluirá, mais tarde, com a condenação à morte de Sócrates.”i


• A sua condenação pode estar firmada em sua explicação da ocorrência dos eclipses solares. Anaxágoras foi o primeiro pensador a explicar, da maneira correta, a ocorrência de um eclipse solar, e sua teoria contrariava a existência do deus Apolo, que, na mitologia grega, era quem carregava o Sol. A sua condenação forçou-o a fugir de Atenas, fixando residência na cidade jônica de Lampsacos.


• O pensador grego escreveu um livro em prosa, do qual restam apenas fragmentos, em que ele expõe a sua teoria cosmológica. Os historiadores especulam que Anaxágoras deu aulas de Filosofia para Sócrates, estabelecendo a ponte entre a Jônia e Atenas para o caminho da Filosofia ocidental.



499 a.C

O que foi esta escola ?

Defende que o universo é composto por vários elementos, e não por um único princípio

1° Fase do Pensamento Pré-Socrático

Oeste

Desenvolvidano Sul da Itália

Escola Pitagórica ou Escola Itálica Época dos Pitagóricos

Escola Eleática

Principais representantes

Melisso de Samos

"Aquilo que teve princípio e fim não é nem eterno nem infinito"

Defende o ser infinito porque ele não pode ter limites nem no tempo nem no espaço

470 a.C. - 430 a.C

Zenão de Eléia

O que se move sempre está no mesmo lugar agora

Foi grande defensor das ideias de seu mestre, filosofando, sobretudo, acerca dos conceitos de “Dialética” e “Paradoxo”

Paradoxo de Zenão

Discípulo de Parmênides, Zenão (490 a.C. - 430 a.C.) nasceu em Eléia

Parmênides de Eléia

Ser é e o não ser não é

Focou nos conceitos de “aletheia” e “doxa”, onde o primeiro significa a luz da verdade, e o segundo, é relativo à opinião

Discípulo de Xenófanes, Parmênides (530 a.C. - 460 a.C.) nasceu em Eléia

Desenvolvida no sul da Itália, sendo seus principais representantes

Principais representantes

Pitágoras de Samos

"O universo é uma harmonia de contrários"

Vai ter influência sobre Platão e Sócrates

Afirma que os números foram seus principais elementos de estudo e reflexão, do qual se destaca o “Teorema de Pitágoras”.

Pitágoras de Samos (descrição)


• Afirma que os números foram seus principais elementos de estudo e reflexão, do qual se destaca o “Teorema de Pitágoras”.


• Ele também foi responsável por chamar de "amantes do conhecimento" aqueles que buscavam explicações racionais para a realidade, dando origem ao termo filosofia ("amor ao conhecimento").


Filósofo e matemático nascido na cidade de Samos. Pitágoras (570 a.C. - 497 a.C.)

Os pitagóricos e sua noção sobre a alma imortal

Os pitagóricos e sua noção sobre a alma imortal


(Nota explicativa)


• No contexto dos pré-socráticos, a Filosofia é a atividade do Sophos, do sábio, aquele que pratica bem alguma coisa, com autoridade sobre tal conhecimento.

Posteriormente, a Filosofia, em última instância, foi considerada por Sócrates como uma reflexão sobre a morte, em grego MELETE THANATOU.

Não se trata de uma apologia à morte, mas de uma meditação profunda sobre o sentido da vida que se revela mediante a realidade da morte. O esclarecimento a partir do paradoxo.

O que, exatamente, em nós consegue sobreviver à morte? A alma? A aniquilação é total e absoluta?


• Em Platão, influenciado pelos pitagóricos, a alma (DO GREGO PSYCHÉ), é considerada imortal, isto é, resistente à morte na sua mais fria acepção. Acreditava-se na imortalidade, na transmigração, isto é, na metempsicose como reencarnação (em humanos,

animais, vegetais, minérios…).

Como sabemos, essa linha de pensamento foi herdada de modo mais longínquo na história, a partir dos povos de matrizes indo-europeias, às quais pertencem os babilônios, persas, indianos, entre outros povos que compartilham uma geografia próxima.

Essas regiões constituíram os troncos linguísticos e formas culturais mais primitivas que estiveram na base de uma conjuntura maior chamada de EURASIA.


• Fédon (Phaidon, Phaedon, Fédão) é um dos mais conhecidos diálogos de Platão, cujo tema central é a natureza da alma humana e sua sorte.

Toma-se como epicentro do diálogo a condenação e sentença de morte de Sócrates.

Há aspectos religiosos e teológicos da cultura grega em evidência no diálogo “Fédon”. Mas o grande ambiente filosófico em que Sócrates e todas as outras personagens estão inseridas no diálogo é o pitagorismo.


• Segundo a tradutora Maria Teresa Schiappa de Azevedo (1988),

“Tal como no Banquete, encontramo-nos aqui em presença de uma narrativa que é feita por um companheiro de Sócrates — o pitagórico Fédon de Élis — a um grupo de amigos, entre os quais se salienta Equécrates. Narrador e ouvintes introduzem-nos de imediato na atmosfera de Pitagorismo que rodeia toda a discussão”.



Tópicos para reflexão sobre a alma a partir da interface entre Sócrates e os Pitagóricos:


1) A doutrina do corpo como prisão da alma — ideia que. não sendo exclusivamente dos Pitagóricos, sabemos ter sido por eles professada e até provavelmente aprofundada na célebre fórmula soma/sema

(corpo/túmulo);


2) A noção consequente do conhecimento como purificação (katharsis), dada como uma das mais importantes chaves do Pitagorismo;


3) Ainda, a teoria da reminiscência que tem, pelo menos, larga relação com o culto da memória entre os Pitagóricos;


4) A teoria da alma-harmonia, evocada por Símias em contexto que terá de considerar-se crítico, face aos argumentos desenvolvidos por Sócrates;


5) Finalmente, a doutrina da metempsicose ou reencarnação.


“Para os pitagóricos, a harmonia era responsável por conciliar os princípios contrários entrando na constituição de todos os seres. A harmonia unia, dentro de seus domínios, os elementos em discórdia. Assim, se encontrava naturalmente dentro da música onde as noções de dissonância e consonância se ligam formando um grande todo musical. Da mesma forma, a harmonia contém uma aritmética por detrás de sua elaboração que os pitagóricos trabalharam em encontrar e onde sublinharam o papel essencial do número e da proporção. Nestes estudos, os pitagóricos separaram a harmonia em sensível, que é aquela que se faz sentir pelos instrumentos, e em inteligível, que é aquela que se tem pela configuração numérica. Esta é a razão pela qual os pitagóricos pesquisaram, por exemplo, sobre a largura e espessura das cordas, a tensão das mesmas e sobre os sons que elas podem emitir. Os estudos sobre consonâncias e cordas vibrantes foram cruciais não somente para a construção de instrumentos de cordas, mas também para a construção de teatros onde problemas de acústica estavam presentes”

(VIEIRA e CORNELLI, 2018).


“Assim, não é de se surpreender que a alma possa ser considerada uma harmonia ou afinação, para os pitagóricos. Esta concepção estaria exposta no Fédon de Platão em completa conformidade com a opinião de que era de origem médica. Duas passagens são citadas a este respeito. A primeira diz que os pitagóricos praticavam a purificação do corpo pela medicina, e a da alma pela música, ao passo que a segunda passagem corresponde a uma parte contida no diálogo Fédon, conforme Burnet…


… Sendo o nosso corpo, por assim dizer, retesado e contido ao mesmo tempo pelo quente e frio, pelo seco e úmido, e coisas desse tipo, nossa alma é uma espécie de temperamento e afinação destes, quando um e outro se mesclam bem e na devida proporção. Se nossa alma, então, é uma afinação, é claro que, quando o corpo houver sido afrouxado ou retesado em demasia por doenças e outros males, a alma deve necessariamente perecer em seguida (Platão, Fédon, 86 b 7-c 5 apud BURNET, 1994, p. 237)”.

(VIEIRA e CORNELLI, 2018).



Ressonâncias:


1) Dualismo antropológico, cósmico e ético.


2) Recepções religiosas posteriores: Religiões abraãmicas, Espiritismo, Matrizes. Afro-brasileiras, Esoterismo modernos


3) Recepção pela Filosofia de Sócrates e Platão- Passagem pelo período cosmológico para o Antropológico em Filosofia


4) Dualismo Cartesiano - Res. Cogitans x Res. Extensa.


5) Tendência de uma reação antropológica-teológica de caráter integral e holístico. Superação da disputa entre monistas, dicotomistas e tricotomistas.





Também chamada de "Escola Itálica", foi desenvolvida no sul da Itália

Leste

Escola Jônica

Principais representantes Escola Jônica

Heráclito de Éfeso

Nada é permanente, exceto a mudança

Explorou a ideia do devir (fluidez das coisas). Para ele, o princípio de todas as coisas estava contido no elemento fogo

Considerado o “Pai da Dialética”, Heráclito (540 a.C. - 476 a.C.) nasceu em Éfeso

Xenófanes de Cólofon

Xenófanes de Cólofon (frase)


• "Enquanto eterno, o ente também é ilimitado, pois não possui começo a partir do qual pudesse ser, nem fim, onde desapareça".


Foi um dos fundadores da Escola Eleática, se opondo contra o misticismo na filosofia e o antropomorfismo

Nascido em Cólofon, Xenófanes (570 a.C. - 475 a.C.)

Escola da Miletiana ou de Mileto

Anaxímenes de Mileto

Anaxímenes de Mileto (frase)


• "Como nossa alma, que é ar, nos mantém unidos, assim um espírito e o ar mantêm unido também o mundo inteiro; espírito e ar significam a mesma coisa".


O princípio de todas as coisas estava no elemento ar

Discípulo de Anaximandro, nascido em Mileto, para Anaxímenes (588 a.C. - 524 a.C.)

Anaximandro de Mileto

Anaximandro de Mileto (frase)


• "De onde as coisas têm seu nascimento, ali também devem ir ao fundo, segundo a necessidade; pois têm de pagar penitência e de ser julgadas por suas injustiças, conforme a ordem do tempo".

O princípio de tudo estava no elemento denominado “ápeiron”, uma espécie de matéria infinita.

Discípulo de Tales, nascido em Mileto, para Anaximandro (610 a.C. - 547 a.C.)

Tales de Mileto

Frase

"Tudo é água"

Acreditava que a água era o principal elemento, ou seja, era a essência de todas as coisas.

Nascido na cidade de Mileto, região da Jônia, Tales de Mileto (624 a.C. - 548 a.C.)

Eles se inspiraram no Egito e Babilônia

Não foi um simples "copia e cola"

Debate sobre o cosmos

Período cosmológico (questões do mundo)

Não são contra a religião.

São precursores até da ciência

Auge do movimento

Séc. IV a.C.

Local

Região da costa Ocidental da Turquia, em Istambul

Desenvolvida na colônia grega Jônia, na Ásia Menor (atual Turquia)

Época

Séc. VI - IV a.C.

Pré-socráticos e suas relações com os mitos

Eles tem uma meta

Explicar a natureza pela própria natureza

Conceitos

Logos

É o discurso que vai dar conta de explicar tudo isso.

Logos (nota complementar)


• O termo logos é um conceito filosófico que deriva do grego e significa "palavra", "discurso", "razão" ou "verbo". Na filosofia, logos pode se referir a uma ordem universal, a uma razão cósmica, ou à capacidade humana de raciocinar.



Na filosofia grega


• Na filosofia grega, logos inicialmente se referia à palavra falada ou ao discurso. Heráclito foi um dos primeiros filósofos a usar o termo de forma significativa.

Arché

A palavra vem do grego arkhé,és, que significa origem, princípio, começo

Para Platão

A arché era o princípio que não nasce de nada e de onde nasce tudo o que nasce.

Para Heráclito

A arché era o fogo, um princípio que está em todas as coisas desde a sua origem.

Pora Tales de Mileto

A arché era a água, ou seja, todas as coisas seriam compostas por água.

Arché (nota complementar)


• Termo filosófico que significa o elemento fundamental que compõe e dá origem ao Universo.


• Arché é um conceito fundamental da filosofia pré-socrática, que buscava a substância inicial de onde tudo deriva. Os pré-socráticos foram um grupo de filósofos gregos que antecederam Sócrates.

Physis

Significa natureza física. Segundo Tales de Mileto seria a Água

Kosmos

É a organização e armoniza o mundo tem mais haver com organização

Buscam na materia explicações para tudo que existe. Sem relação, moral ou religiosa

O rompimento com os mitos parcialmente

O rompimento com os mitos parcialmente


• Eles não rompem totalmente com os mitos.


• São homens religiosos, entendem que os mitos ajudam a esplicar a religião. Os mitos não estavam satisfazendo as explicações dos problemas do mundo.


• Os filósofos buscam respostas para os problemas do mundo de forma racional.


• Esses pensadores buscavam nos elementos natureza as respostas sobre a origem do ser e do mundo. Focando principalmente nos aspectos da natureza, eram chamados de “filósofos da physis” ou "filósofos da natureza".


• Foram eles os responsáveis pela transição da consciência mítica para a consciência filosófica. Assim, buscaram dar uma explicação racional para a origem de todas as coisas.


• A mitologia grega explicava o universo através da cosmogonia (cosmo, "universo", e gónos, "gênese" ou "nascimento"). A cosmogonia dá sentido a tudo o que existe através da ideia de nascimento a partir de uma relação (sexual) entre os deuses.


• Os filósofos pré-socráticos abandonaram essa ideia e construíram a cosmologia, explicação do universo baseado no lógos ("argumentação", "lógica", "razão"). Os deuses deram lugar à natureza na compreensão sobre a origem das coisas.


• A filosofia nascida com esses primeiros filósofos deu origem a toda uma produção de conhecimento e de representação da realidade. Toda essa construção serviu como base para o desenvolvimento da cultura ocidental.

Períodos da Filosofia Grega no geral

Para melhor entender a filosofia grega, vale lembrar como ela está dividida.em 3 fases:

Período Helenístico

Fase ética e cética

Período Clássico ou Socrático

Fase antropológica-metafísica

Período Pré-Socrático

Fase naturalista

Principais filósofos e sua localização na Grécia antiga

Imagem

Porque do nome ?

Recebem esse nome, pois são os filósofos que antecederam Sócrates

Época

Eles desenvolveram suas teorias do século VII ao V a.C..

Relações entre Mito e Filosofia
Mitos

Critica aos mitos

Tensões

Nota explicativa

Critica aos Mitos (tensões)


• Há quem diga que um dos principais fatores históricos que impulsionaram o desenvolvimento e a divulgação da Filosofia grega foi a crítica aos mitos e a busca por explicações sobre a natureza a partir da própria natureza e não a partir dos deuses.


• Além da crítica aos mitos, observam-se ainda a criação da ideia de Pólis grega, com suas deliberações e assembleias na Ágora, bem como o empreendimento expansionista de Alexandre Magno (356-323 a.C.) - ver imagem ao lado esquerdo.


• Especialmente a Ágora grega constituiu um fator preponderante para o desenvolvimento das noções democráticas, embora estas ainda fossem precárias, pois apenas os homens gregos, livres e senhores poderiam participar das assembleias deliberativas em Atenas. O embate de ideias, a contraposição, a retórica, o diálogo e outros recursos abriram o caminho para os debates filosóficos. A Ágora possuía múltiplas funções: política, comercial, esportiva e religiosa. 


Importante

Importante: os primeiros filósofos não eram ateus. Depois separou a religião da filosofia

Critica aos mitos (explicação)


• Apesar do valor dos mitos, alguns pensadores da antiga Jônia (costa ocidental da Turquia) estabeleceram as primeiras críticas aos mitos gregos como insuficientes para explicar racionalmente a essência da natureza.


• Embora não fossem sem religião, os filósofos pré-socráticos propuseram uma abordagem alternativa às explicações mítico-religiosas de suas tradições. 


Mitos, uma forma de filosofia antes da filosofia

Podemos notar em alguns filósofos como:

Sófocles

Faz uma crítica aos excessosnda sociedade, da política

Hesíodo

Homero

Subtópico

Sem dúvida cumprem sua função de servirem como uma filosofia

Mitos, uma forma de filosofia antes da filosofia (Descrição)

• Os mitos sem dúvida cumprem sua função de servirem como uma filosofia, um questionamento sobre a realidade humana, social e política, a partir das ricas imagens fornecidas nos textos.

Alguns exemplos de mitos

Mito de Narciso

Sobre a beleza e a vaidade

Mito de Eros e Psiquê

Sobre o amor e sua união com a alma

Mito de Orfeu e Eurídice

Sobre o destino e a morte

Mito de Pandora

Sobre a primeira mulher, a curiosidade humana e o surgimento dos problemas no mundo

Exemplo

Semelhante à passagem bíblica sobre Adã

Mito de Crono

Sobre o tempo e o nascimento dos deuses

A Classificação dos mitos

3 tipos de classificações

Mitos Escatológicos

Narra o destino daquele que já passou ou vai passar pela morte

Mitos escatológicos (nota complementar)


• Tem uma proposta de ilustrar expectativas sobre o destino último dos humanos, dos deuses e do cosmo.

Mitos Épicos

Narrar feitos heroicos

Eles apresentam grandes feitos deuses e heróis de antigos deuses e heróis

Mitos de Teogonia e Cosmogonia

Cosmogonia

Narrativas sobre o nascimento do universo e dos elementos da natureza

Teogonia

Narrativas sobre o nascimento dos deuses e seu poder

Descrição

Que retratam a criação dos deuses e do mundo, respectivamente

Algumas características gerais dos mitos

São narrativa, ato de narrar, um acontecimento. Que traga uma verdade moral

Algumas características gerais dos mitos (explicação)


• Algumas características gerais dos mitos compreendem a narração, a simbolização dos deuses e heróis com formas humanas e a revelação de verdades profundas, que seriam indizíveis de outro modo.


• Apesar de nascer num contexto religioso, não fala de religião.


• A filosofia não acaba com o mito, mas o explica



A função dos mitos

Objetivos de ensinar por um processo ilustrativo

A função dos mitos (explicação)


• Intenção profunda de montrar a natureza humana, sendo suas forças e fraquezas


O que Mito e Filosofia têm em comum?

Irracional

Lógico

Fantasia, incoerência

Razão, coerência

Inquestionável

Questionável

Sobrenatural

Natural

Mito

Fantástico, imaginário

Filosofia

Verdadeiro, real

Origem do mito

Os mitos podem conter elementos históricos, religiosos, culturais e filosóficos

Origem do Mito


• Esse foi o recurso utilizado durante anos para explicar tudo o que existe no Universo. Desta forma, foram criados mitos para explicar a origem dos homens, dos sentimentos, dos fenômenos naturais, entre outros.


• O mito era considerado uma história sagrada, narrada pelo rapsodo - que supostamente era a pessoa escolhida pelos deuses para transmitir oralmente as narrativas.


• O fato de o narrador advir de uma escolha divina, atribuía ao mito o caráter de incontestabilidade, pois os deuses eram inquestionáveis.


• Importa referir que, além de explicar as origens, a mitologia - o conjunto dessas histórias fantásticas - desempenhavam um papel moral.


• Esse tipo de narrativa era pertinente para responder aos questionamentos até que, a partir do século VII a.C. as explicações oriundas dessas histórias iam deixando de satisfazer os primeiros filósofos gregos - os pré-socráticos.


• Assim, o mundo começava a ser investigado através da razão, priorizando o natural em detrimento do sobrenatural. Começando a fazer uso da razão, os filósofos não acreditavam nos mitos e exigiam comprovações.

País de surgimento

Grécia

O que é um mito ?

É uma narrativa tradicional cujo objetivo é explicar a origem e existência das coisas

O que é um Mito ?


• Os mitos são narrativas que explicam a origem do mundo, dos deuses, dos seres humanos e dos fenômenos naturais.

Mythos significa "narrar", "contar" ou "anunciar

Unidade 1 Aspectos Históricos Preliminares A1/A3

Filosofia e busca pelo conhecimento
Correntes filosóficas

Subjetividade

Subjetividade (explicação)


• Todo ser humano dispõe de liberdade e niveis múltiplos inteligência, condicionados por fatores naturais, psicossociais e morais ao longo de seu desenvolvimento pessoal, através de relação com os outros, com a natureza e consigo mesmo.

Causalidade

As realidades no mundo exigem alguma causa.

Finalidade

Procuramos em filosofia pelo objetivo final de toda realidade ou ação.

Não contradição

Uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo

As diversas origens históricas da Filosofia (slide 1)
Racismo epistêmico

Racismo sobre o conhecimento (branco tem conhecimento e o negro, indígenas e outros não tem)

Europeu acima das colônias

Consequências

Ele tem contribuído para a reprodução de práticas formativas colonizadoras

Racismo epistêmico (Consequências)


• O racismo epistêmico tem tido um papel determinante na produção filosófica ocidental.


Como funciona ?

Ele é um dos elementos determinantes no ensino de filosofia

Racismo epistêmico (Como funciona ?)


• O racismo epistêmico se utiliza das ciências para silenciar e negar a produção intelectual de povos não brancos.


• Ele é parte do racismo estrutural brasileiro, que desconsidera os saberes e as experiências de populações afro-diaspóricas e autóctones das Américas.


• Ele é um dos elementos determinantes no ensino de filosofia.


Características

É baseado na ideia de que a tradição de pensamento ocidental é o único regime de verdade.

Racismo no nivel do conhecimento

É uma forma de racismo estrutural que desvaloriza conhecimentos e experiências de povos não brancos

Em torno do Mediterrâneo

Entre os filósofos do mundo antigo destacam-se

Povos Semitas

Egípcios

Testemunhou

Formação de filosofias antigas

Formação de grandes ideias

Foi testemunha do crescimento filosófico

O empobrecimento histórico

Israel

Israel teve contato com outras culturas e foram influenciados por elas

Gregos

Os gregos não invertaram filosofia do zero

Pitágoras e o Egito

Pitágoras bebeu do conhecimento que aprendeu no Egito

Quando acontece ?

Qd pensamos que tudo se restringiu ao ocidente

Qd damos mais importância a uma fase de importancia cultural que a outras

Pluriversalidade

Importância

É importante para a resistência à visão eurocêntrica da filosofia

Importância da Plurivesalidade


• A pluriversalidade é importante para a resistência à visão eurocêntrica da filosofia, que considera que apenas a filosofia grega é válida.


• É também importante para a visibilidade de filosofias não eurocêntricas.

Origem do conceito

O conceito foi cunhado pelo filósofo sul-africano Mogobe Ramose

Principais Características

É uma forma de compreender a si mesmo, os outros e os mundos

Principais características da Plurivesalidade


• A pluriversalidade é uma resistência à ideia de que apenas uma filosofia é válida.


• É um princípio que orienta a interação, o aprendizado e o ensino.


• É uma forma de reconhecer a pluralidade do mundo, e de que outras filosofias existem e são válidas.


O que é ?

Conceito filosófico que reconhece a existência de múltiplas filosofias, além das ocidentais

De onde vem a Filosofia ?

Nações que deixaram um grande legado

Tanto no Egito e a Babilônia deixaram um legado para que os gregos aproveitassem

Quem começou segundo os livros ?

Começou com Tales de Mileto

Contribuição Egípcia

Os egípcios contribuíram muito e muito antes dos gregos

Quem inventou a Filosofia ?

Não tem como saber

É o mesmo que querer saber quem inventou a culinária.

É um fenômeno humano e universal

A Filosofia já existia antes do "milagre grego"

Características das origens Históricas

Surgimento da Filosofia

Descrição

Nota explicativa

Surgimento da Filosofia


• O surgimento da Filosofia se deu na Grécia, mais precisamente com a formação da pólis - cidade-Estado grega. Lá, os cidadãos discutiam política em público, tentando chegar à melhor forma de organização da sociedade.


• Isso motivava o uso do raciocínio, da reflexão e a chamada "atitude filosófica". Com o tempo, as pessoas não discutiam apenas política, mas se indagavam acerca de vários aspectos, o que levou ao crescimento da investigação.


• Desta forma, a transição entre o pensamento mítico e o pensamento racional aconteceu de forma progressiva.


• Os filósofos pré-socráticos buscaram nos elementos da natureza a resposta sobre as origens.



Certidão de nascimento da Filosofia

Coruja: ideia do conhecimento

Se popularizou no Século 6 antes de Cristo, mas já existia antes deles (gregos)

Não existe uma data, não tem como mapear isso

Não há monopólio do saber

Estudaremos por causa da sua importancia na Grécia

Eles não tinham a pretensão de serem universais (não era projeto deles)

A Filosofia já era praticada antes dos gregos, mas o termos vem do grego (nome)

O que é Filosofia ?

Perspectiva Epistêmica
Características

Os primeiros teólogos eram filósofos

Exemplos

São Tomas de Aquino

Santo Agostinho

O ato de filosofar é um ato de investigar, igual o teologo

Conversam sobre o sentido da existência (Teologia x Filosofia)

Explicação (dicionário)

Que se refere à epistemologia, à teoria do conhecimento.

Nota complementar

Perspectiva Epistêmica (explicação no dicionário)


• Que se refere à epistemologia, à teoria do conhecimento, reflexão sobre a natureza, o conhecimento e suas relações entre o sujeito e o objeto; epistemológico


Perspectiva Curricular Conselho Nacional de Educação (CNE)
Viés pastoral

Formação humana, crítica, etica e multidisciplinar

Capacidade de dialogar

Reflexão crítica mediante a nossa fé

Senso crítico a luz da fé cristã

Viés acadêmico
Quando eu sei que estou fazendo Filosofia ?
3 momentos

3° Momento

Resposta ou reflexão

Damos reapostas filosóficas quando tentamos responder de forma racional

2° Momento

Questionamento

Fazemos perguntas de caráter Filosófico

1° Momento

Estranhamento

Em nós a primeira causa é o estranhamento, um incômodo com alguma situação

Etimologia

Significa amor do saber

Philos (amor) Sophiía (sabedoria)

Razão da existência humana; conjunto das reflexões particulares que buscam entender a realidade, a partir da razão
Video explicativo

Link do vídeo

Geografia Filosofica
Mapas
Características da Filosofia
Vai lidar com a ética, moral, política
Os maiores filósofos entendem que a razão tem um limite

Plano de estudo (Filosofia)

PDF (slides)
Aula 10
Aula 9
Aula 8
Aula 7
Aula 6
Aula 5
Aula 4
Aula 3
Aula 2
Aula 1
Livro do 1° Semeste
Aula de Apresentação
Plano de ensino