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by ADRIANA N CARNEIRO 1 year ago

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Linha cronológica

A educação não-formal ganhou destaque ao longo dos anos, especialmente a partir de eventos e legislações significativas. Em 1990, uma conferência mundial na Tailândia destacou a importância da educação para todos, reconhecendo o papel das ONGs em programas educativos.

Linha cronológica

Linha cronológica

2017/2018

Contribuições da Educação não formal para a reflexão da diversidade cultural, identidade e questões regionais. A cultura tem um impacto interminável no desenvolvimento da personalidade de um sujeito, assim o tipo de educação depende da natureza da cultura de uma sociedade.

2006

. As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia e Licenciatura, de 2006, também assinala a importância e a necessidade de formar educadores para atuarem também nos espaços não escolares.

2003

O termo Educação não-formal foi incorporado ao Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos.

1996

A Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDB, de 1996, abriu caminho institucional aos processos educativos que ocorrem em espaços não formais ao definir a educação como aquela que abrange “processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais (Art. 1º, LDB, 1996).

A partir da décado de 90

A educação não-formal adquiriu maior expressão, fazendo-se presente na economia, na área trabalhista e na sociedade em geral, quando se passaram a estimular os processos de aprendizagem em grupos e a dar-se amplo destaque aos valores culturais que articulam as ações dos indivíduos.

09/03/1990

Na Tailândia, foi realizada uma Conferência Mundial sobre educação para todos, dando origem a dois documentos denominados “Declaração mundial sobre educação para todos e plano de ação para satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem” onde as experiências das ONGs em programas de educação foram consideravelmente delineadas como possibilidade efetiva de trabalho na área educacional. É possível concluir que, partindo deste documento, a educação-formal começa a ser formalizada como campo pertencente ao setor educacional. Parece ser este o momento do nascimento, não da ação da educação-não formal, como área conceitual.

Até os anos 80

A educação não-formal era um campo com menos importância no Brasil, tanto para as políticas organizacionais quanto aos educadores.

Final da década de sessenta

A educação não-formal está sendo difundida, mas não se restringindo somente aos processos de ensino-aprendizagem nas escolas formais, tem o seu foco em oficinas artesanais, culturais, esportivas e recreativas.
Evento
Fatores considerados importantes para o surgimento da educação não-formal: as mudanças ocorridas nas estruturas familiares de classe alta, mudanças que resultaram devido às modificações nas próprias relações de trabalho, o fato das crianças e jovens na atualidade não terem espaço seguro para desenvolverem a socialização no mundo moderno e a reorganização da estrutura familiar conforme as necessidades de espaço, trabalho e localidade, a preocupação de deixar os filhos, sendo que os pais, por opção ou por necessidade, são direcionados para o campo profissional.
Surgem discussões pedagógicas, vários estudos sobre a crise na educação, as críticas radicais a instituição escolar, a formulação de novos conceitos e seus paradigmas. Assim esta crise é sentida na escola e acaba por favorecer o surgimento do campo teórico da educação não-formal.