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av Dorival Pacheco 3 år siden

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Impacto davacinação e o papeldo farmacêutico

O texto aborda a importância da vacinação e o papel crucial dos farmacêuticos nesse processo, destacando a segurança ocupacional e as medidas de segurança pós-exposição a riscos biológicos, como HIV e hepatites.

Impacto davacinação e o papeldo farmacêutico

Impacto da vacinação e o papel do farmacêutico

Como org. Campanha de Vacição com o modelo de parc. Público/Privado

DIA DA VACINAÇÃO
Identificar a farmácia de forma adequada para que a população saiba qual vacina está sendo disponibilizada e qual grupo está sendo vacinado. • A distribuição prévia de senhas pode ajudar a não formar aglomeração dentro do estabelecimento, assim como proporcionar maior comodidade ao público-alvo. • Aproveitar o momento da vacinação para realizar educação em saúde, orientando as pessoas sobre as informações técnicas relacionadas à vacina que está sendo aplicada, como reações adversas mais comuns e informações sobre o esquema vacinal.
TERMO DE COOPERAÇÃO
Definição do quantitativo de insumos que serão repassados para a farmácia. • Obrigação das partes em relação ao descarte dos resíduos gerados na Campanha de Vacinação. • Definição sobre a responsabilidade do uso e da aquisição de EPIs. • Definição sobre os grupos prioritários a serem imunizados e como será feita a comprovação das doses aplicadas. • Lançamento no sistema oficial do quantitativo de doses aplicadas. • Definição de como serão realizadas as notificações dos Eventos Adversos Pós-Vacinal.
COMO FAZER
A farmácia precisa estar legalmente habilitada nos termos da legislação vigente para o serviço de vacinação, ou seja, ter autorizado este serviço no alvará sanitário. • O farmacêutico deve formalizar, por meio de um ofício dirigido à secretaria de saúde do município, a intenção da farmácia em participar da Campanha de Vacinação do SUS. • Uma reunião presencial entre os farmacêuticos da farmácia privada e os representantes do poder público pode ser importante para o estreitamento dos laços e o delineamento da parceria. • Assinatura de um termo de cooperação entre as partes, que estabeleça as regras e condições da parceria proposta.

Ações educativas e de combate a fake news

Educação em saúde
Divulgação de informação pelas mídias (palestras, lives, podcast, redes sociais, WhatsApp, Facebook, entre outros) - Orientação farmacêutica no momento da vacinação e pós vacinal - Participação em mesas redondas, fóruns de discussão - Elaboração de materiais educativos diversos (folders, cartilhas, manuais, livros) - Campanhas de conscientização que podem ser realizadas nas farmácias
Serviço que compreende diferentes estratégias educativas, as quais integram os saberes popular e científico, de modo a contribuir para aumentar conhecimentos, desenvolver habilidades e atitudes sobre os problemas de saúde e seus tratamentos. CFF, 2016.
Estratégias de combate
Introduzir legislação que garanta que usuários de redes sociais recebam correções
Transparência nas esferas governamentais
Mais, melhor e mais rápida verificação de fatos
Desenvolver campanhas focadas em redes sociais
Incrementar esforços de comunicação para grupos mais vulneráveis à desinformação
Rever as estratégias de comunicação
Antivacinação
Informações incorretas

Mídia tradicional, redes sociais e WhatsApp X Ministério da Saúde e médicos

A crença de que as vacinas obrigatórias são um plano secreto e maligno da "Nova Ordem Mundial" para dominar a sociedade 2. Relação entre vacinas e autismo 3. Alegações de que metais nocivos, como mercúrio, estão presentes em vacinas em alta dosagem 4. Argumentos de que as vacinas prejudicam o corpo, enquanto terapias e produtos naturais seriam a verdadeira maneira de prevenir doenças

• “não achei a vacina necessária” (31%) • “medo de ter efeitos colaterais graves após tomar uma vacina” (24%) • “medo de contrair a doença que estava tentando prevenir com a vacina” (18%) • “por causa das notícias, histórias ou alertas que li online” (9%) • “por causa dos alertas, notícias e histórias de líderes religiosos” (4%)
Coberturas vacinais
Desinformação antivacinas
As coberturas vacinais são inferiores aos números desejados

Segurança ocupacional e GRSS

GRSS
Medidas em caso de derramamento de vacina

1. Alertar os outros profissionais do estabelecimento 2. Se o profissional entrou em contato com a vacina, enxaguar imediatamente a área exposta com água e sabão 3. Se houve contaminação da roupa ou de algum EPI, ele deve ser retirado e descartado junto aos resíduos do grupo A 4. Calçando luvas, deve-se remover os pedaços de vidro, utilizando pinça ou pá, e descartá-los na caixa coletora de material perfurocortante 5. Cobrir o material derramado com papel-toalha e deixar absorver por 20 minutos 6. Remover os papéis e descartá-los junto aos resíduos do grupo A 7. Limpar o ambiente com desinfetante adequado para inativar os agentes presentes na vacina

Etapas do Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (GRSS)

Segregação Acondicionamento, Identificação Armazenamento temporário, Armazenamento externo Tratamento Disposição final

Segundo a RDC/Anvisa nº 222

“Resíduos resultantes de atividades de vacinação com microrganismos vivos, atenuados ou inativados incluindo embalagens de vacinas vencidas, com conteúdo inutilizado ou com restos do produto, e seringas, quando desconectadas da agulha, devem ser tratados antes da disposição final ambientalmente adequada”. • “As agulhas e o conjunto seringa-agulha utilizados na aplicação de vacinas, quando não desconectadas, devem atender às regras de manejo dos resíduos perfurocortantes”.

Em caso de dúvida sobre a classificação de um resíduo, deve-se levar em consideração a periculosidade dos grupos. Sempre classificar o resíduo no grupo mais perigoso. • No serviço de vacinação, os resíduos gerados pertencem aos grupos A (subgrupo A1), grupo D e grupo E.
A elaboração do Plano de GRSS de um estabelecimento de saúde deve seguir o preconizado na RDC/Anvisa nº 222, Resolução/CONAMA nº 358 e às legislações do estado e do município
Segurança ocupacional
Sequência de medidas pós-exposição de risco
Medidas pós-exposição de risco ao HIV e hepatites
EPI
São recomendados
Recomendações fundamentais
Exposição acidental a material biológico potencialmente contaminado

Requisitos técnicos e legislação aplicada a vacinação

RDC 197 Anvisa, dez 2017
São atribuições do farmacêu7co apto

Elaborar Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) relacionado à prestação do serviço de vacinação

Utilizar, preferencialmente, um sistema informatizado como o REGISTRE do Conselho Federal de Farmácia ou outro que venha a substituí-lo

– Enviar à Secretaria Municipal de Saúde, mensalmente, as doses administradas segundo modelos padronizados no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SIPNI) ou outro que venha a subsZtuí-lo

– Registrar as informações referentes às vacinas aplicadas no cartão de vacinação do paciente/usuário, no sistema de informação definido pelo Ministério da Saúde e no prontuário individual do paciente/usuário

- Fornecer ao paciente/usuário a declaração do serviço

No

Elaborar Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) relacionados à prestação do serviço de vacinação.

Vacinação em residências

Pode ser feita em situações excepcionais, em que a pessoa esteja impossibilitada de acesso a serviço de saúde

Vacinação extramuros

Vacinação extramuros versus campanha de vacinação pública

Campanha Vacinação Pública • Faz parte de estratégia de órgãos públicos • Vacinar determinado número de pessoas em curto espaço de tempo • Objetiva o controle de determinada doença

Extramuros de serviços privados • Atividade vinculada a serviço de vacinação licenciado • Fora do estabelecimento • Destinada uma população específica em ambiente determinado (p ex escolas, empresas) • De forma esporádica (sazonalidade ou programa de saúde ocupacional) • Temporária (curta duração)

O farmacêu?co deverá comunicar o referido serviço ao CRF de sua jurisdição, informando data, período de realização e local

Segundo a RDC 197, vacinação Extramuros de Serviços Privados é “a?vidade vinculada a um serviço de vacinação licenciado, que ocorre de forma esporádica, isto é, através de sazonalidade ou programa de saúde ocupacional, pra?cada fora do estabelecimento, des?nada a uma população específica em um ambiente determinado e autorizada pelos órgãos sanitários competentes das secretarias estaduais ou municipais de saúde”

Vacinas constantes no calendário oficial de vacinação

Para imunobiológicos especiais oferecidos nos CRIEs é necessário prescrição médica e relatório clínico.

Exigência de prescrição para não constantes ocorria na Portaria 01/2000 Funasa/Anvisa.

Manuais Rede de Frio, 2017 e 2014
Instalações físicas [...] de acordo com RDC 50/2002
Resolução 654,

Farmacêutico apto

Curso de formação complementar

Mínimo de 12 meses de experiência de atuação em serviços de vacinação

Confirmação ao CRF

FarmacêuNco: apresentar os documentos comprobatórios que atestem sua experiência

Responsabilidade Técnica
A RDC 197 não obriga presença enquanto o estabelecimento funcionar mas outras normas, que disciplinarem o tema, devem ser cumpridas (Nota técnica Anvisa, 01/2018)
A habilitação é dada pelos conselhos profissionais ou por lei (Nota técnica Anvisa, 01/2018)
CNES
Capacitação periódica obrigatória para os profissionais envolvidos nos diferentes processos de vacinação - Manter registros
Dispõe sobre os requisitos mínimos para o funcionamento dos serviços de vacinação humana
Outras ações do CFF
• Participação de audiências públicas (Anvisa/Câmara dos Deputados)
Divulgado experiências de farmacêuZcos na área de vacinação
• Curso Cuidado farmacêuZco (módulo vacinação)
Adaptação de livro da Ordem dos farmacêuZcos de Portugal
Marcos do processo histórico
2020 RDC nº 430/Anvisa
2020 Portaria nº 1.645/GM /MS
2020 PORTARIA SAES/MS nº 844 código 03.01.05.011-2, referente ao procedimento administração de imunoderivados (oral e/ou parenteral) CBO farmacêutico
Nota Técnica Anvisa GRECSGGTES nº 01/ Portaria Anvisa Funasa 01/2000 REVOGADA em 2018

2018 Declaração de Astana sobre Cuidados de Saúde Primários/OMS

2018 Resolução /CFF nº 654

2017 RDC/Anvisa nº 197
2014 a 2020 Legislações e notas técnicas municipais e estaduais (SC, PR, SP, DF, AM)
2014 Lei nº 13.021
2013 Resoluções/CFF nº 585 e 586
2013 Resolução/CFF nº 574 Revogada
2011 Diretrizes de Boas Práticas Farmacêuticas da FIP/OMS
2010 Carta de Itapema
2009 RDC/Anvisa nº 44
Revogada a 2000 Portaria Conjunta Anvisa/Funasa
1973 Lei nº 5.991

Experiências Exitosas em vacinação por famacêuticos

Inclusão dos farmacêuticos: RESULTADOS
57 farmácias parceiras aplicaram 155.056 DOSES • 22% das pessoas vacinadas na campanha de 2020 • Maior número de pessoas vacinadas em menor tempo • A distribuição de doses foi o limitador para maior agilidade na campanha • Ampliação da Cobertura Vacinal de idosos
Inclusão dos farmacêuticos: OBJETIVOS
Reduzir a exposição de idosos ao frequentar Unidades de Saúde • Ampliar os pontos da rede de vacinação de idosos além das Unidades de Saúde • Priorizar o atendimento dos casos sintomáticos nas Unidades de Saúde
Farmácia como ponto estratégico
Acessibilidade em horários alternativos de funcionamento • Permite a segregação de pacientes sintomáticos • Orientar e esclarecer dúvidas sobre a vacina recebida, as possíveis reações adversas e a importância de se administrar doses subsequentes • O contato próximo e regular entre os pacientes com doenças crônicas e as farmácias é uma oportunidade para que a vacinação seja incentivada
Inclusão dos farmacêuticos
Termo de colaboração entre prefeitura e farmácias parceiras • Farmácias responsáveis pela logística, administração, registro e destinação final dos resíduos em saúde • Cumprir com os requisitos sanitários necessários para a realização deste procedimento

Estratégias, benefícios e ações da vacinação

Ações de Vacinação Covid-19
PNI desde 1973
Brasil começa a vacinar em Jan/Fev de 2021
I´cicio 08/12/2020
Benefícios da vacina
Reduzir Nº de casos, hospitalizações , gastos com medicamentos, mortalidade e Erradicação da doença
Estratégias
1971 - Vírus atenuados de sarampo, caxumba e rubéola

Tríplice viral - MMR

outras vancinas

Roravirus

Hepatite B

BCG (Tuberculose meníngea e miliar)

Poliomielite 1980-2017

Inativado e Atenuado

Varíola 1796 - 1980