Impacto da
vacinação e o papel
do farmacêutico
Como org. Campanha de
Vacição com o modelo de
parc. Público/Privado
DIA DA VACINAÇÃO
Identificar a farmácia de forma adequada para que a população saiba qual vacina está
sendo disponibilizada e qual grupo está sendo vacinado.
• A distribuição prévia de senhas pode ajudar a não formar aglomeração dentro do
estabelecimento, assim como proporcionar maior comodidade ao público-alvo.
• Aproveitar o momento da vacinação para realizar educação em saúde, orientando as
pessoas sobre as informações técnicas relacionadas à vacina que está sendo aplicada,
como reações adversas mais comuns e informações sobre o esquema vacinal.
TERMO DE COOPERAÇÃO
Definição do quantitativo de insumos que serão repassados para a farmácia.
• Obrigação das partes em relação ao descarte dos resíduos gerados na
Campanha de Vacinação.
• Definição sobre a responsabilidade do uso e da aquisição de EPIs.
• Definição sobre os grupos prioritários a serem imunizados e como será feita a
comprovação das doses aplicadas.
• Lançamento no sistema oficial do quantitativo de doses aplicadas.
• Definição de como serão realizadas as notificações dos Eventos Adversos
Pós-Vacinal.
COMO FAZER
A farmácia precisa estar legalmente habilitada nos termos da legislação vigente para o
serviço de vacinação, ou seja, ter autorizado este serviço no alvará sanitário.
• O farmacêutico deve formalizar, por meio de um ofício dirigido à secretaria de saúde do
município, a intenção da farmácia em participar da Campanha de Vacinação do SUS.
• Uma reunião presencial entre os farmacêuticos da farmácia privada e os representantes
do poder público pode ser importante para o estreitamento dos laços e o delineamento
da parceria.
• Assinatura de um termo de cooperação entre as partes, que estabeleça as regras e
condições da parceria proposta.
Ações educativas e de
combate a fake news
Educação em saúde
Divulgação de informação pelas mídias
(palestras, lives, podcast, redes sociais,
WhatsApp, Facebook, entre outros)
- Orientação farmacêutica no momento da
vacinação e pós vacinal
- Participação em mesas redondas, fóruns de
discussão
- Elaboração de materiais educativos diversos
(folders, cartilhas, manuais, livros)
- Campanhas de conscientização que podem
ser realizadas nas farmácias
Serviço que compreende diferentes
estratégias educativas, as quais integram
os saberes popular e científico, de modo
a contribuir para aumentar
conhecimentos, desenvolver habilidades
e atitudes sobre os problemas de saúde
e seus tratamentos. CFF, 2016.
Estratégias de combate
Introduzir legislação que garanta que
usuários de redes sociais recebam
correções
Transparência nas esferas
governamentais
Mais, melhor e mais rápida
verificação de fatos
Desenvolver campanhas focadas
em redes sociais
Incrementar esforços de comunicação
para grupos mais vulneráveis à
desinformação
Rever as estratégias
de comunicação
Antivacinação
Informações incorretas
Mídia tradicional, redes sociais e WhatsApp X Ministério da Saúde e médicos
A crença de que as vacinas obrigatórias são um plano secreto e maligno da "Nova
Ordem Mundial" para dominar a sociedade
2. Relação entre vacinas e autismo
3. Alegações de que metais nocivos, como mercúrio, estão presentes em vacinas em
alta dosagem
4. Argumentos de que as vacinas prejudicam o corpo, enquanto terapias e produtos
naturais seriam a verdadeira maneira de prevenir doenças
• “não achei a vacina necessária” (31%)
• “medo de ter efeitos colaterais graves após tomar uma vacina” (24%)
• “medo de contrair a doença que estava tentando prevenir com a vacina” (18%)
• “por causa das notícias, histórias ou alertas que li online” (9%)
• “por causa dos alertas, notícias e histórias de líderes religiosos” (4%)
Coberturas vacinais
Desinformação antivacinas
As coberturas vacinais são inferiores aos números desejados
Segurança ocupacional e
GRSS
GRSS
Medidas em caso de
derramamento de vacina
1. Alertar os outros profissionais do estabelecimento
2. Se o profissional entrou em contato com a vacina, enxaguar imediatamente a área exposta
com água e sabão
3. Se houve contaminação da roupa ou de algum EPI, ele deve ser retirado e descartado junto
aos resíduos do grupo A
4. Calçando luvas, deve-se remover os pedaços de vidro, utilizando pinça ou pá, e descartá-los
na caixa coletora de material perfurocortante
5. Cobrir o material derramado com papel-toalha e deixar absorver por 20 minutos
6. Remover os papéis e descartá-los junto aos resíduos do grupo A
7. Limpar o ambiente com desinfetante adequado para inativar os agentes presentes na vacina
Etapas do Gerenciamento de Resíduos
de Serviços de Saúde (GRSS)
Segregação Acondicionamento, Identificação
Armazenamento temporário, Armazenamento externo Tratamento Disposição final
Segundo a RDC/Anvisa nº 222
“Resíduos resultantes de atividades de vacinação com microrganismos vivos,
atenuados ou inativados incluindo embalagens de vacinas vencidas, com
conteúdo inutilizado ou com restos do produto, e seringas, quando
desconectadas da agulha, devem ser tratados antes da disposição final
ambientalmente adequada”.
• “As agulhas e o conjunto seringa-agulha utilizados na aplicação de vacinas,
quando não desconectadas, devem atender às regras de manejo dos resíduos
perfurocortantes”.
Em caso de dúvida sobre a classificação de um resíduo, deve-se levar em
consideração a periculosidade dos grupos. Sempre classificar o resíduo no grupo
mais perigoso.
• No serviço de vacinação, os resíduos gerados pertencem aos grupos A
(subgrupo A1), grupo D e grupo E.
A elaboração do Plano de GRSS de um estabelecimento de saúde deve seguir o
preconizado na RDC/Anvisa nº 222, Resolução/CONAMA nº 358 e às legislações
do estado e do município
Segurança ocupacional
Sequência de medidas
pós-exposição de risco
Medidas pós-exposição de risco
ao HIV e hepatites
EPI
São recomendados
Recomendações fundamentais
Exposição acidental a material
biológico potencialmente contaminado
Requisitos técnicos e
legislação aplicada a
vacinação
RDC 197 Anvisa, dez 2017
São atribuições do farmacêu7co apto
Elaborar Plano de Gerenciamento de Resíduos de
Serviços de Saúde (PGRSS) relacionado à prestação do
serviço de vacinação
Utilizar, preferencialmente, um sistema informatizado
como o REGISTRE do Conselho Federal de Farmácia ou outro
que venha a substituí-lo
– Enviar à Secretaria Municipal de Saúde, mensalmente, as doses administradas
segundo modelos padronizados no Sistema de Informação do Programa Nacional de
Imunização (SIPNI) ou outro que venha a subsZtuí-lo
– Registrar as informações referentes às vacinas aplicadas no cartão de vacinação
do paciente/usuário, no sistema de informação definido pelo Ministério da Saúde e
no prontuário individual do paciente/usuário
- Fornecer ao paciente/usuário a declaração do serviço
No
Elaborar Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) relacionados à prestação
do serviço de vacinação.
Vacinação em residências
Pode ser feita em situações excepcionais, em que a pessoa esteja impossibilitada
de acesso a serviço de saúde
Vacinação extramuros
Vacinação extramuros versus campanha de
vacinação pública
Campanha Vacinação Pública
• Faz parte de estratégia de órgãos públicos
• Vacinar determinado número de pessoas em curto espaço de tempo
• Objetiva o controle de determinada doença
Extramuros de serviços privados
• Atividade vinculada a serviço de vacinação licenciado
• Fora do estabelecimento
• Destinada uma população específica em ambiente determinado (p ex escolas,
empresas)
• De forma esporádica (sazonalidade ou programa de saúde ocupacional)
• Temporária (curta duração)
O farmacêu?co deverá comunicar o referido serviço ao CRF
de sua jurisdição, informando data, período de realização e
local
Segundo a RDC 197, vacinação Extramuros de Serviços Privados
é “a?vidade vinculada a um serviço de vacinação licenciado,
que ocorre de forma esporádica, isto é, através de sazonalidade
ou programa de saúde ocupacional, pra?cada fora do
estabelecimento, des?nada a uma população específica em um
ambiente determinado e autorizada pelos órgãos sanitários
competentes das secretarias estaduais ou municipais de saúde”
Vacinas constantes no calendário oficial
de vacinação
Para imunobiológicos especiais oferecidos nos CRIEs é necessário prescrição
médica e relatório clínico.
Exigência de prescrição para não constantes ocorria na Portaria 01/2000
Funasa/Anvisa.
Manuais Rede de Frio, 2017 e 2014
Instalações físicas [...] de acordo com RDC 50/2002
Resolução 654,
Farmacêutico
apto
Curso de
formação
complementar
Mínimo de 12 meses de
experiência de atuação em
serviços de vacinação
Confirmação ao CRF
FarmacêuNco: apresentar os documentos
comprobatórios que atestem sua experiência
Responsabilidade Técnica
A RDC 197 não obriga presença enquanto o estabelecimento funcionar mas outras normas,
que disciplinarem o tema, devem ser cumpridas (Nota técnica Anvisa, 01/2018)
A habilitação é dada pelos conselhos profissionais ou por lei (Nota técnica Anvisa, 01/2018)
CNES
Capacitação periódica obrigatória para os profissionais envolvidos nos diferentes
processos de vacinação - Manter registros
Dispõe sobre os requisitos mínimos para o funcionamento dos serviços de vacinação
humana
Outras ações do CFF
• Participação de audiências públicas (Anvisa/Câmara dos Deputados)
Divulgado experiências de farmacêuZcos na área de vacinação
• Curso Cuidado farmacêuZco (módulo
vacinação)
Adaptação de livro da Ordem dos
farmacêuZcos de Portugal
Marcos do processo histórico
2020
RDC nº
430/Anvisa
2020
Portaria
nº
1.645/GM
/MS
2020
PORTARIA SAES/MS nº 844
código 03.01.05.011-2, referente ao
procedimento administração de
imunoderivados
(oral e/ou parenteral)
CBO farmacêutico
Nota Técnica
Anvisa GRECSGGTES nº 01/ Portaria Anvisa Funasa
01/2000 REVOGADA em 2018
2018
Declaração de
Astana sobre
Cuidados de
Saúde
Primários/OMS
2018
Resolução
/CFF
nº 654
2017
RDC/Anvisa
nº 197
2014 a 2020
Legislações e
notas técnicas
municipais e
estaduais (SC,
PR, SP, DF, AM)
2014
Lei nº
13.021
2013
Resoluções/CFF
nº 585 e 586
2013
Resolução/CFF
nº 574 Revogada
2011
Diretrizes de
Boas Práticas
Farmacêuticas
da FIP/OMS
2010
Carta de
Itapema
2009
RDC/Anvisa
nº 44
Revogada a 2000
Portaria Conjunta
Anvisa/Funasa
1973
Lei nº 5.991
Experiências Exitosas em
vacinação por famacêuticos
Inclusão dos farmacêuticos:
RESULTADOS
57 farmácias parceiras aplicaram 155.056 DOSES
• 22% das pessoas vacinadas na campanha de 2020
• Maior número de pessoas vacinadas em menor tempo
• A distribuição de doses foi o limitador para maior agilidade na campanha
• Ampliação da Cobertura Vacinal de idosos
Inclusão dos farmacêuticos:
OBJETIVOS
Reduzir a exposição de idosos ao frequentar Unidades de Saúde
• Ampliar os pontos da rede de vacinação de idosos além das Unidades de Saúde
• Priorizar o atendimento dos casos sintomáticos nas Unidades de Saúde
Farmácia como ponto estratégico
Acessibilidade em horários alternativos de funcionamento
• Permite a segregação de pacientes sintomáticos
• Orientar e esclarecer dúvidas sobre a vacina recebida, as possíveis reações
adversas e a importância de se administrar doses subsequentes
• O contato próximo e regular entre os pacientes com doenças crônicas e as
farmácias é uma oportunidade para que a vacinação seja incentivada
Inclusão dos farmacêuticos
Termo de colaboração entre prefeitura e farmácias parceiras
• Farmácias responsáveis pela logística, administração, registro e destinação final
dos resíduos em saúde
• Cumprir com os requisitos sanitários necessários para a realização deste
procedimento
Estratégias,
benefícios e ações
da vacinação
Ações de Vacinação Covid-19
PNI desde 1973
Brasil começa a vacinar em Jan/Fev de 2021
I´cicio 08/12/2020
Benefícios da vacina
Reduzir Nº de casos, hospitalizações , gastos com medicamentos, mortalidade e Erradicação da doença
Estratégias
1971 - Vírus atenuados de sarampo, caxumba e rubéola
Tríplice viral - MMR
outras vancinas
Roravirus
Hepatite B
BCG (Tuberculose meníngea e miliar)
Poliomielite 1980-2017
Inativado e Atenuado
Varíola 1796 - 1980