por Júlia Flor 2 anos atrás
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DESIGNAÇÃO: Anorexia nervosa atípica; Bulimia nervosa (de baixa frequência e/ou duração limitada); Transtorno de purgação; Síndrome do comer noturno.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Bulimia nervosa; Obesidade; Transtornos bipolar e depressivo; Transtorno da personalidade borderline.
FATORES DE RISCO E PROGNÓSTICO: Genéticos e fisiológicos. O transtorno de compulsão alimentar parece comum em famílias, o que pode refletir influências genéticas adicionais.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Anorexia nervosa, tipo compulsão alimentar purgativa; Transtorno de compulsão alimentar; Síndrome de Kleine-Levin; Transtorno depressivo maior, com aspectos atípicos; Transtorno da personalidade borderline.
FATORES DE RISCO E PROGNÓSTICO: Temperamentais. Preocupações com o peso, baixa autoestima, sintomas depressivos, transtorno de ansiedade social e transtorno de ansiedade excessiva da infância (DSM-III-R) estão associados a um risco maior de desenvolver bulimia nervosa. Ambientais. Observou-se que a internalização de um ideal corporal magro aumenta o risco de desenvolver preocupações com o peso, o que, por sua vez, aumenta o risco de desenvolver bulimia nervosa. Indivíduos que sofreram abuso sexual ou físico na infância têm um risco maior de desenvolver o transtorno. Genéticos e fisiológicos. Obesidade infantil e maturação puberal precoce aumentam o risco de bulimia nervosa. A transmissão familiar do transtorno pode estar presente, bem como vulnerabilidades genéticas para a perturbação. Modificadores do curso. A gravidade da comorbidade psiquiátrica prediz uma evolução mais desfavorável de bulimia nervosa no longo prazo.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Condições médicas (p. ex., doença gastrintestinal, hipertireoidismo, malignidades ocultas e síndrome da imunidade adquirida [SIDA]); Transtorno depressivo maior; Esquizofrenia; Transtornos por uso de substância; Transtorno de ansiedade social (fobia social), transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno dismórfico corporal; Bulimia nervosa; Transtorno alimentar restritivo/evitativo.
FATORES DE RISCO E PROGNÓSTICO: Temperamentais. Indivíduos que desenvolvem transtornos de ansiedade ou exibem traços obsessivos na infância estão em risco maior de desenvolver anorexia nervosa. Ambientais. A variabilidade histórica e transcultural na prevalência de anorexia nervosa corrobora sua associação com culturas e contextos que valorizam a magreza. Ocupações e trabalhos que incentivam a magreza, como modelo e atleta de elite, também estão associados a um risco maior. Genéticos e fisiológicos. Existe risco maior de anorexia e bulimia nervosas entre parentes biológicos de primeiro grau de indivíduos com o transtorno. Também foi observado risco maior de transtornos bipolares e depressivos entre parentes de primeiro grau de indivíduos com anorexia nervosa, em particular parentes daqueles com o tipo compulsão alimentar purgativa. As taxas de concordância para anorexia nervosa em gêmeos monozigóticos são significativamente mais altas do que as de gêmeos dizigóticos. Uma gama de anormalidades cerebrais foi descrita na anorexia nervosa usando tecnologias de imagem funcional (imagem por ressonância magnética funcional, tomografia por emissão de pósitrons). O grau em que esses achados refletem mudanças associadas a desnutrição versus anormalidades primárias associadas a esse transtorno não está claro.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Outras condições médicas (p. ex., doença gastrintestinal, alergias e intolerâncias alimentares, malignidades ocultas); Transtornos neurológicos/neuromusculares, estruturais ou congênitos específicos e condições associadas a dificuldade de alimentação; Transtorno de apego reativo; Transtorno do espectro autista; Fobia específica, transtorno de ansiedade social (fobia social) e outros transtornos de ansiedade; Anorexia nervosa; Transtorno obsessivo-compulsivo; Transtorno depressivo maior; Transtornos do espectro da esquizofrenia; Transtorno factício ou transtorno factício imposto a outro.
FATORES DE RISCO E PROGNÓSTICO: Temperamentais. Transtornos de ansiedade, transtorno do espectro autista, transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno de déficit de atenção/hiperatividade podem aumentar o risco de transtorno alimentar restritivo/evitativo ou de comportamento alimentar característico do transtorno. Ambientais. Fatores de risco ambientais para o transtorno alimentar restritivo/evitativo incluem ansiedade familiar. Taxas maiores de perturbações alimentares podem ocorrer em filhos de mães com transtornos alimentares. Genéticos e fisiológicos. História de condições gastrintestinais, doença de refluxo gastroesofágico, vômitos e uma gama de problemas médicos foram associados a comportamentos alimentares característicos do transtorno alimentar restritivo/evitativo.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Condições gastrintestinais; Anorexia nervosa e bulimia nervosa.
FATORES DE RISCO E PROGNÓSTICO: Ambientais. Problemas psicossociais como falta de estimulação, negligência, situações de vida estressantes e problemas na relação entre pais e filhos podem ser fatores predisponentes em lactentes e crianças pequenas.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Anorexia nervosa; Transtorno factício; Autolesão não suicida e comportamento de autolesão suicida nos transtornos da personalidade.
FATORES DE RISCO E PROGNÓSTICO: Ambientais. Negligência, falta de supervisão e atraso do desenvolvimento podem aumentar o risco para essa condição.