por Prof. Dionísio Espinosa 4 anos atrás
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Grupo de Teatro
Teatro Libertário é o método que fica de pano de fundo de nosso grupo, idealizado por Diego Monteiro é uma pesquisa que acumula mais de 10 anos de prática de experiência em teatro e nasce de uma inquietação, anti-autoritária sobre um fazer teatral elaborado de forma mais transversal, o menos hierarquizada e o mais singular e transversal possível, onde possa existir uma criação potente entre artistas criadores,
A esquizoanálise, a filosofia da diferença e da imanência, a pedagoga da autonomia de Paulo Freire, a Somaterapia de Roberto Freire o esquizodrama, se juntam nesse nesse fazer como dispositivos pedagógicos e estéticos de práticas para que os intérpretes se fortaleçam e se singularizem, o teatro libertário é um guarda chuva de práticas pedagógicas libertárias e também de uma ação libertária no mundo,
O teatro libertário é, um campo de força que atualiza ao máximo devires revolucionários moleculares através do teatro da arte e da filosofia e práticas micropolíticas libertárias, ele se fará presente em grupos de arte, teatro,
escolas públicas, trabalhadores, sindicatos, organizações, movimentos sociais, faremos sacudir os axiomas do capital e fazer circular as moléculas em devir revolucionário,
Nosso grupo, se junta a partir dessa perspectiva com o desejo comunal de fazer um bom teatro, que tenha qualidade estética e ética, que tenha potência que toque e desloque os envolvidos, os artistas envolvidos e os espectadores,
Quem somos?
Qual nossa missão?
Qual nossa visão?
Quais nossos valores?
Qual nosso desejo?
O quê nos move?
O quê nos toca?
O quê mobiliza a nossa potencia e desejo na imanencia?
Quem somos nós?
Qual nosso currículo?
Qual o nome do nosso grupo?
Que tal Cia Forte de Teatro
Ou Grupo Forte de Teatro
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(participação Laila)
SUGESTÕES DE ESTUDO DESSES LINKS QUE JÁ DESENVOLVI EM PROJETOS ANTERIORES
GRR (São Paulo)
1 - https://docs.google.com/document/d/1h0s0g2-jYV1KBiLCC4V-J0Jpclg2f--l8B0bu1HxAq4/edit?usp=sharing
2 - https://docs.google.com/document/d/1OfJoq-ynAmA1KXilKIqLjaJ4t4KNyd-Ab5GiuF9e15E/edit?usp=sharing
FDE/CONTATO (São Carlos)
1 - https://docs.google.com/document/d/1k7WnIWFIT1Ew0kjhdOoXbfvkYxl78O7tjAWOZYdpIR4/edit?usp=sharing
2 - https://docs.google.com/document/d/152g7A1tNycXlZViREJhaXLjpH2HVfPQky8NsS3km2lg/edit?usp=sharing
3 - https://docs.google.com/document/d/1GsuJXsEmRAcn41uaiIKYJSGX5_l06YTpoDFR789h8Yw/edit?usp=sharing
4 - https://docs.google.com/document/d/18Qip25ItU7aQ_UXz-XchhaGiqMJ6UuFIH61cmIRqdnE/edit?usp=sharing
5 - https://docs.google.com/document/d/146NOPVSDjK4VvJYijW1bFU9SwcDTOj7sYbsRN0umyOY/edit?usp=sharing
https://docs.google.com/document/d/1VcIT2mz-P1s0X8amgIY39iQFh0Mt1BCTH6i7l1QYUxo/edit?usp=sharing
SOBRE O MÉTODO DO TEATRO LIBERTÁRIO
O método teatro libertário, é um ajuntamento de práticas libertárias para fortalecer a singularidade do intérprete, nos interessa que cada intérprete encontre sua própria singularidade e força, e consiga atualizar suas potências e forças na cena e no mundo
Trabalharemos exercícios corporais, mentais e físicos que nos fortaleçam e nos alegrem na imanência, exercícios que nos tornem mais velozes e potentes para escapar das axiomatizações do capital,
https://docs.google.com/document/d/14TVdZAtzjinUbKA_kgw7jsfnZzK6wL0vj1NpPvxBEjM/edit?usp=sharing
Vídeos das reuniões:
https://drive.google.com/drive/folders/1XUlBlWO0a0IRoltq7JoYZFKeg6bCLWtw?usp=sharing
Nossos desejos, motivos, motivações, vontades
Tópicos de Abordagem- (Quais mensagens queremos deixar através dos espetáculos e quais temas reverberam no grupo)
(Reunião 29-06-2020)
Diego
Bom teatro, teatro de vanguarda, experimental.
Teatro bom, rigoroso, com qualidade, teatro do absurdo, Afirmar nossa singularidade, potência. Imediatismo, existencialismo, a contradição da existência humana. Questões: Estamos no lugar que devemos estar! ?
Urgência em exercer nossa potência, (torna-te quem tu és). A poesia está acontecendo o tempo todo, mas a gente perdeu a capacidade de sentir a vida potente, forte alegre, ampla, respirando. Materialidade.
Luci
Explorar as questões levantadas pelo Diego, futurismo, moralismo, sobrevivência, realismo fantástico, tecnologia, hi-tech, black mirror, sugestão de título “Vergonha na cara”.
Doni
Paixões humanas, Spinoza, van glória, ideia freudiana do narcisismo, prazeres que nos levam à paixão pelo poder, dinheiro, axiomas do capitalismo que modelam nosso modo de viver; a publicidade que impõe e altera nossos sentidos, pós verdade (fake news), campanhas políticas, medo e esperança, promessas que o capitalismo produz e o capitalismo só está vivo pelo marketing que a mídia produz. Questões: Qual impacto posso produzir nesse sentido nas pessoas com o espetáculo! ?
As pessoas vivem numa ilusão, vergonha na cara é uma questão ética, crise global da ética, paixões; como o capitalismo subverteu o significado do dinheiro. Mostrar que a vida é trágica diante do capitalismo.
Paty
Questão do que é belo ou não, certo e errado, mídia, ruptura, questão tribal, identidade, território, 3D, sensorial, mensagem subliminar, ecos(um final sem fim que gere vários ecos).
Laila
O que você quer com o espetáculo?
Quero inovar no teatro, fazer coisas que antes não foram feitas, como um desejo público; e, também, quero explorar o canto e atuação, além de participar de técnica e produção, como um desejo individual. Quero um espaço para desenvolver teatro e o que ele seria, o Teatro.
Mas, como o teatro também é livro, televisão, cinema e mídias digitais, esse teatro tem que ser translinguagem; para não se limitar em sua proposta (que eu acredito que deva ser levar o teatro para outros lugares, embora levando consigo o que é necessário, importante). Não importa o gênero, quer dizer, pode até rolar um drama musical, se for de jeito mais vanguarda do que os que já foram feitos, porque os feitos até hoje me agradam menos.
Acredito que boas referências são as do Teatro Helênico (dionisíaco), Teatro Épico Revolucionário (Bertolt Brecht), Teatro da Crueldade (Antonin Artaud), Teat(r)o Oficina (Zé Celso), Bob Wilson, Tadeusz Kantor (The Autonomous Theatre, 1963; Theatre Happening: The Theatre of Events, 1967; The Informal Theatre, 1969; The Zero Theatre, 1969; The Theatre of Death, 1975); e, também, em alguns movimentos literários e cinematográficos: surrealismo, impressionismo, expressionismo, barroco, minimalista, cubismo, dadaísmo, cinema novo, dogma 95, Maiakovski, Nelson Rodrigues, Pagu, Pessoa, Verger, Apollinaire, Nietzsche, Esopo, Homero, cantos e contos do Candomblé, João Antônio, Caio Fernando Abreu, Machado de Assis, Antoine Galland, Oswaldo de Camargo, etc. (com certeza deixei muita coisa de fora rs).
Também é possível buscar referências em ações diretas anarquistas e grupos de performance anarquistas como fica evidente no filme "Guerrilla de la comunicación (uno de cada diez dentistas recomiendan chicles con azúcar)"("Guerrilha de comunicação: um em cada dez dentistas recomenda chicletes com açúcar."
Com isso, acredito que algumas técnicas podem ser utilizadas para conferir às produções algumas dinâmicas de sketchs, multinarrativas simultâneas, interrupções, erros, falhas e improvisos; mas permitindo o clássico em algum momento. GRATILUZ :D
Quais temas? Pq?
Os temas devem ser temas de interesse público, mas não, necessariamente, a favor de tudo que o público quer. Porque assim se mantém uma relação política que prima pelas vidas e o senso crítico. Existem muitos teatros. Nem todos são "éticos" perante uma determinada época.
O que tem te tocado? Te atravessado?
A pele negra, o canto dos pássaros, a horta, os livros, os filmes, as pesquisas. O que me atravessa sou eu no mundo em percepção, apreensão e desejo do outro pleno. Me toca e me atravessa o amor e a violência, a arte, filosofia e a guerra. Me tocam e atravessam as palavras, os sons dos seres vivos que perambulam pela Terra e também as mensagens que vêm do cosmos. Estar vivo é ser atravessado. Se transborda ou não pode ser mais interessante. Pois no transbordamento está a efetuação do desejo.
O que você gostaria de abordar?
Pensamento, exploração, escolha, precariedade, terra arrasada, desterro, angústia, apocalípticas, pós-guerra, terras em reconstrução, pessoas que não têm nada a perder, destruídas, sementes e contrapor com coisas supérfluas e inúteis. Mais silêncio, menos movimento; um antiteatro, um antimodelo, roteiro que não tem fim, uma passagem de um lado para o outro (sombras em cena? Obs- Paty), tudo ao mesmo tempo, trabalhar como a gente pensa. Questões: O que é o pensar? Pensar é algo automático? Falar sobre o pensamento...
Exploração da terra, o ter, terra= símbolo feminino, certa costura entre elas, é uma questão de escolha, cenas que fossem de boicotes (arrastão, estratégias revolucionárias, explodir torre de cartão, hackear sinais de veículos de mídia), assassinos, hi-tech, drones. Mostrar o precário, uma falsa ideia de acesso, de participação, problemas de conexão, interrupção de conexões, bloqueio, raquear, precariedade e gambiarra, geladeira que fala com a personagem, aspirador que é robô, casa inteligente integrada com o google, impressora 3D que imprime comida, solucionar a fome mundial. Linha ética do Elfe FLT (frente de libertação da terra) (acordo ético-dando 0 à vida), Revolução (sangue, perseguição), comissão da verdade, apartheid, mapeamento, ponto final de encontro das famílias dos torturados com os torturadores, linhas de ética, assassinato, o que é de fato urgente, o que é de fato emergente.
https://saleshackers.com.br/blog/6-ferramentas-publicacao-em-redes-sociais/
(de outras Cias)
Potência do Ator
Filosofia e Teatro
Lista:
Instituto Internacional de Filosofia, Ciências e Artes
Instituto de Arte, Esquizoanálise e Micropolítica
https://docs.google.com/document/d/1WHStQ7Hr_trVC3tkvnYKuM8HLE12HqIXT04pMrlTXJo/edit?usp=sharing
https://docs.google.com/document/d/1WHStQ7Hr_trVC3tkvnYKuM8HLE12HqIXT04pMrlTXJo/edit?pli=1