por Josiane Cunha 5 anos atrás
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A sensibilidade é a capacidade do método em detectar quantidades pequenas do agente patogênico ou de seus produtos. A um nível populacional, a sensibilidade mede a capacidade de detecção de um número maior ou menor de indivíduos que são realmente positivos. Já a especificidade, trata da capacidade da técnica de identificar um determinado vírus e, simultaneamente, distinguí-lo de outros agentes, ainda que sejam semelhantes. A rapidez é de extrema relevância, já que o resultado determina as medidas a serem adotadas. A repetibilidade ou reprodutibilidade é quando há uma consistência dos resultados obtidos quando da repetição da execução do método. Ele determina a confiabilidade de qualquer teste diagnóstico.
O diagnóstico laboratorial de infecções virais possui aplicações amplas e abrangentes. A pesquisa clínica e epidemiológica de episódios de enfermidade em indivíduos ou em populações, na maioria das vezes, requer a complementação ou confirmação por técnicas laboratoriais. As variações na apresentação clínica das viroses, a ocorrência de síndromes distintas associadas com o mesmo agente patogênico ou, ainda, a fato de manifestações clínicas serem semelhantes, mas produzidas por distintos vírus, fazem dos testes laboratoriais importantes recursos auxiliares ao diagnóstico clínico. O monitoramento constante das zooonoses virais fornecem informações importantes sobre o potencial zoonótico dos vírus e também direciona a elaboração de vacinas e adoção de medidas profiláticas. A comercialização, acima de tudo, a internacional, de animais de interesse econômico geralmente requer a certificação de que esses animais não estejam infectados com vírus latentes ou infecções persistentes.