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por Amanda Lucindo 3 anos atrás

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Paralisia Facial

A paralisia facial periférica (PFP) é uma condição decorrente de lesões no sétimo nervo craniano, a qual pode ter várias causas, incluindo traumas, infecções, fatores metabólicos, tumores, entre outros.

Paralisia Facial

Conclusão: Os resultados indicaram que os grupos com paralisia facial, independentemente do tempo de início da doença, se diferenciaram significativamente do grupo de indivíduos saudáveis quanto à atividade muscular captada durante o repouso e no sorriso voluntário.

Procedimentos

Análise de dados

Confiabilidade

A fim de determinar o índice de concordância entre os examinadores e assim garantir maior fidedignidade das medidas.

Análise dos dados eletromiográficos

Análise do domínio temporal.
Nessa análise, a informação obtida descreve em que momento o evento ocorreu e qual a amplitude (indicador da magnitude da atividade muscular) de sua ocorrência.

Avaliação instrumental: eletromiografia de superfície

A avaliação eletromiográfica dos grupos musculares envolvidos no sorriso (risório e zigomático).

Avaliação da mímica facial

O protocolo avalia
O impacto da PFP na capacidade dos indivíduos em realizar movimentos faciais simétricos, atribuindo escores para cada uma das hemifaces.

Escalas de avaliação

Sunnybrook Grading System

Inclui a avaliação da musculatura facial em repouso, em movimentação voluntária e a observação de sincinesias.

Facial Nerve Grading System

Não permite a avaliação completa da musculatura facial ou a presença de contraturas ou sincinesias.

Sequelas

Contratura muscular

Ausência de linhas de expressão, estreitamento do olho, rima nasolabial pronunciada, filtro desviado para o lado acometido, elevação da comissura labial e asa do nariz.
Caracterizada por uma rigidez na hemiface comprometida.

Mais frequentes

São as sincinesias.
Caracterizadas por um movimento involuntário em associação a um movimento voluntário de grupos musculares distintos e independentes.

Ocorrem devido à recuperação de maneira supranumerária das fibras nervosas, com falhas na transmissão entre axônios ou hiperexcitabilidade nuclear.

Paralisia Facial

Periférica (PFP)

Exames objetivos para avaliação da PFP
Incluem o uso da eletroneuromiografia

Esse exame é altamente invasivo, doloroso, de aplicação limitada na prática clínica.

Permite avaliar o grau de degeneração do nervo para definição de prognóstico.

A PFP pode resultar em
Distúrbios físicos, psicológicos, sociais, estéticos e funcionais, por prejudicar a realização das expressões faciais (comunicação não verbal) e provocar alterações nas funções orofaciais.
A PFP do tipo idiopática é a mais frequente
É referida como a interrupção da infor- mação motora para a musculatura facial.
Decorre da lesão neuronal do 7° nervo craniano
Causas
Traumática, infecciosa, metabólica, tumoral, tóxica, congênita, otite média aguda ou crônica, entre outras.